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- 4788 - A discussão sobre modelos de inclusão de autistas na escola
Um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) e um decreto do governo do Estado de São Paulo levantaram polêmicas sobre a inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas escolas.
O Parecer 50/2023 do CNE prevê diretrizes para a inclusão de autistas com base em pesquisas ligadas à área da análise do comportamento, e recebeu críticas por impor uma abordagem médica na educação.
Já o decreto 68.415/2024 do governo de São Paulo, editado pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), autoriza que famílias providenciem seus próprios acompanhantes para entrar junto de alunos com deficiência nas escolas. As críticas em torno da medida afirmam que ela retira do Estado a responsabilidade de providenciar esses profissionais.
O Brasil tem hoje 634.875 estudantes diagnosticados com TEA nas escolas públicas e particulares, segundo dados do MEC. Mas o País ainda tem muito a melhorar na construção de uma educação verdadeiramente inclusiva.
No 'Estadão Notícias' de hoje, a repórter especial do Estadão, Renata Cafardo, explica os debates e divergências em torno das propostas do CNE e do governo paulista, e analisa o panorama da inclusão de alunos com deficiência no sistema educacional brasileiro.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Bárbara Rubira
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Fri, 19 Apr 2024 - 4787 - A deterioração da relação entre o Congresso e o STF
Em mais uma ação de enfrentamento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Senado aprovou na terça, 16, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que criminaliza o porte de drogas em qualquer quantidade. O projeto tem autoria do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que já levantou a possibilidade de pautas propostas relacionadas à Corte, como a de um mandato fixo para os magistrados.
O caso da PEC das drogas se soma a outros embates entre Congresso e Supremo, como o episódio do marco temporal da demarcação das terras indígenas. As tensões também foram acirradas nas últimas semanas com a briga entre o ministro Alexandre de Moraes e o empresário sul-africano Elon Musk, dono do X (antigo Twitter).
Na Câmara, o clima também é de embate: o presidente da Casa, Arthur Lira, avisou na terça-feira, 16, que vai abrir cinco Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), escalando ainda mais as tensões entre o Congresso e o Palácio do Planalto.
Como forma de conter a crise entre os Poderes, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, se reuniu com o Lira, nesta quarta-feira, 18, e participou da cerimônia de entrega do anteprojeto de reforma do Código Civil, no Senado, numa visita surpresa.O que explica a deterioração da relação entre Congresso e o Supremo? De que maneira a sucessão na presidência das duas Casas amplia a crise entre os Poderes? No 'Estadão Notícias' de hoje, analisamos o assunto numa entrevista com o cientista político e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Rodrigo Prando.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Thu, 18 Apr 2024 - 4786 - A revisão do governo para meta fiscal e seus impactos
Na segunda-feira, 15, o governo federal apresentou o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025. O plano tem algumas mudanças significativas em relação às metas para as contas públicas anunciadas no ano passado, quando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou o chamado arcabouço fiscal.
No projeto apresentado essa semana, as expectativas para o fechamento das contas públicas para os próximos anos tiveram de ser ajustadas. No ano passado, projetava-se um superávit de 0,5% do PIB em 2025. Agora, a meta é ficar em zero. A projeção para 2026 também teve de ser reduzida, de um superávit de 1% para 0,25% do PIB. Também foram apresentadas pela primeira vez as metas de 2027 e 2028: um superávit de 0,50% e 1%, respectivamente.
Haddad anunciou também o reajuste do salário mínimo para R$ 1.502 em 2025, uma alta de 6,37%, valor que está acima das projeções para a inflação. A LDO também projeta que a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) vai se estabilizar a partir de 2027 — no próximo mandato presidencial. Para isso, o governo aposta em um crescimento da economia nos próximos anos.
No episódio de hoje, conversamos sobre as metas anunciadas e o que elas indicam sobre o contexto econômico do País com a repórter de ‘Economia’ do Estadão, em Brasília, Bianca Lima.
Este episódio marca os 7 anos do ‘Estadão Notícias’. Desde 2017, o podcast, um dos pioneiros no formato no Brasil, traz aos ouvintes de segunda a sexta-feira análises sobre os principais temas do noticiário.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Bárbara Rubira
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Wed, 17 Apr 2024 - 4785 - O veto parcial de Lula à ‘saidinha’ e o que esperar do Congresso
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou parcialmente nesta quinta-feira, 11, o projeto que acaba com a saída temporária de presos, que havia sido aprovado pelo Congresso. O presidente derrubou o principal trecho do texto e manteve as “saidinhas” para que os detentos possam visitar familiares em datas comemorativas, com tornozeleira eletrônica. O artigo que proíbe a saída da prisão para condenados por crimes hediondos foi sancionado por Lula.
Lula também vetou o trecho que veda a “saidinha” dos presos para atividades de convívio social. Segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom), o petista não poderia cortar apenas a proibição de visitas a familiares. “O segundo item é ‘arrastado’ para o veto, uma vez que a Constituição proíbe veto parcial em um mesmo dispositivo”, informou.
A recomendação para o veto parcial foi feita pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, como mostrou o Estadão, para evitar maiores atritos com o Congresso, que aprovou o projeto com amplo apoio. O chefe da pasta teme uma rebelião de facções criminosas nos presídios caso acabe a “saidinha”, que é concedida desde 1984.
O texto que passou pelo crivo da Câmara e do Senado autoriza a saída dos presos de baixa periculosidade apenas para cursos profissionalizantes, de ensino médio ou superior. Ele proíbe, no entanto, que o benefício seja concedido para visitas à família ou mesmo para a participação dos detentos em atividades que ajudem no retorno ao convívio social.
O Congresso pode derrubar os vetos do petista caso a Câmara e o Senado convoquem, em até 30 dias, uma sessão para julgar a decisão presidencial. Para que a lei seja mantida como aprovada no Legislativo, é necessário o apoio de 257 deputados e 41 senadores. Até lá, o texto sancionado com vetos por Lula estará em vigor.
O senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, diz que o veto será derrubado pelo Congresso “com a maior facilidade”, a percepção é compartilhada entre outros partidos do Centrão. O senador Sérgio Moro (União-PR) também afirmou que trabalhará com os colegas para derrubar a proposta.
Afinal, os vetos de Lula em relação à “saidinha” de presos é positiva ou negativa em relação à segurança pública? Existe um real risco de rebeliões ou ataques de facções criminosas caso a “saidinha” seja proibida? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o advogado criminalista e professor de direito e processo penal, Leonardo Pantaleão.
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Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Tue, 16 Apr 2024 - 4784 - Morning Call: Atenção do mercado está voltada às tensões no Oriente Médio
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que o temor do agravamento do conflito na região leva os investidores a buscarem moedas mais fortes e outros ativos, como o ouro, que vem atingindo níveis recordes de preço. As principais criptomoedas do mercado desabaram logo após a notícia dos ataques do Irã a Israel.
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Mon, 15 Apr 2024 - 4783 - O ataque do Irã a Israel e o risco de um conflito amplo no Oriente Médio
Na noite de sábado, 13, mais de 300 drones e mísseis iranianos foram lançados em direção ao território israelense. Segundo o governo de Israel, 99% dos ataques foram frustrados pelo sistema de defesa antiaérea.
Uma possível reação do Irã já era esperada desde que um bombardeio israelense matou oficiais da Guarda Revolucionária iraniana em uma embaixada em Damasco, na Síria, em 1º de abril. Sete oficiais, incluindo três comandantes de alto escalão iranianos, foram mortos.
Agora, a tensão regional aumenta com o possível contra-ataque de Israel ao Irã. O país declarou que não vai retaliar imediatamente. Segundo o ministro do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, o revide só deve ocorrer "no momento que nos convier".
O presidente americano Joe Biden classificou o ataque como "descarado", e prometeu reunir os líderes do G7 para que seja coordenada uma "resposta diplomática unida". No domingo, 14, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, condenou os ataques, e afirmou que as ações iranianas criam o risco de uma "escalada regional incontrolável".
No Brasil, o Ministério das Relações Exteriores não condenou diretamente o Irã pelo ataque, mas afirmou em nota que acompanha o cenário “com grave preocupação”.
Após ataque do Irã contra Israel, qual é o risco de um conflito generalizado no Oriente Médio? De que maneira essa nova crise mexe com o governo de Benjamin Netanyahu? No episódio desta segunda-feira, conversamos sobre o tema com Fernando Brancoli, professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).O ‘Estadão Notícias’ está disponível noSpotify,Deezer,Apple Podcasts,Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Bárbara Rubira
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Mon, 15 Apr 2024 - 4782 - Tecnologia #320: #Start Eldorado: Aplicações de IoT expandem inovação nas cidades
Segundo o estudo da McKinsey "The Internet of Things: catching up to an accelerating opportunity", o valor econômico que a IoT pode atingir até 2030 é de mais de US$ 5,5 trilhões, globalmente, em todas as áreas de negócios. O Start Eldorado dessa semana traz o tema para o ambiente das cidades inteligentes, conversando sobre possibilidades e aplicações de IoT nas smart cities com Caio Castro, sócio-diretor do iCities, e Elias Reis, head de Cidades Inteligentes da NEC. Com apresentação de Daniel Gonzales, o Start vai ao ar às 21h na Eldorado FM 107,3, Alexa, site, apps e canais digitais, todas as quartas-feiras.
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Sat, 13 Apr 2024 - 4781 - A diferença entre a aprovação de Lula e os governadores de direita
Tarcísio de Freitas (Republicanos), Romeu Zema (Novo), Ratinho Júnior (PSD) e Ronaldo Caiado (União Brasil), os quatro governadores de direita que comandam as gestões de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás, respectivamente, ostentam índices de aprovação superiores aos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seus Estados.
Os quatro governadores são apontados como possíveis pré-candidatos à Presidência em 2026, em eventual disputa com o próprio Lula. Ronaldo Caiado, por exemplo, já colocou publicamente que pretende concorrer. Tarcísio de Freitas tem sinalizado a intenção de concorrer mais uma vez ao governo de São Paulo, já que é o único dos quatro ainda em primeiro mandato. Romeu Zema e Ratinho Júnior têm apontado ser cedo para falar do assunto.
De acordo com o levantamento da Genial/Quaest, a maior discrepância se dá em Goiás. Por lá, enquanto Ronaldo Caiado é aprovado por 86% dos eleitores, Lula registra aprovação de 49%.
Há também diferença expressiva no Paraná, onde a gestão de Ratinho Júnior tem 79% de aprovação e 17% desaprovação, enquanto Lula é aprovado por 44% e desaprovado por 54%.
A questão é que o petista e esses governadores estarão em lados opostos nas eleições municipais, principalmente em suas capitais. Em São Paulo, por exemplo, Lula vai apoiar o deputado federal Guilherme Boulos do Psol, enquanto Tarcísio vai de Ricardo Nunes, atual prefeito.
Afinal, o que explica a boa avaliação desses quatro governadores nos seus respectivos Estados? O governo Lula sofre maior resistência por causa da polarização? Como estes índices interferem na eleição municipal e na corrida para 2026? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político e diretor de projetos do Movimento Voto Consciente, Bruno Silva.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Fri, 12 Apr 2024 - 4780 - 'Cenários com Sonia Racy': as mudanças no comportamento do consumidor
Neste episódio da série 'Cenários', Sonia Racy recebe Stéphane Maquaire, CEO do Grupo Carrefour Brasil, passou por grandes transformações no último período com aquisições importantes e mudanças estratégicas. Na entrevista, ele fala sobre a perda de Abilio Diniz, segundo maior acionista mundial do grupo. Também aborda a gestão de uma organização com mais de 130 mil funcionários, transformação digital, e-commerce e inteligência artificial.
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Thu, 11 Apr 2024 - 4779 - Absolvido no TRE, Moro pode ter mandato cassado no TSE?
O julgamento do Tribunal Regional Eleitoral que rejeitou a cassação do mandato do senador Sérgio Moro (União-PR) acabou nesta terça-feira, 9, com a absolvição do senador por 5 votos a 2. Como cabe recurso na instância superior, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é quem dará a palavra final sobre o futuro político do ex-juiz da Operação Lava Jato.
Há um embate sobre o prosseguimento ou não do processo, pelo menos do lado do PL, um dos partidos que entrou com uma ação pedindo a cassação do mandato de Moro. O ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao diretório da sigla no Paraná para não recorrer ao TSE caso Moro fosse absolvido. O advogado do diretório estadual da sigla, entretanto, disse que “o processo segue até o final”.
O senador Sérgio Moro (União-PR) fez um pronunciamento depois que o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) formou maioria para livrá-lo da cassação, e afirmou que foi vítima de “oportunismo” e “retaliação” pela atuação na Operação Lava Jato.
Moro reconheceu ainda que há um “caminho pela frente”, em referência aos recursos que ainda devem ser julgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão de cúpula da Justiça Eleitoral, que tem o poder de reverter a decisão dos desembargadores do Paraná. Até uma decisão definitiva, ele fica no cargo.
Agora, se pelo menos uma das partes seguir com o recurso no TSE, será realizado um sorteio para definir o relator do processo na Corte. Em seguida, a Procuradoria-Geral Eleitoral emitirá um parecer sobre o caso.
Após essa etapa, as ações serão julgadas em Brasília pelos sete integrantes que fazem parte do TSE, sendo necessária maioria simples para cassar definitivamente o mandato de Moro ou arquivar o processo.
Afinal, qual deve ser o destino de Sergio Moro no TSE, com os entendimentos recentes da Corte? Existe uma espécie de revanchismo sobre o senador? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Alberto Rollo, advogado especialista em Direito Eleitoral e professor de Direito Eleitoral da Escola Paulista Direito (EPD). E ainda, o senador Sérgio Moro responde aos questionamentos do podcast.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Thu, 11 Apr 2024 - 4778 - Estamos atrasados? O potencial do Brasil com a economia verde
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou seu governo com promessas ambiciosas para a área ambiental: chegar ao desmatamento zero na Amazônia, fomentar a transição da economia rumo a um modelo sustentável, promover a reparação aos povos indígenas e dar início a uma “transição energética-ecológico para uma agropecuária e uma mineração sustentáveis”.
Um ano depois, a avaliação é de que houve avanços, como os planos para regulamentar o mercado de carbono e o hidrogênio verde. A retomada do Fundo Amazônia, o anúncio do Plano Safra com foco no desenvolvimento de um agronegócio com boas práticas ambientais e o posicionamento do País como um possível protagonista na economia verde foram pontos avaliados como positivos.
No governo de Jair Bolsonaro, o investimento em economia verde foi quase nulo. O ex-presidente chegou a anunciar um pacote verde, para conservar florestas, reduzir a emissão de gases e estimular a economia verde. Mas, no final de seu governo, Bolsonaro enxugou o orçamento para fiscalização ambiental, paralisou as multas do Ibama e ICMBio, e colocou militares em autarquias responsáveis pelo meio ambiente.
Essa transição energética dá ao País a chance de criar mais de 6 milhões de empregos e aumentar o PIB em US$ 100 bilhões. O Brasil já tem 48,5% de sua matriz energética ligada a fontes renováveis, como água e vento. A média no mundo é de 15%.
Segundo levantamento do Fórum Econômico Mundial, o Brasil hoje está no 14º lugar no ranking dos países que lideram a transição energética, uma lista encabeçada por Suécia, Dinamarca e Noruega.
Nesta semana, o Estadão iniciou uma série de reportagens sobre a economia verde no Brasil, contando histórias de iniciativas que pretendem colocar o País na dianteira da economia mundial.
No ‘Estadão Notícias’ de hoje, convidamos a repórter do Estadão e comentarista da Rádio Eldorado, Beatriz Bulla, que encabeça essa apuração ao lado da repórter Luciana Dyniewicz, para falar sobre o assunto.
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Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Wed, 10 Apr 2024 - 4777 - Duelo entre Musk e Moraes vai tirar PL das Fake News da geladeira?
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, incluiu o bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter) como investigado no inquérito das milícias digitais por “dolosa instrumentalização” da rede social. Também ordenou a abertura de um inquérito a parte sobre o empresário por suposta obstrução de Justiça “inclusive em organização criminosa e incitação ao crime”.
Em despacho, Moraes ainda determinou que o X se abstenha de “desobedecer qualquer ordem judicial já emanada” pela Justiça brasileira, inclusive reativar perfis cujo bloqueio foi determinado pelo Supremo ou pelo Tribunal Superior Eleitoral. Em caso de descumprimento, será aplicada uma multa diária de R$ 100 mil, por perfil, e os responsáveis legais pela empresa no Brasil podem acabar enquadrados por desobediência à ordem judicial.
No sábado (06), o bilionário Elon Musk, acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, de promover uma censura no Brasil e desafiou o magistrado, ameaçando descumprir ordens judiciais e revisar restrições impostas à plataforma.
Em sua conta pessoal, o empresário afirmou que a empresa está levantando todas as restrições determinadas por Moraes. Musk ameaçou rever restrições que foram impostas por decisões judiciais e disse que isso, provavelmente, vai fazer o X perder receitas e forçar a empresa a fechar o escritório no Brasil.
Enquanto bolsonaristas aproveitam o apoio de Musk para atacar o ministro Alexandre de Moraes, governistas têm usado a situação para ressuscitar o debate sobre o PL das Fake News. No ano passado, o PL 2630 chegou a ter data marcada para votação na Câmara dos Deputados, mas a pressão exercida pelas big techs impediu uma resolução.
Afinal, o que revela este embate entre Musk e Moraes? O caso mostra que há uma necessidade de voltar ao debate da regulamentação das redes? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a especialista em direito digital, Patrícia Peck.
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Tue, 09 Apr 2024 - 4776 - Morning Call: Ótima janela de oportunidade para investidores
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que há um cenário externo favorável, com a expectativa de cortes de juros pelo Fed, além da continuidade do ciclo de queda da Selic, que devem contribuir para uma performance positiva adiante da bolsa brasileira. Em paralelo, as previsões para o crescimento do PIB tem aumentado sucessivamente.
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Mon, 08 Apr 2024 - 4775 - O oportunismo do STF e do Congresso na disputa pelo alcance do foro
O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou discussão sobre o foro privilegiado para avaliar o alcance da prerrogativa para deputados, senadores, ministros e outras autoridades que cometerem crimes usando sua função, ainda que eles tenham saído do cargo.
O relator da ação na Corte, ministro Gilmar Mendes, sustentou que, no fim do mandato, o investigado só perde o foro se os crimes tiverem sido praticados antes de a pessoa assumir o cargo ou não possuírem relação com o exercício da função. O placar está 5 a 0 à favor desse entendimento.
Se o STF ampliar o alcance do foro privilegiado, um dos atingidos será Jair Bolsonaro. Com a saída da presidência, ele perdeu automaticamente o direito à prerrogativa. Com a mudança, os processos contra o ex-presidente que tramitam em instâncias inferiores serão julgados no STF.
Por causa disso, parlamentares que apoiam Jair Bolsonaro fazem pressão para que uma PEC, que está parada na Câmara dos Deputados desde 2018, seja colocada em discussão. Segundo a proposta, a prerrogativa seria restrita a cinco cargos: presidente e vice-presidente da República, presidentes do Senado e da Câmara e presidente do STF.
Para avançar, a PEC precisa passar pelo colegiado especial e ser avalizada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Após essa etapa, ela deve ser pautada pelo presidente da Casa, Arthur Lira, e aprovada por 308 dos 513 deputados em dois turnos.
Afinal, o entendimento sobre o foro deve ficar imune às recentes investidas do Supremo e do Congresso? Ao mudar a jurisprudência, o STF coloca em xeque a já combalida credibilidade do Poder Judiciário? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o procurador de Justiça no Ministério Público de São Paulo, doutor em Direito pela USP e presidente do Instituto 'Não Aceito Corrupção', Roberto Livianu.
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Mon, 08 Apr 2024 - 4774 - Tecnologia #319: #Start Eldorado: Como está funcionando o Open Finance
Em pauta no Start Eldorado os desafios do open finance - o cenário atual e como a tecnologia vem ajudando a superar as barreiras e impulsionar a plataforma, três anos depois da implementação, além das novas possibilidades de negócios daqui para frente. Como as instituições avaliam o sistema depois de sua entrada em funcionamento, os ganhos e eventuais pontos de atenção, na conversa com Márcio Alexandre, superintendente de Arquitetura de TI do Sicoob, membro do Conselho Deliberativo do Open Finance no Banco Central do Brasil e titular da Comissão Executiva de Segurança Cibernética da Febraban, e com Danillo Branco, CEO da Finansystech. Com apresentação de Daniel Gonzales, o Start vai ao ar às 21h na Eldorado FM 107,3, Alexa, site, apps e canais digitais, todas as quartas-feiras.
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Sat, 06 Apr 2024 - 4773 - Os 6 meses da guerra Israel x Hamas e a pressão pela queda de Netanyahu
A guerra entre Israel e Hamas completa 6 meses, neste domingo (07), com críticas de aliados sobre as últimas ações dos israelenses. Na segunda-feira (01), aviões militares de Israel atingiram o consulado do Irã em Damasco, na Síria. O presidente Ebrahim Raisi afirmou que o ataque de Israel "não ficará sem resposta".
Ainda na segunda-feira, sete colaboradores da ONG americana World Central Kitchen, que distribui alimentos na Faixa de Gaza, morreram em um bombardeio israelense na segunda-feira na região. O ataque gerou uma série de repúdios pelo mundo.
A data fica marcada também pelas críticas feitas pelo principal aliado de Israel, os Estados Unidos, sobre a pretensão dos israelenses em fazer uma grande operação em Rafah, na Faixa de Gaza. O presidente Joe Biden pediu ao país que evite um ataque na região, que conta com um grande número de civis.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, vem sofrendo uma forte pressão dentro do país. Dezenas de milhares de pessoas se reuniram em frente ao Parlamento de Jerusalém no último dia 31, na maior manifestação contra o governo. Os manifestantes pedem ao governo para que entre em um acordo com o Hamas para libertar os reféns detidos em Gaza, e que realize eleições antecipadas.
Autoridades de saúde palestinas, controladas pelo Hamas, dizem que mais de 32 mil pessoas foram mortas desde o dia 7 de outubro. Israel disse que além das mil e 200 pessoas mortas no primeiro ataque do Hamas, cerca de 600 soldados também perderam a vida no conflito.
Afinal, esse é o momento mais delicado para Israel no conflito com o Hamas? A permanência de Benjamin Netanyahu no poder está em risco? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Luiz Raatz, sub-editor de ‘Internacional’ do Estadão.
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Fri, 05 Apr 2024 - 4772 - Malvinas vai servir de ‘cortina de fumaça’ para Javier Milei?
O presidente da Argentina, Javier Milei, voltou a falar em uma “reivindicação inabalável” de soberania sobre as Ilhas Malvinas e apelou aos argentinos para que se reconciliem com as Forças Armadas que, em 1982, durante a ditadura, declararam guerra ao Reino Unido pelo controle do arquipélago. A fala, no dia em que foram homenageados os mortos da guerra, marca uma mudança de tom do discurso oficial argentino.
Em 2 de abril de 1982, a Argentina - então sob sua última ditadura militar - tomou as ilhas através de um desembarque anfíbio, que não causou vítimas inimigas ou civis, capturando e deportando a guarnição britânica. Após dois meses de intensos combates terrestres, marítimos e aéreos, a Argentina assinou a rendição em 14 de junho do mesmo ano. A guerra deixou um total de 649 argentinos, 255 britânicos e três civis mortos.
Tema caro aos argentinos, Milei citou poucas vezes a questão Malvinas desde que se tornou presidente. A reivindicação foi palco de batalhas com seu adversário, Sergio Massa, durante a campanha presidencial do ano passado. O peronista chegou a utilizar imagens de Margareth Thatcher geradas por Inteligência Artificial para acusar Milei de admirar “inimigos”.
A recuperação da ilha sempre foi usada como uma cortina de fumaça para problemas na Argentina. No período militar, a tentativa foi de arrefecer as acusações de tortura, mortes, e a crise social instalada.
Milei também tem enfrentado vários problemas neste início de governo. Um dos exemplos é a governabilidade dificultada pela guerra aberta com as províncias. Isso porque, na política argentina, os governadores têm grande influência sobre os partidos e, consequentemente, sobre os votos dos deputados. A briga por recursos escalou no mês passado, quando governadores ameaçaram cortar o fornecimento de petróleo e gás para Buenos Aires.
Afinal, Milei quer usar as Malvinas como “cortina de fumaça” para os problemas enfrentados neste início de governo? A Argentina teria condições de se aventurar em uma guerra pela ilha? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Roberto Uebel, professor de Relações Internacionais da ESPM e de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Thu, 04 Apr 2024 - 4771 - A ameaça do governo federal de tirar a concessão da Enel
Após os sucessivos problemas na distribuição de energia por parte da Enel, principalmente, em São Paulo, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta segunda-feira, 1º, que está determinando à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) um processo disciplinar contra a distribuidora paulista, para analisar as transgressões reiteradas realizadas pela concessionária na prestação de serviço de fornecimento da concessionária à população.
O ministro salientou que esse processo pode levar a processo de caducidade (perda) da concessão - o que poderia resultar numa nova licitação ou até na reestatização do serviço.
Os mais recentes problemas ocorreram na região central da capital paulista no mês de março. Foram pelo menos quatro apagões consecutivos, que atingiram diversos bairros entre os dias 18 e 21, fechando lojas e restaurantes e provocando grandes perdas. Para minimizar o problema, a Enel espalhou geradores pela região, mas que não eram suficientes.
Além da capital paulista, a Enel é responsável pela distribuição em outros 24 municípios do Estado. A distribuidora também atua em cidades do Rio de Janeiro e do Ceará, onde enfrenta reclamações.
A Enel SP está na posição de número 19 no ranking do Indicador de Desempenho Global de Continuidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), entre 29 concessionárias de grande porte avaliadas. A empresa disse, em nota, que fez melhorias em todos os estados onde atuou.
A distribuidora chegou a São Paulo em 2018, quando adquiriu 73% das ações da estatal Eletropaulo. Hoje, ela possui a empresa na sua totalidade. Durante esses seis anos, a Enel São Paulo foi multada em mais de 700 milhões de reais por punições administrativas e compensações financeiras aos consumidores por falhas no serviço durante esse período.
Afinal, a solução passa por rever as concessões? Há um risco do governo petista querer reestatizar o serviço de energia? Como fica o consumidor nesta história? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Cláudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Wed, 03 Apr 2024 - 4770 - Mudança de tom de Lula sobre Venezuela é ‘para inglês ver’?
O governo brasileiro mudou o tom em relação às eleições venezuelanas e ao ditador do país, Nicolás Maduro. Na semana passada, pela primeira vez, Lula criticou abertamente seu aliado. Ao falar sobre o impedimento da líder opositora, Corina Yoris, de se inscrever no pleito, o petista disse que a situação era “grave”.
De acordo com a “Coluna do Estadão”, auxiliares palacianos manifestaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma profunda irritação com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, após o caso. A avaliação no governo é que o líder venezuelano quebrou o acordo com o Brasil de que promoveria uma disputa eleitoral limpa.
Um interlocutor de Lula lembrou que a defesa da ditadura venezuelana teve peso na perda de popularidade do presidente, indicada em ao menos três pesquisas. Para essa fonte, não há mais espaço nem político nem diplomático para relativizar os “abusos” de Maduro.
Lula tem um histórico de relativizações acerca da ditadura venezuelana. No início de março, questionado sobre o veto à participação de María Corina na disputa eleitoral, o presidente comparou o episódio à proibição imposta a ele de ser candidato à Presidência em 2018. “Eu fui impedido de concorrer às eleições de 2018. Ao invés de ficar chorando, eu indiquei um outro candidato e disputou as eleições”, afirmou à época.
A mudança de postura ocorreu após o governo federal divulgar uma nota criticando o desenrolar do registro de candidaturas e o impedimento da substituta de María Corina Machado, vencedora de primárias que fora declarada inelegível. Caracas reagiu e acusou o Itamaraty de intromissão e de agir sob influência dos Estados Unidos, mas poupou Lula.
Afinal, qual deve ser a postura de Lula daqui para frente com as ingerências do chavismo nas eleições venezuelanas? A estratégia é salvar a sua imagem e abandonar o “companheiro” Maduro? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o colunista do Estadão e da Rádio Eldorado, Diogo Schelp.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Tue, 02 Apr 2024 - 4769 - Morning Call: O balanço do primeiro semestre de 2024
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que, nos primeiro três meses do ano, o Ibovespa caiu 4,53%, sendo que janeiro foi o mais negativo, fevereiro teve leve alta e março reforçou a baixa deste ano. Muita dessa frustração é reflexo da demora em cair os juros nos EUA.
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Mon, 01 Apr 2024 - 4768 - 60 anos depois: Por que é importante debater o golpe militar?
Neste domingo, 31 de março, foi lembrado os 60 anos em que os militares deram um Golpe de Estado e instalaram uma ditadura que durou 21 anos no Brasil. Recentemente, o tema voltou à tona quando apoiadores de Jair Bolsonaro, descontentes com a derrota de seu candidato, foram para frente dos quartéis pedir uma nova intervenção militar.
Na semana passada, o ex-comandante do Exército general Freire Gomes afirmou, em depoimento à Polícia Federal (PF), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou um documento que declarava estado de sítio no País, seguido por um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O documento ficou conhecido como “Minuta do Golpe”
O Ministério de Direitos Humanos planejava apresentar pedidos públicos de desculpas a vítimas da ditadura e realizar outras ações para lembrar a data. Esses atos, porém, foram vetados por Lula.
O presidente afirmou que não quer ficar “remoendo o passado” e que está mais preocupado com os atos golpistas de 8 de janeiro do ano passado do que com o golpe de 1964, que ainda é marcado por desaparecimentos não resolvidos e militares anistiados.
A postura de pacificação sobre a data tem provocado a revolta de aliados que veem certa benevolência de Lula. Sem citar o governo, o Grupo Prerrogativas divulgou nota dizendo que é "inadmissível" silenciar sobre o golpe de 1964.
Para conversar conosco sobre esse período da história no ‘Estadão Notícias’, e o momento atual em que se pediu intervenção militar no Brasil, vamos conversar com o historiador da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e autor de vários livros sobre o tema, como “O Golpe de 1964". Momentos Decisivos” e “Como eles agiam”, Carlos Fico.
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Apresentação: Gustavo Lopes
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Mon, 01 Apr 2024 - 4767 - Tecnologia #318: #Start Eldorado: tecnologia e olhar feminino para a excelência - 3
A evolução das operações empresariais sob o influente manto da tecnologia: desde a interligação global de parceiros até a integração intensiva de sistemas, a dança fluida entre inovação e execução no dia a dia dos negócios. No Start Eldorado, você acompanha a terceira parte de mais um evento da série "Conexões", gravado na Japan House, em São Paulo, que reuniu executivas de destaque no mercado - Lilian Quintal Hoffmann, diretora executiva de Tecnologia e Inovação da Beneficência Portuguesa de São Paulo; Renata Marques, CIO Latin America da Natura &Co; e Ariane Marzionna, diretora de Supply Chain da NEC para América Latina - que compartilharam suas experiências sobre os desafios iminentes que surgem com a crescente aplicação de novas tecnologias e inteligência artificial, delineando uma jornada rumo à excelência operacional. O programa vai ao ar às 21h na Rádio Eldorado FM (107,3 - SP), app, site, Alexa e canais digitais, com a apresentação de Daniel Gonzales.
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Sat, 30 Mar 2024 - 4766 - Os estímulos do governo para descarbonização da frota de veículos
Em meio à disputa entre as montadoras por maior acesso a subsídios no País, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, anunciaram as primeiras regras do Mover – Programa de Mobilidade Verde, lançado em dezembro pelo governo em substituição ao Rota 2030.
A indústria automobilística passa pelo dilema sobre qual tecnologia vai mover os carros brasileiros nos próximos anos. Se a híbrida flex, com foco no uso do etanol, combustível renovável usado há mais de 40 anos apenas no Brasil, ou a elétrica, que traz junto as discussões de reciclagem de baterias e necessidade de aumento de extração de matérias-primas, como lítio.
À frente do novo programa de estímulo à indústria automotiva, o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do Ministério da Indústria e Comércio (Mdic), Uallace Moreira, diz que o governo não tem preferência por investimentos em carros híbridos flex ou elétricos.
Neste ano, o governo reservou R$ 3,5 bilhões do Orçamento para oferecer na forma de renúncias tributárias à indústria automotiva, valor que até 2028 chegará a R$ 19,3 bilhões.
Os maiores produtores mundiais de veículos, como China, EUA e Europa, já se definiram pelos modelos elétricos, por falta de opções para atenderem às normas de descarbonização.
No Brasil, oitavo maior na lista de fabricantes, boa parte das montadoras tende para o híbrido flex, que usa um motor elétrico e outro a combustão, que pode ser abastecido com etanol ou gasolina.
Afinal, as medidas são suficientes para estimular a produção de carros pouco poluentes no País? O Brasil deveria investir mais em híbridos, por ser uma tecnologia nacional? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Milad Kalume Neto, diretor de Desenvolvimento de Negócios da JATO do Brasil.
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Thu, 28 Mar 2024 - 4765 - Os impactos políticos da estadia de Bolsonaro na embaixada da Hungria
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou pelo menos duas noites na Embaixada da Hungria após ser obrigado a entregar o passaporte à Justiça brasileira. A informação foi divulgada pelo jornal dos Estados Unidos The New York Times (NYT).
O jornal publicou imagens de vídeo e fotos indicando que Bolsonaro entrou na embaixada em Brasília no dia 12 de fevereiro e só saiu de lá dois dias depois. O NYT divulgou ainda fotos de satélite mostrando que o veículo usado pelo ex-presidente ficou estacionado na embaixada.
Em nota, a defesa do ex-presidente disse que ele passou dois dias hospedado no prédio, mas negou que a estadia se deu por busca de asilo político. Segundo os representantes do ex-presidente, a presença na embaixada se resumiu em “manter contatos com autoridades do país” e atualizar os representantes húngaros sobre o “cenário político das duas nações”.
Em 8 de fevereiro, quatro dias antes de Bolsonaro entrar na Embaixada da Hungria, Bolsonaro teve o passaporte apreendido após a deflagração da Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal (PF). O ex-presidente, ex-ministros, militares de alta patente e ex-assessores da Presidência são investigados por uma tentativa de golpe de Estado.
Se a Justiça expedisse um mandado de prisão preventiva contra Bolsonaro, com o presidente hospedado em uma embaixada internacional, a decisão judicial não poderia ser feita porque os consulados são considerados territórios invioláveis dos países de origem.
A Polícia Federal (PF) vai investigar se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou articular alguma manobra diplomática para evitar ser preso no inquérito do golpe. As suspeitas surgiram depois que Bolsonaro admitiu ter passado dois dias na embaixada da Hungria no Brasil, entre 12 e 14 de fevereiro, após ter sido obrigado a entregar os passaportes na investigação.
Afinal, quais são os impactos políticos dessa estadia provisória de Bolsonaro na embaixada da Hungria? A partir de agora, ele deve usar de outras estratégias para escapar de uma eventual prisão? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o coordenador de ‘Política’ do Estadão, em São Paulo, e colunista da Rádio Eldorado, Ricardo Correa.
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Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Wed, 27 Mar 2024 - 4764 - 'Cenários com Sonia Racy': Armínio Fraga analisa a economia brasileira e global em um contexto de guerra
Neste episódio da série 'Cenários', Sonia Racy recebe Armínio Fraga, um dos mais renomados economistas do País, ex-presidente do Banco Central, sócio-fundador da Gávea Investimentos, presidente dos conselhos do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps) e do Instituto de Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS). Ele faz uma análise da economia brasileira e global em um contexto de guerras.
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Tue, 26 Mar 2024 - 4763 - Nísia Trindade: aposta de Lula virou um problema para o governo?
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, foi um dos principais alvos de cobranças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última reunião ministerial. Até então bem avaliada dentro do governo por conseguir retomar com sucesso políticas importantes e que eram promessas de campanha do presidente, como o Mais Médicos, ela agora lida com sucessivos desgastes causados por falhas na condução das crises Yanomami e da dengue e pela pressão que sofre por sua falta de traquejo político.
Somam-se ao cenário trapalhadas internas que acabaram dando munição aos que cobiçam seu cargo, como foi o caso do episódio do final de fevereiro em que o ministério publicou uma nota técnica sobre regras para realização do aborto legal, que acabou sendo revogada por Nísia no dia seguinte após forte reação de parlamentares conservadores. No ano passado, uma apresentação com dança erótica em um evento da pasta já tinha gerado desconforto no governo, forte reação da oposição e muitas críticas nas redes sociais.
Engrossa o caldo de problemas para Nísia o apetite do Centrão pela pasta, que já vem sendo demonstrado desde o ano passado. A pressão vem tanto pelo fato de a Saúde ser o ministério com o terceiro maior orçamento da União (R$ 231 bilhões) quanto por reclamações de parlamentares de demora da gestão Nísia em liberar emendas. Lula tem dito que a ministra está firme no cargo e que tem a sua confiança, mas as crises recentes têm tensionado a situação, gerando críticas até dentro do PT.
A distância que a ministra mantém do Congresso é vista com maus olhos por parlamentares. Nísia tem sido insistentemente convidada para participar da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, que cuida de temas relacionados à saúde, mas não tem atendido aos pleitos. As negativas fazem com que a base do governo tema uma convocação da ministra, o que acirraria os ânimos entre Nísia e o parlamento.
Afinal, até quando Lula vai conseguir segurar a ministra no cargo? A pressão do Centrão tem influência na chamada de atenção do presidente? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a repórter especial de ‘Saúde’ do Estadão, Fabiana Cambricoli e com a repórter da sucursal em Brasília, Paula Ferreira.
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Tue, 26 Mar 2024 - 4762 - Morning Call: Política monetária em destaque no Brasil e no mundo
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que ao menos 15 autoridades monetárias, como dos Estados Unidos, Japão e Suíça, fizeram reuniões sobre juros nos últimos dias. No Brasil, o Copom reduziu a Selic em meio ponto, como era esperado, mas sinalizou mais cautela daqui para frente, o que deve beneficiar o dólar. O Ibovespa interrompeu uma sequência de três quedas semanais seguidas.
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Mon, 25 Mar 2024 - 4761 - “Quem mandou matar Marielle?”, enfim, tem uma resposta?
Uma operação conjunta da Polícia Federal (PF), da Procuradoria Geral da República (PGR) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prendeu três suspeitos de serem mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes neste domingo, 24.
Foram presos o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa.
A prisão preventiva ocorreu após o anúncio da homologação da delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, ex-policial militar apontado como o responsável por executar a vereadora e o motorista dela, Anderson Gomes, em março de 2018.
Os investigadores também trabalham para descobrir a motivação do crime. Em depoimento, o comparsa de Élcio Queiroz - que, segundo a investigação, dirigia o carro usado no crime - citou o deputado Chiquinho Brazão, o que motivou a remessa do caso para o STF.
A ação da PF, nomeada como Operação Murder Inc., também cumpriu 12 mandados de busca e apreensão na capital carioca expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a Polícia Federal, a ofensiva tem como objetivo principal investigar os apontados como ‘autores intelectuais’ dos homicídios, mas também são apurados crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, comemorou em rede social neste domingo, 24, a prisão dos suspeitos de assassinar a irmã dela, a vereadora Marielle Franco, e o motorista Anderson Gomes.O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que a investigação do caso Marielle Franco com o apontamento de possíveis mandantes é um “triunfo expressivo do Estado brasileiro”, e completou dizendo que a vereadora do Rio de Janeiro foi assassinada, em 2018, por contrariar interesses do crime organizado na grilagem de terras na zona oeste do Rio.
De acordo com as informações policiais, enquanto o grupo sobre o qual os irmãos Brazão tinha influência atuava para regularizar terras para fins comerciais, a vereadora e seu grupo político queriam usar os terrenos para fins sociais, de moradia popular.
Afinal, o caso Marielle, enfim, chega ao seu desfecho? O que significa essas prisões para o combate das milícias no Rio? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Daniel Hirata, professor de sociologia e coordenador do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense.
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Mon, 25 Mar 2024 - 4760 - Tecnologia #317: #Start Eldorado: tecnologia e olhar feminino para a excelência - 2
A evolução das operações empresariais sob o influente manto da tecnologia: desde a interligação global de parceiros até a integração intensiva de sistemas, a dança fluida entre inovação e execução no dia a dia dos negócios. No Start Eldorado, você acompanha a segunda parte de mais um evento da série "Conexões", gravado na Japan House, em São Paulo, que reuniu executivas de destaque no mercado - Lilian Quintal Hoffmann, diretora executiva de Tecnologia e Inovação da Beneficência Portuguesa de São Paulo; Renata Marques, CIO Latin America da Natura &Co; e Ariane Marzionna, diretora de Supply Chain da NEC para América Latina - que compartilharam suas experiências sobre os desafios iminentes que surgem com a crescente aplicação de novas tecnologias e inteligência artificial, delineando uma jornada rumo à excelência operacional. O programa vai ao ar às 21h na Rádio Eldorado FM (107,3 - SP), app, site, Alexa e canais digitais, com a apresentação de Daniel Gonzales.
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Sat, 23 Mar 2024 - 4759 - Como mensurar a felicidade? Por que a Finlândia lidera o ranking?
Em comemoração ao Dia da Felicidade, nesta quarta-feira (20), a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório que mostra os países mais felizes do mundo. Quem encabeça a lista é a Finlândia, seguida de outros países nórdicos como a Suécia e Dinamarca.
Esse relatório leva em conta seis fatores-chave: apoio social, renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção. Para os finlandeses, a compreensão de uma vida bem-sucedida vai além dos ganhos financeiros. A confiança nas instituições, e o acesso gratuito à saúde e educação também são primordiais.
O Brasil, por sua vez, ocupa a posição de número 44, subindo 5 posições em relação ao levantamento anterior. Entre os países da América do Sul, os brasileiros só perdem para o Uruguai, que aparece na posição de número 26 e o Chile, que está na 38ª.
Alguns países, como China, Cuba, Portugal, Butão, França, Coréia do Sul e Japão, já colocaram em suas constituições o direito à felicidade ou à sua busca, como um objetivo a ser alcançado pelo Estado.
No Butão, por exemplo, foi desenvolvido o conceito de “Felicidade Interna Bruta”, onde políticas públicas precisam passar pelo crivo de uma comissão que avalia se elas contribuirão ou não para a felicidade.
No Brasil, a nossa Constituição não reconhece a busca pela felicidade como um direito fundamental. No entanto, uma PEC de 2010 tentou alterar o artigo sexto da carta magna para incluir o direito à busca da felicidade por cada indivíduo e pela sociedade, mediante a dotação pelo Estado e pela própria sociedade das adequadas condições de exercício desse direito.
Afinal, como tornar a felicidade um projeto de Estado? O conceito de felicidade pode mudar os rumos de uma nação? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Roberto Kanter, economista e professor de MBAs da FGV.
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Fri, 22 Mar 2024 - 4758 - A decisão do STJ para que Robinho cumpra a pena por estupro
A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira, 20, que Robinho deve cumprir pena no Brasil. O jogador foi condenado pela Justiça da Itália a nove anos de reclusão pelo crime de estupro, ocorrido em uma boate de Milão, na Itália, em 2013. Entretanto, o atleta nunca foi preso, pois deixou o país antes da condenação final. Ele alega inocência.
Na época da sua condenação, o ex-jogador estava no Brasil quando todas as possibilidades de recurso se esgotaram no ano passado, o que levaria à sua prisão. Mas, como ele não estava na Itália e a legislação brasileira não permite a extradição de cidadãos do país, o governo italiano pediu que ele cumprisse sua pena no Brasil.
Após a decisão a favor da homologação, a maioria dos ministros decidiu que a execução da pena seja imediata e em regime fechado. A defesa de Robinho poderá recorrer ainda ao STJ e, depois, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Relator da ação, Francisco Falcão foi o primeiro dos ministros do STJ a avaliar o caso na sessão. Ele rebateu os argumentos da defesa, avaliando que foram cumpridos todos os requisitos legais para que a execução penal de Robinho seja transferida para o Brasil e afirmou não ser possível que exista um novo julgamento do caso porque foi respeitado o rito processual na Itália. Além disso, Robinho não foi julgado à revelia.
Robinho disse nas redes sociais que a Justiça italiana "cometeu erros gritantes e gravíssimos" no julgamento e negou que tenha havido estupro. Em uma entrevista na Record, o ex-jogador disse que seu caso é "totalmente diferente" do caso de Daniel Alves, que foi condenado a quatro anos e meio de prisão por estuprar uma jovem no banheiro de uma boate na Espanha em 2022.
Afinal, o que significa essa decisão do STJ em aceitar que um brasileiro cumpra pena no Brasil, mesmo sendo condenado em outro país? Qual o recado dado pelo tribunal, neste caso? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Carlos Kauffmann, Advogado Criminalista, professor da PUC/SP e Sócio do escritório Kauffmann e Soares Advogados.
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Thu, 21 Mar 2024 - 4757 - É possível baixar o preço dos alimentos, como quer Lula?
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem se mostrado preocupado com a sua queda de popularidade registrada em diversos institutos de pesquisa. Um dos pontos centrais para essa diminuição na aprovação do seu governo foram as recorrentes altas nos preços dos alimentos.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que o governo prepara medidas de incentivo ao Plano Safra para aumentar a produção de alimentos. Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o governo federal espera a redução no preço dos alimentos até abril. Eles deram as declarações após reunião que tiveram nesta manhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O grupo “alimentação e bebidas” saiu de um aumento de 1,38% em janeiro para alta de 0,95% em fevereiro dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado no início da semana. O grupo contribuiu com 0,20 ponto porcentual para a taxa de 0,83% do IPCA do último mês.
O presidente Lula também vai chamar representantes de cinco setores da agropecuária, entre eles fruticultura, cafeicultura e pecuária, a partir da próxima semana, para conversas no Palácio do Planalto. O movimento tenta conter a alta da inflação no grupo alimentação e bebidas nos meses de janeiro e fevereiro preocupa o governo.
Soma-se a isso uma crise pontual no agro brasileiro, com alta nos pedidos de recuperação judicial de proprietários rurais que atuam como pessoas físicas, em 2023, segundo a Serasa Experian.
Afinal, que instrumentos o governo possui para combater a alta dos alimentos? O setor do agronegócio depende de mais incentivos? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com José Roberto Mendonça de Barros, economista e sócio da MB Associados.
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Wed, 20 Mar 2024 - 4756 - A perpetuação de Putin no poder e seu efeitos para o mundo
Vladimir Putin foi eleito para um novo mandato, que o consolidará como líder mais longevo desde a Revolução da Rússia. A votação de três dias encerrada neste domingo, 17, ocorreu em um ambiente rigidamente controlado, sem alternativas reais a Putin, que venceu com maioria esmagadora dos votos.
Putin obteve quase 10 pontos percentuais a mais do que na última eleição, em 2018, e o Kremlin deve retratar esse resultado como um sinal de apoio à invasão da Ucrânia, embora nenhum candidato crítico à guerra tenha sido autorizado a concorrer. Kiev e aliados europeus, por outro lado, denunciam a votação como ilegítima.
Apesar do controle do Kremlin, a reta final da eleição foi marcada por um protesto silencioso dos apoiadores de Alexei Navalny, o líder opositor que morreu em prisão do Ártico um mês antes da votação. A ONG que monitora os direitos políticos na Rússia, OVD-Info, registrou pelo menos 74 prisões em 17 cidades da Rússia nesta reta final das eleições. Muitas estariam ligadas ao protesto.
O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, disse neste domingo que Putin está “embriagado pelo poder”. Também no Leste Europeu, o Ministério das Relações Exteriores da Polônia disse em nota que “a eleição presidencial russa não é legal, livre e justa”.
Na mesma linha, o Reino Unido disse que a Rússia demonstra não ter interesse em encontrar um caminho para paz ao criticar a realização de eleições em solo ucraniano. E aproveitou para reafirmar o apoio a Kiev.
Afinal, quais os sinais para o futuro após a eleição de Vladimir Putin? O pleito russo pode indicar um tensionamento na relação com o ocidente? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar com Cristina Pecequilo, professora de Relações Internacionais da UNIFESP e autora do livro "A reconfiguração do poder global em tempos de crise".
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Tue, 19 Mar 2024 - 4755 - Morning Call: Projeção do crescimento do PIB em 2024/25 sobe para 2%
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que os dados de inflação no Brasil e nos EUA não agradaram muito o mercado, justamente às vésperas de mais decisões de juros. O Itaú reviu as previsões para a economia brasileira incorporando uma melhora da perspectiva para crédito, mas as incertezas fiscais seguem elevadas.
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Mon, 18 Mar 2024 - 4754 - 10 anos da Lava Jato: legados, controvérsias e reveses
A Operação Lava Jato completou 10 anos da deflagração da primeira fase da investigação no dia 17 de março. Na última década, a operação mexeu no xadrez político nacional ao enquadrar criminalmente e prender ex-presidentes da República, parlamentares, os grandes empreiteiros do setor de infraestrutura, doleiros e ex-mandatários de postos estratégicos da Petrobras, pilhados no maior escândalo de corrupção e cartel já visto no País.
A ofensiva sem paralelo de Moro e dos procuradores no combate à corrupção elevou a Lava Jato ao topo, reconhecida em todo o País e no exterior como a nova Operação Mãos Limpas que, nos anos 1990, também acuou grandes empresários e políticos metidos em negócios escusos na Itália. De Lula, a força-tarefa ganhou a alcunha “República de Curitiba”.
A Lava Jato perdeu força a partir de 2018, quando o então juiz Sérgio Moro, que conduziu a operação, aceitou o convite de Jair Bolsonaro, que acabara de se eleger presidente, para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O movimento político do magistrado, que havia condenado o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – sentença confirmada por outras instâncias judiciais, inclusive o Superior Tribunal de Justiça (STJ) –, alijando o petista das eleições daquele ano, abriu espaço para especulações sobre as intenções do ex-juiz e dos procuradores que formaram a poderosa força-tarefa do Ministério Público Federal baseada em Curitiba.
Em 2019, um novo revés. Críticos da operação aumentaram o tom dos questionamentos após mensagens trocadas por procuradores e Moro, acessadas por um audacioso hacker, se tornarem públicas. O conteúdo, revelado pelo site The Intercept Brasil, indicava uma parceria entre o então juiz e os procuradores na condução da Lava Jato, uma proximidade que, na avaliação de ministros do Supremo, violou a Constituição e regras básicas do Direito.
Embora tenha sido um importante avalista da Lava Jato nos primeiros anos da investigação, o STF impôs derrotas severas à operação, sobretudo depois que vieram a público as mensagens da Vaza Jato. Os ministros iniciaram um movimento de ‘contenção de danos’, para evitar que a imagem do Judiciário fosse arranhada pelas polêmicas de Curitiba.
No ‘Estadão Notícias’ de hoje, nós vamos conversar com a repórter do Estadão, Julia Affonso, que acompanhou de perto a Operação Lava Jato desde o seu nascimento até seu fim.
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Mon, 18 Mar 2024 - 4753 - Tecnologia #316: #Start Eldorado: tecnologia e olhar feminino para a excelência - 1
A evolução das operações empresariais sob o influente manto da tecnologia: desde a interligação global de parceiros até a integração intensiva de sistemas, a dança fluida entre inovação e execução no dia a dia dos negócios. No Start Eldorado, você acompanha a primeira parte de mais um evento da série "Conexões", gravado na Japan House, em São Paulo, que reuniu executivas de destaque no mercado - Lilian Quintal Hoffmann, diretora executiva de Tecnologia e Inovação da Beneficência Portuguesa de São Paulo; Renata Marques, CIO Latin America da Natura &Co; e Ariane Marzionna, diretora de Supply Chain da NEC para América Latina - que compartilharam suas experiências sobre os desafios iminentes que surgem com a crescente aplicação de novas tecnologias e inteligência artificial, delineando uma jornada rumo à excelência operacional. O programa vai ao ar às 21h na Rádio Eldorado FM (107,3 - SP), app, site, Alexa e canais digitais, com a apresentação de Daniel Gonzales.
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Sat, 16 Mar 2024 - 4752 - As apostas da Toyota para um futuro mais sustentável
É impossível atualmente falar de mobilidade sem levar em conta a sustentabilidade. Os dois conceitos caminham lado a lado quando o assunto é a descarbonização e foram o principal assunto discutido no vodcast promovido pelo Estadão Blue Studio em parceria com a Toyota.
Na conversa com o editor do Jornal do Carro, Tião Oliveira, Roberto Braun, diretor de Comunicação da Toyota do Brasil, deu um exemplo prático da preocupação da montadora com um futuro mais sustentável ao falar do Toyota híbrido flex. O veículo representa um marco na indústria automobilística, combinando a eficiência dos motores híbridos com a versatilidade do etanol brasileiro. Além de ser uma opção mais sustentável e econômica, fortalece a matriz energética nacional. Confira a conversa.
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Fri, 15 Mar 2024 - 4751 - A nova cruzada dos EUA contra o TikTok
A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou na última quarta-feira, 13, um projeto de lei que pode forçar a ByteDance, dona do TikTok, a vender o aplicativo de vídeo extremamente popular ou ser banido nos Estados Unidos. A medida aumenta o confronto entre Pequim e Washington sobre o controle de tecnologias que podem afetar a segurança nacional, a liberdade de expressão e o setor de rede social.
O TikTok está sendo ameaçado desde 2020, com os legisladores argumentando cada vez mais que o relacionamento de Pequim com a ByteDance gera riscos à segurança nacional. O projeto de lei tem como objetivo fazer com que a empresa venda o TikTok para proprietários não chineses em um prazo de seis meses, e caso a venda não fosse realizada, o aplicativo seria banido.
O TikTok afirmou que se esforçou muito para proteger os dados dos usuários dos EUA e fornecer supervisão da plataforma por terceiros, e que nenhum governo pode influenciar o modelo de recomendação da empresa. A empresa também afirmou que não há provas de que Pequim tenha usado o TikTok para obter dados de usuários dos EUA ou para influenciar as opiniões dos americanos, duas das alegações feitas pelos legisladores.
O próprio presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já disse que vai assinar a lei, se ela vier para sua sanção. Em 2020, Donald Trump tentou impedir que novos usuários nos Estados Unidos baixassem o aplicativo. Mas, recentemente, mudou de opinião. Durante uma entrevista à CNBC, ele ainda disse considerar o TikTok uma ameaça, mas acredita que o banimento “levará jovens à loucura”.
Afinal, devemos nos preocupar com o TikTok e sua política de proteção de dados? A lei é somente mais um capítulo da “guerra fria” entre Estados Unidos e China? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a repórter do Link Estadão, Bruna Arimathea.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Fri, 15 Mar 2024 - 4750 - A mão pesada do governo Lula na economia: pesadelo à vista?
A crise provocada pela divergência em torno da distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras vai além das aparências e reflete a divisão no governo e no PT pelos rumos do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Em conversas com o Estadão, até aliados do Palácio do Planalto mostram preocupação e há quem compare o governo Lula 3 ao da ex-presidente Dilma Rousseff por causa do intervencionismo na economia.
Hoje presidente do Banco dos Brics, com sede em Xangai, Dilma sempre procurou se posicionar à esquerda das duas gestões anteriores de Lula. Em 2010, seu programa de governo era ancorado pelo mote do “novo projeto nacional de desenvolvimento” e já pregava maior presença do Estado na economia.
Nesta semana, José Luciano Penido, conselheiro da Vale renunciou ao cargo após dizer que a sucessão do comando da mineradora vem sendo manipulada por influência política. Em comunicado, a Vale afirmou que a atuação do conselho “está rigorosamente em conformidade com o estatuto social” no processo de definição do presidente da companhia e também com o “regimento interno e políticas corporativas”.
Mas o centro da polêmica dessa vez é novamente a maior estatal do País: a Petrobras. Numa decisão dividida, o Conselho da companhia optou por reter os chamados dividendos extraordinários avaliados em 49 bilhões de reais. A decisão colocou em rota de colisão o presidente da Petrobras, o petista Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Por causa desta questão, uma reunião entre o presidente Lula, ministros e diretores da estatal foi realizada na segunda-feira. Após o encontro, e diante da perda de 56 bilhões de reais em valores de mercado, os ministros disseram que a decisão poderia ser revista. No entanto, como é de costume, Lula deu declarações contrárias em relação à companhia, em entrevista ao SBT, o que ocasionou mais perdas no valor da companhia na bolsa de valores.
Afinal, Lula vai continuar repetindo os mesmos erros do passado de interferência em estatais? Futuro da economia brasileira fica comprometido com esse apetite intervencionista de Lula? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Silvio Campos Neto, sócio e economista sênior da Tendências Consultoria:
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Thu, 14 Mar 2024 - 4749 - Complexo da EuroChem produzirá 15% dos fertilizantes fosfatados do Brasil
Nesse podcast, o jornalista Eduardo Geraque conversa com Gustavo Horbach, diretor presidente para a América do Sul da EuroChem. O executivo conta sobre o megacomplexo verticalizado que a empresa vai inaugurar no interior de Minas Gerais, que será responsável por 15% da produção nacional de fertilizantes fosfatados.
A nova fábrica da EuroChem, afinada com a questão socioambiental, vai reduzir a necessidade de o Brasil importar esse insumo. Na conversa, Gustavo conta que por que a companhia optou por investir cerca de US$ 1 bilhão no Brasil para essa construção e também o planejamento da empresa no médio e no longo prazo.
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Wed, 13 Mar 2024 - 4748 - As razões para queda da aprovação ao governo Lula
Nas últimas semanas, três institutos divulgaram pesquisas que apontaram queda na avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Quaest, Atlas/Intel e Ipec (antigo Ibope) indicam que mais entrevistados “desaprovam” a gestão do petista.
A pesquisa Ipec não apontou motivos possíveis para o crescimento da avaliação negativa, enquanto os levantamentos dos institutos Atlas/Intel e Quaest indicaram, entre os motivos para a queda, as declarações recentes do petista que abalaram sua imagem com o público.
Além disso, a percepção a respeito da economia e dos preços dos insumos do dia a dia piorou em comparação com levantamentos recentes. O governo também não consegue performar bem nos temas mais importantes para os entrevistados, como segurança pública e corrupção.
Em entrevista ao SBT News, o presidente reconheceu que sua administração está “muito aquém” do que prometeu. Ainda durante a entrevista, Lula ressaltou que o primeiro ano de governo foi para “preparar a terra”. “Não tem nenhuma razão de o povo brasileiro me dar 100% de popularidade porque ainda estamos muito aquém daquilo que nós prometemos”, avaliou o presidente.
Afinal, o que representa essa queda de popularidade de Lula? Isso pode indicar uma mudança de rota na atual gestão? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o consultor político e colunista do Estadão, Fabiano Lana.
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Wed, 13 Mar 2024 - 4747 - 'Cenários com Sonia Racy': a importância do engajamento nas causas climáticas para o futuro do planeta
Neste episódio da série 'Cenários', Sonia Racy recebe Roberto Azevedo, diplomata, ex-presidente da Organização Mundial do Comércio (OMC), ex-embaixador do Brasil, ex-CEO da Pepsico e atual sócio-fundador da YvY Capital, uma gestora de investimentos focada em negócios da economia verde. Hidrogênio, carros elétricos, regulação do mercado de carbono são alguns dos temas abordados nesta entrevista.
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Tue, 12 Mar 2024 - 4746 - Como a ascensão da extrema-direita em Portugal preocupa os brasileiros
A Aliança Democrática (AD), coalizão de centro-direita formada por Partido Social Democrata (PSD), Partido Popular (CDS–PP) e Partido Popular Monárquico (PPM), venceu as eleições legislativas em Portugal neste domingo, 10, contra o Partido Socialista, que está há 8 anos no poder.
O Chega, de extrema direita, se tornou o terceiro maior partido - e o que mais cresceu na disputa, o que deve garantir a ele papel decisivo na formação do novo governo. Antes do pleito, o Chega tinha 12 deputados e vem garantindo até aqui 48. A AD está garantindo 79 deputados, enquanto o Partido Socialista tem 77 até aqui.
Pedro Nuno Santos, 46, que assumiu a liderança do Partido Socialista, admitiu a derrota e confirmou que será oposição. O líder do PSD, Luís Montenegro, 51, que deve ser tornar primeiro-ministro, descartou durante a campanha a possibilidade de se unir ao Chega.
Mas se Montenegro não conseguir formar um governo majoritário, ele dependerá da nova força política do país para garantir a sua governabilidade. O líder do Chega, André Ventura, disse estar disposto a abandonar algumas das propostas mais controversas de seu partido, como a castração química para agressores sexuais.
No entanto, a ideia de soberania nacional em vez de uma integração mais próxima à União Europeia, inclusive com políticas anti-imigração, pode complicar essa relação. A questão é que existe uma onda crescente de preconceitos contra brasileiros em Portugal, que vem desde 2018, e o crescimento da extrema-direita tem preocupado pelo potencial acirramento desses casos.
Afinal, o que significa o crescimento da extrema-direita em Portugal? As relações com o Brasil devem ser abaladas? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Pedro Brites, professor da Escola de Relações Internacionais da FGV.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Tue, 12 Mar 2024 - 4745 - Morning Call: Mais uma semana de perda para a bolsa brasileira
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que a Bolsa de Valores de SP foi muito afetada pela queda expressiva nos papeis da Petrobras. Nos EUA, as principais bolsas de NY também caíram na sexta-feira e no acumulado da semana. Por lá, também foi publicado um artigo do Bank of America, alertando que a expansão da dívida nacional norte-americana pode acarretar um desastre financeiro em todo o mundo.
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Mon, 11 Mar 2024 - 4744 - O avanço do PL nas comissões da Câmara e os estragos para o governo
A divisão do poder na Câmara para este ano começou a se desenhar na semana passada com a escolha dos presidentes das comissões temáticas da Casa. Das 30 comissões, 19 já elegeram quem assumirá a presidência, e o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro acabou conquistando o comando de importantes comissões da Casa. A deputada Caroline de Toni (PL-SC) presidirá a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) a de Educação.
O partido ainda conseguiu manter a presidência da comissão que cuida de temas caros aos bolsonaristas: a de Segurança Pública será presidida pelo deputado Alberto Fraga (PL-DF). Coube ao PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à presidência da Comissão de Saúde que, este ano, detém poder para indicar o maior volume de recursos do Orçamento da União.
Segunda mulher a presidir a CCJ, Caroline de Toni prometeu uma gestão “com equilíbrio”. No entanto, a deputada catarinense é defensora do direito à propriedade e do acesso a armas. Discípula do escritor Olavo de Carvalho, é ferrenha defensora da chamada pauta de costumes.
Um dos mais aguerridos defensores de pautas da direita, Nikolas Ferreira se envolveu em uma polêmica no plenário da Câmara, ao usar uma peruca, no Dia Internacional da Mulher, para fazer uma pregação contra o feminismo. Além disso, virou réu por transfobia após expor uma adolescente transexual de 14 anos nas redes sociais, em 2023.
Presidir uma comissão temática significa ter poder para controlar a pauta de votação e também de convocação ou convite de ministros do governo. A Câmara tem 30 comissões temáticas. As demais devem fazer o mesmo nesta semana.
Afinal, como fica o debate na Câmara com bolsonaristas no comando de comissões importantes? O quanto o governo Lula poderá ficar mais pressionado a partir de agora? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político e diretor de projetos do Movimento Voto Consciente, Bruno Silva:
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Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Mon, 11 Mar 2024 - 4743 - Tecnologia #315: #Start Eldorado: Drex e o futuro dos meios de pagamento
O futuro cada vez mais digital dos meios de pagamento em pauta nesta semana no Start Eldorado. Ao lado dos tradicionais métodos físicos - dinheiro e cartão - os digitais, como o Pix e o Drex (Real Digital), em fase final de testes e validação, abrirão novas e mais seguras possibilidades para transações como pagamentos, investimentos e obtenção de financiamentos, 24 horas por dia e 7 dias por semana. O programa recebe Luiz Fernando Ribeiro Lopes, gerente de Plataformas Digitais da Tecban, uma das 16 empresas que vêm participando da fase de validação dos testes e casos de uso da moeda digital brasileira, o Drex, que será uma extensão (mesmo valor) do Real físico, com a diferença de que será transacionado em carteiras digitais por meio da blockchain. Entenda como isso vem sendo pensado e como tudo vai funcionar a partir do segundo semestre, na entrevista com Lopes, na apresentação de Daniel Gonzales. O Start vai ao ar às 21h, na Rádio Eldorado (FM 107,3 - SP), Alexa, site, aplicativo e canais digitais, todas as quartas-feiras.
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Sat, 09 Mar 2024 - 4742 - O que falta para que mulheres tenham paridade em salários e cargos?
Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre desigualdade de gênero no Brasil mostrou avanço na luta das mulheres por igualdade no mercado de trabalho. O estudo utilizou uma escala de 0 a 100, na qual quanto mais próximo de 100, maior a equidade. Desde 2013, houve um aumento da paridade salarial em 6,7 pontos, saindo de 72 para 78,7 em 2023. O Brasil também teve aumento de 9,5% na presença feminina em cargos de liderança, chegando a quase 40% das posições.
Recentemente, o Banco Mundial avaliou 190 economias e, entre elas, menos de 40% possuem medidas para igualdade de gênero. O documento também revela que apenas 98 países têm leis que exijam salários iguais entre homens e mulheres.
Aqui no Brasil, o governo federal sancionou uma lei que visa a garantir igualdade salarial entre homens e mulheres. O texto estabelece medidas para tornar os salários mais justos e também aumenta a fiscalização contra a discriminação. A medida foi, inclusive, uma das condicionantes para que a então candidata Simone Tebet, hoje ministra do Planejamento, apoiasse o petista no segundo turno contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O problema é que a própria gestão petista não tem feito o dever de casa. Dos atuais 38 ministérios de Lula, apenas 9 estão sendo comandadas por mulheres: Gestão e Inovação, Mulheres, Saúde, Cultura, Igualdade Racial, Planejamento, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente e Povos Originários.
Além disso, nas duas oportunidades em que teve para indicar um ministro do Supremo Tribunal Federal, Lula escolheu homens, inclusive no lugar de uma mulher, Rosa Weber. Com isso, a Corte conta agora com apenas uma mulher, a ministra Cármen Lúcia.
Afinal, dá para dizer que houve um avanço significativo na equiparação entre homens e mulheres no mercado de trabalho? Na esfera pública, as ações do governo têm ficado apenas na promessa? No ‘Estadão Notícias’ de hoje vamos conversar sobre o assunto com Alessandra Falsarella (@focanotrabalho), gerente de Carreira e Liderança na BRQ.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Fri, 08 Mar 2024 - 4741 - Etarismo? Como a idade virou o tema central da eleição nos EUA
Os resultados das primárias americanas demonstram um cenário praticamente definido para a disputa presidencial no final do ano entre o democrata Joe Biden e o republicano, Donald Trump. Questões como os rumos da economia e os problemas da imigração ilegal no país já começaram a fazer parte dos discursos dos candidatos.
Mas é um outro tema que vem preocupando os eleitores americanos, principalmente os democratas: a idade de Joe Biden. Biden, com 81 anos, foi eleito o presidente mais idoso em exercício dos EUA. Se ganhar o segundo mandato, terá 86 anos ao deixar o cargo.
Em pesquisa do New York Times/Siena College feita em seis estados-chave, uma maioria esmagadora de eleitores disse ter sérias preocupações com a idade de Biden, com 70% afirmando que ele é muito velho para ser presidente.
Alguns episódios recentes têm preocupado os aliados de Joe Biden. No mês passado, Joe Biden cometeu uma gafe e confundiu o mandatário da França, Emmanuel Macron, com François Mitterrand, morto em 1996. Donald Trump tem usado esse fato para atacar seu adversário, ridicularizando pelo declínio cognitivo ou por uma gafe. O republicano que, por sinal, não é tão mais jovem: tem 77 anos.
Aqui no Brasil, essa discussão, em menor proporção, já começou quando se fala na possibilidade de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Caso isso aconteça, o petista terá 81 anos na próxima eleição e, caso vença, se tornará o presidente mais longevo da história do país, título que já é dele.
Afinal, uma pessoa com mais de 80 anos oferece riscos para a demanda de um cargo como o de presidente de uma nação? A pressão que Biden está sofrendo é justa ou é etarismo? A idade avançada desses líderes é também um estímulo e valorização para os mais idosos? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Alexandre Kalache, médico-gerontólogo, presidente do Centro Internacional da Longevidade Brasil.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Thu, 07 Mar 2024 - 4740 - O debate sobre as comissões que analisam cotas raciais
Na semana passada, o estudante Alison Rodrigues, de 18 anos, teve sua matrícula no curso de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) negada após a comissão de heteroidentificação da instituição não aceitar sua autodeclaração racial como pardo. O caso reacendeu o debate sobre os critérios utilizados por comissões avaliadoras de identidade étnico-racial para utilização de cotas.
A Lei de Cotas, vigente desde 2012, estabelece que 50% das vagas de cada curso, em cada turno, deve ser reservada a alunos de escola pública. Dentro destas vagas reservadas, uma parte deve ser destinada para estudantes de escola pública que sejam autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI).
Desde 2018, quando a maioria das instituições de ensino superior começou a criar comissões de heteroidentificação, estudantes vêm reclamando de “injustiças”. Cursos muito concorridos, como o de Medicina, estão entre os que mais apresentam queixas. São essas carreiras em que há maior pressão contra fraudes, prática que era mais frequente antes de criadas as comissões de heteroidentificação.
De modo geral, as comissões de heteroidentificação em universidades são compostas por docentes e servidores técnico-administrativos selecionados com critérios de diversidade racial e de gênero. Na USP, alunos da graduação e da pós-graduação indicados pela Coligação dos Coletivos Negros da universidade, e um representante da sociedade civil, também participam.
O processo analisa as características fenotípicas dos alunos. São considerados para a aprovação fatores como a cor da pele (se é morena ou retinta), o formato do nariz (se tem base achatada e larga), os cabelos (se são ondulados, encaracolados ou crespos) e os lábios (se são grossos).
Afinal, essas comissões de heteroidentificação correm o risco de promover mais discriminação do que inclusão? Como as instituições podem aprimorar esses processos? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Michael França, coordenador do Núcleo de Estudos Raciais do Insper.
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Wed, 06 Mar 2024 - 4739 - A proposta de regulamentação para motorista de app
O governo federal anunciou um projeto de lei para regulamentar o trabalho por aplicativos de transporte sem consenso entre todos os players e com críticas dos interlocutores à atuação do Ministério do Trabalho ao longo do processo. A proposta agora será debatida pelo Congresso Nacional.
As regras apresentadas trazem um arcabouço jurídico que é considerado interessante para todas as plataformas, mas as definições de piso mínimo e contribuição previdenciária dos trabalhadores só serão aplicadas àqueles que atuam no transporte de passageiros em veículos de quatro rodas.
Esses trabalhadores receberão um valor mínimo de R$ 32,09 por hora, um cálculo que considera um montante do salário mínimo de R$ 8,02 e R$ 27,07 em remuneração aos custos de produção.
A minuta também traz definições para a contribuição previdenciária ao INSS, com alíquota de 27,5% – desse valor, 20% seriam recolhidos pelas plataformas e 7,5% pelos trabalhadores e incidirão sobre os R$ 8,02 por hora correspondente ao salário mínimo.
Vale lembrar que esta questão sobre o vínculo empregatício está em discussão no Supremo Tribunal Federal. O STF já concluiu, por unanimidade, que uma futura decisão da Corte sobre o tema vai valer para todas as instâncias da Justiça. Ainda será marcada uma data para que os ministros analisem o conteúdo do recurso.
Afinal, por que é tão difícil regulamentar a relação de trabalho nesta modalidade de serviço? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o tema com Olívia Pasqualeto, professora de Direito do Trabalho e Previdenciário da FGV Direito SP.
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Tue, 05 Mar 2024 - 4738 - Morning Call: Estudo sobre inflação mostra sincronia entre países vizinhos
O Morning Call | Mercado em 15 minutos faz o balanço da bolsa brasileira em fevereiro e comenta o PIB do quarto trimestre de 2023 e o IPCA-15 de fevereiro. O programa também destaca o estudo que o Itaú publicou sobre inflação, que busca mostrar que, quando um país da América Latina apresenta uma surpresa na divulgação do dado de inflação mensal (preços ao consumidor), os demais países da região tendem a mostrar um desvio na mesma direção em suas respectivas divulgações.
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Mon, 04 Mar 2024 - 4737 - Como a esquerda tenta responder nas ruas ato pró-Bolsonaro
Movimentos de esquerda anunciaram que irão realizar, no dia 23 de março, manifestações nas 27 capitais do País. O movimento nasce como reação ao ato do dia 25 de fevereiro, na avenida Paulista, em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e que reuniu centenas de milhares de pessoas.
Inicialmente, os organizadores planejavam como mote o pedido de prisão de Bolsonaro, mas a causa dividiu as lideranças, que decidiram emplacar o lema “sem anistia para golpista”. No seu discurso em SP, o ex-presidente pediu expressamente uma anistia para os condenados e presos pelos atos do dia 8 de janeiro.As manifestações serão organizadas pelos movimentos de esquerda FPSM (Frente Povo Sem Medo) e Frente Brasil Popular. Ao Estadão, lideranças de esquerda disseram que São Paulo será privilegiada pelo seu histórico de manifestações e pelo resultado obtido por Bolsonaro no último domingo.
Os atos pelo País também terão como pauta o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Segundo organizadores, os movimentos irão prestar solidariedade ao povo palestino e pedir o fim do conflito na região. Os 60 anos do golpe militar de 1964 também serão lembrados.
Afinal, o timing e o mote dessa manifestação podem representar um erro e fortalecer ainda mais Bolsonaro? A esquerda hoje tem a mesma capacidade de mobilização espontânea do que a direita? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o coordenador de ‘Política’ do Estadão, em São Paulo, e comentarista da Rádio Eldorado, Ricardo Corrêa.
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Mon, 04 Mar 2024 - 4736 - Tecnologia #314: #Start Eldorado: tecnologia contra as chuvas e desastres
Monitorar uma cidade com características tão próprias e sujeita a desastres naturais como Petrópolis (RJ) não é tarefa fácil. Além de parte da população viver em áreas geograficamente instáveis e de risco, o clima serrano do município favorece as formações de chuva, fazendo com que as autoridades precisem acompanhar o tempo todo os deslocamentos de nuvens e do solo, além de planejar muito bem as políticas públicas de apoio à proteção de quem vive na região. Para isso, a aplicação de alta tecnologia climática e de IoT, redes de alto desempenho, enlaçando as informações em um centro de controle integrado, vem sendo a aposta da cidade. Para falar disso, o Start Eldorado recebe GIl Kempers, secretário de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis, que conversa com o apresentador Daniel Gonzales. O Start vai ao ar às 21h, na Rádio Eldorado FM 107,3 - SP e canais digitais, todas as quartas-feiras.
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Sat, 02 Mar 2024 - 4735 - Deep fake e IA: os desafios do TSE para as eleições de 2024
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou as regras que estarão em vigor durante as eleições de 2024. As normas dispõem sobre o uso de inteligência artificial (IA) na eleição, proibindo o uso da tecnologia sem comunicação expressa nas peças de campanha.
Além disso, está vetado o uso de deep fake na criação de conteúdo falso ou difamatório. Os ministros também acataram o entendimento de que as lives são atos de campanha, estando sujeitas à legislação eleitoral.
A Corte também consolidou a adoção de medidas como o transporte público gratuito no dia da eleição e a realização de consultas populares. As 12 resoluções aprovadas pelo Tribunal foram relatadas por Cármen Lúcia, vice-presidente do TSE e que comandará o colegiado em outubro, quando ocorrerão os pleitos municipais.
O TSE decidiu por unanimidade que é obrigatória a distribuição proporcional de recursos de campanha e do tempo de propaganda gratuita no rádio e televisão para candidaturas indígenas. A distribuição vale tanto para o fundo eleitoral quanto para o partidário.
Mas o principal tema, é o uso de inteligência artificial nas peças de campanha que só pode ser feito mediante divulgação “explícita e destacada”. Não é permitido o desenvolvimento de aplicações que simulem ao eleitor que ele está em comunicação com o candidato. Também está vetado o uso de “conteúdo fabricado e manipulado” com informações falsas ou descontextualizadas, o chamado deep fake.
Afinal, de que forma essas resoluções sobre inteligência artificial vão propiciar eleições mais justas? Quais serão os papéis das plataformas neste processo? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Heloisa Massaro, diretora do InternetLab - centro independente de pesquisa em direito e tecnologia.
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Fri, 01 Mar 2024 - 4734 - Remédios descartados e aumento de mortes: a grave situação dos Yanomami
Ao longo do ano de 2023, a unidade do SUS voltada ao atendimento dos Yanomami, em Roraima, descartou centenas de milhares de unidades de medicamentos – alguns deles ainda dentro da data de validade. Há inclusive casos de medicamentos de alto custo que foram jogados fora após passarem da data de validade.
Recentemente, outro dado obtido via Lei de Acesso mostrou que houve aumento de mortes de Yanomami em 2023, durante o primeiro ano do governo Lula. Foram 363 indígenas mortos no ano passado, ante 343 em 2022. O Ministério da Saúde alega que há subnotificação dos dados de 2022.
A maioria dos medicamentos descartados têm data de validade de 2023, mas há também alguns com data de vencimento em junho deste ano – ou seja, ainda dentro da validade. Há também registros de medicamentos que expiraram em anos anteriores, como 2022 e 2021.
No ‘Estadão Notícias’ de hoje, quem nos conta mais sobre essa história, é o repórter do Estadão André Shalders, que junto com o repórter Gabriel Souza, investigou essa grave situação. Durante essa entrevista, vamos ouvir os relatos do líder indígena Júnior Hekurari Yanomami. E ainda, vamos conversar com o coordenador da Articulação dos Povos indígenas do Brasil, Kleber Karipuna, sobre a atual situação dos Yanomami.
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Thu, 29 Feb 2024 - 4733 - 'Cenários com Sonia Racy': a importância da Fundação Bienal para a cultura do País
Neste episódio da série 'Cenários', Sonia Racy recebe Andrea Pinheiro, presidente da Fundação Bienal. Ela conta como uma gestão transparente e com governança trouxe saúde financeira para a instituição e confiança do empresariado, resultando no aumento de doações.
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Wed, 28 Feb 2024 - 4732 - Condenados do 8/1 podem ser anistiados, como quer Bolsonaro?
Na manifestação do último domingo, 25, na Avenida Paulista, em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), investigado por suposta tentativa de golpe de Estado pela Polícia Federal (PF), pediu anistia aos réus e condenados pelos ataques contra as sedes dos Três Poderes em 8 de Janeiro de 2023.
A anistia é prevista no nosso Código Penal, e extingue a punição de um crime cometido por alguma pessoa. Em primeiro lugar, é preciso existir um projeto de lei pedindo essa anistia, e depois precisa passar por votação na Câmara dos Deputados e no Senado. Depois disso, a medida ainda precisa ser sancionada pelo presidente da República.
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) apresentou, em outubro do ano passado, um projeto de lei com essa finalidade, que está tramitando no Senado. No entanto, no texto proposto pelo ex-vice-presidente, a anistia só pegaria os condenados pelos crimes de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático.
Pela nossa constituição, tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas, terrorismo e crimes hediondos (como latrocínio e estupro) são inafiançáveis e não podem receber benefício de anistia ou graça.
O último caso de anistia no país foi concedido para crimes políticos, e valia para o período de 1964 a 1979, durante a ditadura militar, que permitiu o retorno ao Brasil dos exilados e liberou das prisões os presos políticos, tornando-se um dos primeiros passos da abertura "lenta, gradual e irrestrita".
Mas a lei também serviu para blindar seus agentes contra qualquer responsabilização pelos crimes de tortura, sequestro, desaparições forçadas e assassinatos cometidos contra opositores do governo.
Afinal, o Congresso vai encampar esse projeto de anistia aos condenados do 8 de janeiro? Há viabilidade técnica para isso? No ‘Estadão Notícias’ de hoje vamos conversar com a Advogada constitucionalista com mestrado em Administração Pública pela FGV de São Paulo, Vera Chemin.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Gabriela Forte e Gabriel Alegreti
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Wed, 28 Feb 2024 - 4731 - MOMENTO OSCAR: Tudo sobre os 10 indicados a melhor filme
Sim, pelo segundo ano seguido invadimos o feed do 'Estadão Notícias' para falar de Oscar! A poucos dias da maior premiação do cinema, que acontece em 10 de março, o Estadão reuniu 5 jornalistas (e cinéfilos) para destrinchar os principais filmes indicados.
Ana Lourenço, Carla Menezes, João Abel, Larissa Burchard e Simião Castro falam sobre os concorrentes a melhor filme e as apostas de quem pode vencer as principais categorias.Será que 'Oppenheimer' vai confirmar o favoritismo? Ou 'Pobres Criaturas' pode fazer frente ao filme de Nolan? E 'Barbie'? Tem alguma chance? Martin Scorsese vai sair novamente de mãos abanando? São algumas das questões que analisamos neste episódio especial!
O 'Momento Oscar' também está disponível em boletins diários na programação da Rádio Eldorado, falando detalhadamente de cada um dos 10 principais longas indicados.
Você também pode seguir a cobertura completa do Estadão em: https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/oscar-premio-de-cinema/ e assistir aos nossos vídeos especiais nas redes sociais do jornal.
Ah, e se quiser conferir o vídeo promocional do Oscar, que mencionamos no episódio, é este aqui: https://www.youtube.com/watch?v=ZS15h2qeTms
MONTAGEM: João Abel
SONORIZAÇÃO E EDIÇÃO FINAL: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Tue, 27 Feb 2024 - 4730 - Dois anos de guerra: o que será do conflito entre Rússia e Ucrânia?
No dia 24 de fevereiro de 2022, a Rússia iniciou uma invasão à Ucrânia citando a necessidade de “proteger” os russos étnicos, na versão do país, vítimas de um “genocídio” praticado pela país vizinho. Atualmente, cerca de 18% do território ucraniano permanece sob ocupação russa, incluindo a península da Crimeia, anexada em março de 2014, e grande parte das regiões de Donetsk e Luhansk, no leste.
A Ucrânia perdeu recentemente o controle da cidade de Adviidka, que fica em um local considerado estratégico no leste do país. Ela foi capturada pelas forças russas após uma batalha de quatro meses, na qual os russos usaram todo o seu poderio militar para avançar sobre a região.
Por causa disso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a vitória de seu país sobre a Rússia "depende" do apoio do Ocidente e declarou ter "certeza" de que os Estados Unidos aprovarão o pacote de ajuda militar atualmente bloqueado. Esse pacote será de 60 bilhões de dólares (299 bilhões de reais), atualmente bloqueado no Congresso em Washington pelos deputados republicanos.
No Reino Unido e na Europa, a possibilidade de que a guerra ultrapasse as fronteiras da Ucrânia segue ganhando destaque recentemente. No mesmo sentido, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) têm se mobilizado para quando isso acontecer. Após o início da guerra, a Otan cresceu e conta agora com 31 membros, entre eles, a Finlândia, que faz fronteira direta com a Rússia.
Afinal, qual é o futuro da guerra entre Rússia e Ucrânia? Como Estados Unidos e União Européia vão reagir daqui pra frente? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Christopher Mendonça, professor de Relações Internacionais do IBMEC de Belo Horizonte.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Tue, 27 Feb 2024 - 4729 - Morning Call: Empresas americanas mostram resiliência diante dos juros altos
O Morning Call | Mercado em 15 minutos traz que um dos destaques da semana passada foi a ata do Fed sobre os rumos da política econômica nos EUA. Em Wall Street, os três principais índices fecharam sem uma direção única na sexta-feira, mas, na semana, todos tiveram alta. Diante desse cenário, o dólar voltou a subir contra o real.
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Mon, 26 Feb 2024 - 4728 - Ato numeroso na Paulista servirá de boia de salvação para Bolsonaro?
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste domingo (25), durante ato político na Avenida Paulista, em São Paulo, que sofre uma perseguição que ficou mais intensa depois que deixou a presidência no fim de 2022 e pediu anistia a presos do 8 de Janeiro. Em um discurso para milhares de apoiadores, o ex-mandatário negou liderar uma articulação golpista depois da derrota nas eleições.
Ele minimizou a existência da “minuta do golpe”, da qual teria sido o mentor, segundo a Polícia Federal. Segundo ele, estados de sítio e defesa estão previstos na Constituição e só poderiam ser acionados depois de consulta a conselhos da República e deliberação do Congresso, o que não ocorreu.
A manifestação com milhares de pessoas foi convocada pessoalmente por Bolsonaro para mostrar força política e apoio popular no momento em que ele e aliados são pressionados por inquéritos da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele se mostrou satisfeito com a adesão dos apoiadores e disse que a “fotografia vai rodar o mundo”.
Além de Bolsonaro, discursaram o pastor Silas Malafaia, que financiou o evento, os deputados Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG), o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos), e o ex-senador Magno Malta (PL-ES). A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também falou à multidão. As falas tiveram referências bíblicas e tom de pregação.
Afinal, quais são os impactos políticos dessa manifestação, tanto para direita, quanto para o governo Lula? Bolsonaro conseguiu demonstrar sua força para responder aos processos futuros? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Jonas Medeiros, cientista social e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).
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Mon, 26 Feb 2024 - 4727 - Tecnologia #313: #Start Eldorado: smart city, um destaque no Sul do País
O Start Eldorado volta ao tema das cidades inteligentes (smart cities) mostrando as iniciativas, projetos e integração de tecnologias em um grande município brasileiro, reconhecido como um dos mais inteligentes do País pelo ranking Connected Smart Cities. O apresentador Daniel Gonzales conversa com o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, sobre como a cidade paranaense vem evoluindo no uso de dados e na digitalização da administração e do dia a dia urbano em prol dos cidadãos. O Start vai ao ar às 21h na Rádio Eldorado FM 107,3 - SP, site, aplicativo, Alexa e canais digitais, todas as quartas-feiras.
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Sat, 24 Feb 2024 - 4726 - A condenação de Daniel Alves: os efeitos práticos e simbólicos
O Tribunal de Barcelona, na Espanha, condenou Daniel Alves a quatro anos e seis meses de prisão pelo estupro de uma mulher de 23 anos em uma boate da cidade, além de cinco anos de liberdade vigiada após o cumprimento da pena, sendo proibido de se comunicar ou se aproximar da vítima.
O crime ocorreu em dezembro de 2022, dias após a participação do jogador na Copa do Mundo do Catar com a seleção brasileira. A sentença foi anunciada nesta quinta-feira, 22, pela juíza Isabel Delgado Pérez e cabe recurso.
De acordo com o veredicto, o tribunal chegou à conclusão dos fatos ao ter “avaliado positivamente o depoimento da vítima no julgamento, juntamente com outras provas que corroboram a sua história”.
Foi considerado essencial para os magistrados a denunciante ter sido “coerente e persistente” em sua versão ao longo da investigação e também durante a audiência do dia 5 de fevereiro, sem apresentar indícios de contradição relevante em relação ao afirmado anteriormente às autoridades.
Inés Guardiola, advogada do brasileiro, confirmou a apelação logo após o anúncio da sentença. Daniel Alves, que alega inocência, estava preso de forma preventiva há 13 meses e vai continuar na prisão enquanto recorre no Tribunal de Apelação. O julgamento de Daniel Alves durou três dias e foi finalizado no dia 7 de fevereiro.
Afinal, o que significa para o combate ao abuso sexual contra mulheres a condenação de Daniel Alves? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a presidente da organização Me Too Brasil, Marina Ganzarolli, organização que atua contra o assédio e o abuso sexual. Também ouvimos o editor de Esportes do Estadão, Robson Morelli, sobre os impactos do caso para o mundo do futebol.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Fri, 23 Feb 2024 - 4725 - Como o crime organizado está infiltrado na política
Integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Comando Vermelho (CV) estão se infiltrando nos municípios para capturar contratos milionários com prefeituras do País. A ação dos criminosos foi detectada em investigações de São Paulo, Rio, Bahia, e Ceará, entre outros Estados.
Para as facções, ao contrário das milícias, não é o domínio do poder local que está em jogo, mas a oportunidade de obter novos lucros e lavar o dinheiro do tráfico de drogas em atividades lícitas. É por isso que o apoio a candidatos a vereadores e a prefeitos é mais importante do que eleger deputados e senadores.
O Estadãopublicou uma série de reportagens com dados sobre atuação do crime organizado no Poder Público. Documentos inéditos de investigações mostram o pagamento milionário de uma prefeitura, por meio de contratos aditivos, para empresas de transporte ligadas ao crime.
Ao mesmo tempo, um vereador teve a empresa apontada como elo para pagamento mensal a integrantes de organização criminosa. O envolvimento do crime, no entanto, tem consequências. Um ex-político, por exemplo, terá de arcar com o pagamento de multa por condenação pelo envolvimento com pessoas ligadas ao PCC.
No Nordeste, a ação do Comando Vermelho culminou até com assassinato de um parlamentar, como apontam investigações na região. Há ainda detalhes de influência dos clãs milicianos no Rio de Janeiro de olho nas próximas eleições.
Afinal, qual é o nível de penetração do crime organizado dentro do poder público? Quais as consequências para as eleições de 2024? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com um dos repórteres do Estadãoque fez esse especial, Heitor Mazzoco.
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Thu, 22 Feb 2024 - 4724 - O que explica a desconfiança dos brasileiros com o STF?
Uma recente pesquisa da AtlasIntel mostra que mais da metade dos brasileiros diz não confiar no STF (Supremo Tribunal Federal). Entre 51% e 56% dos entrevistados consideram “péssima” a atuação dos ministros em questões capitais, como a defesa da democracia, o respeito ao Legislativo, reformas para melhorar o Judiciário, correção de abusos de instâncias inferiores, profissionalismo e competência dos ministros, defesa dos direitos individuais, imparcialidade entre rivais políticos e combate à corrupção.
A trajetória é de deterioração. Em um ano, os que confiam no STF caíram de 45% para 42%, e os que não confiam cresceram de 44% para 51%. O perfil que reúne as pessoas que responderam negativamente sobre o STF é na maioria de heterossexuais, moradores da região Sul e Sudeste, evangélicos, com renda familiar entre 3 e 5 mil reais.
A cruzada que os bolsonaristas travam contra a Corte é de longa data e remete ainda ao governo do ex-presidente. O principal alvo do grupo é o ministro Alexandre de Moraes, relator de inquéritos que atingem em cheio o coração da extrema-direita, como os atos de 8 de janeiro.
A nova composição da Corte tem a tendência de sofrer ainda mais rejeição de parte da opinião pública. Isso porque, toma posse nesta quinta-feira (22), o ex-ministro da Justiça e aliado de Lula, Flávio Dino, que foi um dos políticos mais combatentes da extrema-direita durante o primeiro ano de Lula na presidência.
Afinal, o sentimento de desconfiança de parte da população em relação ao STF é legítimo ou influenciado por paixões ideológicas? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos falar sobre o assunto com o professor de direito constitucional do Insper e autor do livro, "O Supremo: Entre o direito e a política", Diego Werneck Arguelhes.
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Wed, 21 Feb 2024 - 4723 - A ofensa de Lula aos judeus e os prejuízos para política externa
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, reagiu a uma fala de Lula comparando o Holocausto com a guerra em Gaza, e disse que “comparar Israel ao Holocausto nazista e Hitler é cruzar uma linha vermelha”.
Por causa disso, o Ministério das Relações Exteriores do governo de Binyamin Netanyahu declarou o líder brasileiro "persona non grata". O chanceler Israel Katz disse que a reprimenda só será retirada quando Lula se retratar.
Em entrevista a jornalistas, na África, Lula criticou as ações israelenses na Faixa de Gaza, às quais já havia classificado como desproporcionais no passado. O governo israelense afirma que as ofensivas são necessárias para derrotar o Hamas.
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”, declarou Lula. Ele também afirmou que a ofensiva israelense promove um genocídio.
A guerra no enclave palestino começou no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 240.
A ação é considerada o pior ataque contra judeus desde o Holocausto e o pior ataque terrorista da história de Israel. Depois dos atos terroristas do Hamas, Tel-Aviv iniciou uma operação na Faixa de Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre, que resultaram na morte de mais de 28 mil palestinos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas.
Um grupo de mais de 40 deputados federais apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai protocolar pedido de impeachment contra o presidente pela fala do chefe do Poder Executivo. Os deputados citam um trecho da lei que fundamenta os crimes de responsabilidade para justificar o pedido. O texto diz que é crime “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”.
Afinal, Lula coloca a diplomacia brasileira em risco com declarações descabidas? Como deve ficar a relação com Israel após a fala? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a doutora em relações internacionais e assessora acadêmica do Instituto Brasil-Israel, Karina Calandrin, e com o professor da UFRJ, coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos (Niej), Michel Gherman.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Gabriela Forte e Gabriel Alegreti
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Tue, 20 Feb 2024 - 4722 - Morning Call: No compasso dos próximos passos dos juros americanos
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que. em 2024, a queda acumulada até agora na Bolsa de Valores de São Paulo é de pouco mais de 4%, porém, a última semana fechou em alta, devido principalmente às ações ligadas às commodities. O dólar, por sua vez, tem oscilado, mas parece andar de lado, enquanto se espera um sinal mais claro sobre a política monetária dos EUA.
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Mon, 19 Feb 2024 - 4721 - A pressão do funcionalismo por reajuste: Lula vai abrir os cofres?
Servidores públicos federais prometem acabar com a trégua que ocorreu no primeiro ano de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aumentar a pressão por reajustes salariais e benefícios neste ano, ameaçando até greves em massa. O governo enfrenta o desafio de responder à sua própria base aliada sindical ao mesmo tempo em que promete colocar as contas públicas em dia.
Os funcionários do Executivo federal pedem um reajuste de 22,71% a 34,32% de forma parcelada até 2026, com parte do aumento já em 2024. Os valores são divididos em dois blocos e variam dependendo do tipo de acordo que cada categoria fechou nos últimos anos.
O governo Lula, por sua vez, apresentou uma contraproposta de no máximo 19,3% em aumentos ao longo do mandato, também de forma escalonada até 2026, mas sem nenhum reajuste neste ano. A próxima reunião da Mesa Nacional de Negociação está marcada para o dia 28. No ano passado, houve aumento linear de 9%.
O número de servidores do Brasil corresponde a 12,5% da força total de trabalho no país, número muito menor que a média da OCDE, que é de 21%. Por outro lado, o Brasil tem o sétimo maior gasto com funcionalismo público, com mais de 8% do PIB, segundo um levantamento do Tesouro Nacional.
Por causa disso, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltou a falar em tirar da gaveta a reforma administrativa de Guedes, argumentando que é preciso rever privilégios do funcionalismo, conter gastos e melhorar o atendimento à população.
Mas, o governo Lula defende mudanças gradativas, por meio de portarias, decretos ou projetos de leis, que visam melhora na seleção de pessoal, via concursos, a realocação dentro da máquina pública e o aprimoramento das carreiras.
Afinal, como enfrentar o problema do déficit do funcionalismo público sem prejudicar as contas do governo? Já está na hora de se retomar a discussão sobre a reforma administrativa? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a economista e professora da FGV, Carla Beni:
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Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Mon, 19 Feb 2024 - 4720 - Tecnologia #312: #Start Eldorado: Robôs e tecnologia na Medicina e cuidados aos pacientes
O Start Eldorado mostra os principais trechos do debate “Robôs na Medicina e tecnologia na jornada de cuidados aos pacientes”, gravado na Japan House, em São Paulo, reunindo Dr. Felipe Kitamura, diretor de inovação médica da DASA; Dr. Giovanni Cerri, diretor do InovaHC, Hospital das Clínicas; Fernando Silveira Filho, presidente da Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde); e Yudai Katami, da empresa japonesa Cyberdyne, que desenvolve equipamentos robóticos para auxiliar na recuperação de pacientes e também na performance de atletas. Com apresentação de Daniel Gonzales, o programa vai ao ar às 21h na Rádio Eldorado FM 107,3 - SP e canais digitais.
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Sat, 17 Feb 2024 - 4719 - 'Cenários com Sonia Racy': a importância do investimento em biotecnologia
Neste episódio da série 'Cenários', Sonia Racy recebe o médico infectologista Esper Kallás. Recém-nomeado como presidente do Instituto Butantan, ele explica a importância do investimento em biotecnologia para o Brasil e as novas vacinas desenvolvidas pelo instituto para combater a chikungunya e a influenza.
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Fri, 16 Feb 2024 - 4718 - A primeira crise de Lewandowski na segurança pública
No cargo há menos de um mês, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, enfrenta sua primeira crise. A fuga inédita de dois presos de uma penitenciária federal de segurança máxima, em Mossoró (RN), levou o governo Lula de volta ao centro do debate sobre o apagão na segurança nacional.
Pela primeira vez na história, uma fuga de presos no sistema penitenciário federal, onde estão líderes de facções como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC), é registrada.
Políticos bolsonaristas inundaram as redes sociais com mensagens contrárias a gestão petista, e prometem convocar o ministro Ricardo Lewandowski para prestar esclarecimentos à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados.
Lula vem sofrendo críticas, desde o ano passado, pelo avanço do crime organizado, que tem aumentado em locais como Rio de Janeiro e Bahia. Segundo o Anuário, o Estado é o primeiro em números absolutos e o segundo mais violento do país em termos proporcionais, atrás apenas do Amapá.
Em janeiro, uma pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o instituto MDA, mostrou que a área da segurança pública é a que teve o pior desempenho na avaliação de 27% dos entrevistados.
Afinal, Lewandowski conseguirá enfrentar mais uma crise na pasta em tão pouco tempo? A gestão petista terá que mudar a sua postura na área da segurança pública? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o ex-diretor de política penitenciária do Ministério da Justiça e ex-responsável pelo setor de pesquisas na área do CNJ, Renato Campos Pinto de Vitto.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Fri, 16 Feb 2024 - 4717 - Ato público pode salvar Bolsonaro ou complicá-lo de vez?
Em um vídeo distribuído nas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro convocou um ato para o próximo dia 25 na Avenida Paulista, com o argumento de que quer usar a ocasião para se defender, em meio às investigações da Polícia Federal. O assessor e advogado do ex-presidente, Fabio Wajngarten, confirmou a realização do evento.
Bolsonaro foi um dos alvos da operação Tempus Veritatis na última semana e precisou entregar seu passaporte às autoridades. A PF apura a participação do ex-presidente em uma articulação para dar um golpe de Estado, impedindo as eleições de 2022 ou a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No vídeo, Bolsonaro argumenta que o ato será “pacífico” e pede que seus apoiadores evitem levar faixas “contra quem quer que seja”. Em atos anteriores convocados pelo ex-presidente, tornou-se comum o surgimento de faixas pedindo intervenção federal e atacando ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
A atitude de Jair Bolsonaro lembra a de um outro presidente na história recente da redemocratização do País. Em 13 de agosto de 1992, Fernando Collor de Mello convocou seus apoiadores a sair de verde e amarelo para mostrar a insatisfação com o seu processo de impeachment.
No entanto, o que aconteceu foi justamente o contrário, um movimento de jovens que ficou conhecido como “caras pintadas”, invadiu as ruas das principais cidades do País, e aumentaram o coro pela destituição de Collor.
Afinal e recorrendo à mesma provocação colocada pelo colunista Carlos Pereira aqui no Estadão, o ato público convocado por Bolsonaro para o dia 25 na Paulista é demonstração de força ou fraqueza? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político do instituto de pesquisa e consultoria Brasilis, Alberto Carlos Almeida.
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Thu, 15 Feb 2024 - 4716 - A proposta do governo para o MEI e como o regime corrói Previdência
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende criar uma transição de Microempreendedores Individuais (MEIs) para a categoria de Microempresa (ME) no ano de 2024. A iniciativa, denominada “Rampa de Transição do MEI para ME”, faz parte de estratégias voltadas aos empreendedores.
Segundo a descrição, a “Rampa de Transição do MEI para ME” é uma “política governamental que busca estabelecer um olhar mais atento” aos MEIs para apoiá-los na expansão de seus negócios. “Essa estratégia visa permitir uma transição gradual e suave dos MEIs para a categoria de Microempresa (ME), incentivando o crescimento e desenvolvimento dos empreendimentos”, diz.
Dentre as medidas, também está a implementação da Política Nacional das Micro e Pequenas Empresas (MPEs), “mediante a mobilização dos Fóruns Estaduais e Municipais, que deverão alinhar suas iniciativas de apoio às MPEs aos objetivos específicos da Política Nacional das MPEs”.
O número de microempreendedores individuais no Brasil saltou de 9,7 milhões, em fevereiro de 2020, para 15,1 milhões em maio de 2023, um avanço de 55,6%, de acordo com a Receita Federal. Esse crescimento se deu, principalmente, por causa da pandemia. Com a mudança no mercado de trabalho, muita gente resolveu empreender.
Segundo a pesquisa "Estatísticas dos Cadastros de Microempreendedores Individuais", do IBGE, mais da metade dos MEIs estão presentes em 15 atividades econômicas, de um total de 673 segmentos avaliados.
Os cabeleireiros respondem por 9% do total de empregados nessa modalidade. Neste setor, 90% do total de ocupações estão na modalidade de microempreendedor individual.
Afinal, como essa “rampa de transição” pode melhorar a vida de quem hoje é MEI? Qual o tamanho da participação de pequenos e micro empreendedores na economia brasileira? Quais são os problemas na formatação do programa para MEIs, especialmente em relação à previdência? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o economista e professor associado do Insper, Guilherme Fowler.
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Wed, 14 Feb 2024 - 4715 - A transformação do clima do planeta num caldeirão
A Argentina enfrenta uma onda de calor descrita como um "domo de calor" por especialistas. A temperatura no Centro e Norte do país permanecerá elevada. A onda de calor também poderá ser sentida em diversas regiões do Brasil. No Rio Grande do Sul, as máximas podem atingir entre 36ºC e 39ºC até a metade da próxima semana.
O ano de 2023 já foi confirmado como o mais quente já registrado, segundo relatório divulgado nesta terça-feira, 9, pelo observatório europeu Copernicus. A temperatura média no ano passado foi 1,48 ºC mais quente do que na era pré-industrial (meados do século 19), diz a agência.
Este valor é um pouco inferior aos 1,5°C que o mundo havia proposto como limite, no âmbito do Acordo Climático de Paris em 2015, a fim de evitar os efeitos mais graves do aquecimento global. A influência do El Niño, que deve se estender até a metade deste ano, esteve relacionado a eventos extremos, como ciclones extratropicais no Sul e a estiagem acompanhada de queimadas na Amazônia, além das ondas de calor em várias regiões do Brasil.
2024 deve ser ainda mais quente do que o de 2023, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), somadas à ocorrência do fenômeno El Niño, de aquecimento das águas do Pacífico, que se estenderá até metade do ano.
No Brasil, além das ondas de calor e elevação das temperaturas, o El Niño pode provocar alteração no regime de chuvas, causando novos eventos de secas e estiagens intensas, sobretudo no Nordeste e no Norte, e chuvas acima do normal no Sul, a exemplo do que já ocorreu em 2023. Além disso, incêndios florestais no Cerrado e na Amazônia podem ocorrer com mais frequência.
Afinal, chegamos ao limite do aumento de temperatura na Terra? Quais os riscos para a população com as ondas de calor? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a mestre em Geografia, doutoranda em Climatologia (UFRGS) e divulgadora científica, Karina Bruno Lima.
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Mon, 12 Feb 2024 - 4714 - Tecnologia #311: #Start Eldorado: a IA em uma das maiores empresas do País
Aplicações práticas da Inteligência Artificial no dia a dia de uma das maiores empresas do Brasil, a MRV, líder nos setores de engenharia, construção e incorporação, em destaque nesta semana no Start Eldorado. Entre elas, o uso da IA para avaliação e tomada de decisões na área financeira; o potencial dos dados para conhecer a trajetória de cada cliente e direcionar produtos e ofertas mais aderentes; a apresentação virtualizada de unidades habitacionais; a garantia de segurança na identificação; o mapeamento de tendências de mercado, entre outras. O apresentador Daniel Gonzales conversa com Reinaldo Sima, diretor de Tecnologia e Transformação Digital (CTO) da empresa, que aparece com destaque entre as companhias brasileiras que mais fazem uso de IA. O Start vai ao ar todas as quartas-feiras, às 21h, na Rádio Eldorado FM 107,3 - SP e canais digitais.
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Sat, 10 Feb 2024 - 4713 - 'Hora da verdade': O cerco se fecha contra Bolsonaro
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (08), a operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim), que investiga a organização criminosa, que teria se formado dentro do governo, responsável por atuar em tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.
A ação da PF mirou aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, como Braga Netto, Augusto Heleno, Anderson Torres, Valdemar Costa Neto, Paulo Sérgio Nogueira e Almir Garnier Santos. Foram presos Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente, Marcelo Câmara, coronel do Exército e também ex-assessor, e Rafael Martins de Oliveira, major das Forças Especiais do Exército.
Na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que deu início à operação, é apontado que a minuta de golpe discutida junto a comandantes das Forças Armadas pedia novas eleições e a prisão de “diversas autoridades, entre as quais os ministros do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco”.
A Polícia Federal acredita que o ex-presidente Jair Bolsonaro teve participação direta na edição da minuta golpista que circulou entre seus aliados após o segundo turno das eleições. Conversas encontradas no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, sugerem que Bolsonaro ajudou a redigir e editar o documento.
Um desses militares que incentivou o golpe foi o então chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno. Segundo a investigação, o general Heleno cobrou em reunião feita em 2022 que órgãos do governo deveriam atuar para assegurar a vitória de Bolsonaro nas eleições.
Um mês e meio após as eleições de 2022, o general Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro, em mensagem trocada com Ailton Barros, também militar, reclamou do então comandante do Exército, general Freire Gomes, por não ter aderido ao golpe, o chamando de "cagão".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou a operação e disse esperar que a PF não cometa nenhum abuso e apresente o resultado do que encontrar. O petista citou ainda Bolsonaro como um dos responsáveis intelectuais pelos atos golpistas do 8 de Janeiro.
Afinal, qual é o tamanho do impacto político dessa operação para o bolsonarismo? E o quanto o cerco se fecha contra Bolsonaro? É uma questão de tempo a prisão do ex-presidente? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a colunista do Estadãoe da Rádio Eldorado, Eliane Cantanhêde.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Thu, 08 Feb 2024 - 4712 - A explosão da dengue no Brasil: governos têm culpa?
A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo confirmou, nesta segunda-feira (05), o quarto caso de morte por dengue em seu território. Segundo a pasta, mais de 29 mil casos da doença foram confirmados desde 1º de janeiro, em São Paulo.
Os municípios com maior incidência da doença são Pederneiras e Boracéia, na região de Bauru; Pindamonhangaba, na região de Taubaté; Palmares Paulista, na região de São José do Rio Preto; e Monte Azul Paulista, na região de Barretos.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil já passou, desde o começo do ano, dos 240 mil casos de dengue. No mesmo período de 2023 eram 92 mil. Apesar deste crescimento, o número de mortes registrado no período é menor do que no ano passado. Em 2023, eram 61, agora, 36.
A ministra Nísia Trindade enfatizou que a vacina é uma esperança para o combate à doença, mas que não produz impactos imediatos devido à baixa disponibilidade de doses pelo laboratório fabricante.
A única vacina disponível e aprovada no Brasil é a Qdenga, da farmacêutica Takeda, que tem dificuldades em aumentar a produção, por isso, a vacinação privilegia crianças de 10 a 14 anos de 521 municípios.
Uma solução seria ampliar a vacinação com o imunizante que está sendo desenvolvido pelo Instituto Butantan, que ainda não tem aprovação da Anvisa. Testes clínicos publicados no New England Journal of Medicine indicam que o imunizante contra a dengue produzida pelo Butantan tem eficácia de 79,6% em participantes sem exposição prévia à doença e de 89,2% entre aqueles com histórico de exposição
Afinal, por que a dengue ainda é um problema, todo ano, no Brasil? As políticas de saúde pública têm sido ineficientes? Os governos falham neste combate? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto como médico infectologista do Hospital Emílio Ribas e Albert Einstein, e ex-Secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Thu, 08 Feb 2024 - 4711 - Decisões de Toffoli sobre leniência e a percepção de impunidade
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da Odebrecht (atual Novonor) e suspendeu o pagamento das parcelas do acordo de leniência da construtora.
A empresa afirma que foi pressionada a fechar o acordo para garantir sua sobrevivência financeira e institucional. Toffoli reconheceu que há “dúvida razoável sobre o requisito da voluntariedade”.
A Odebrecht assumiu o compromisso de pagar R$3,8 bilhões. As autoridades responsáveis pela negociação, homologada em 2016, projetaram que o valor corrigido chegaria a R$8,5 bilhões ao final do pagamento.
Esse é o segundo acordo de leniência suspenso por determinação de Dias Toffoli. No final do ano passado, o ministro do STF cancelou o pagamento da multa de 10,3 bilhões de reais do grupo J&F.
Os pagamentos foram suspensos enquanto a empresa analisa documentos da Operação Spoofing, que prendeu os hackers da Lava Jato, em busca de mensagens que possam indicar atuação irregular dos procuradores da força-tarefa.
Por causa dessas decisões recentes de Dias Toffoli, a ONG Transparência Internacional citou nove vezes o ministro do STF em um relatório da percepção da corrupção em 2023. Em resposta ao documento, Dias Toffoli, determinou que a Procuradoria-Geral da República investigue a atuação da ONG Transparência Internacional no Brasil.
Na decisão, o magistrado afirma que a medida é necessária para apurar eventual apropriação de recursos públicos por parte da organização na época da Operação Lava Jato.
O movimento do ministro do STF tem feito com que outras empresas que fizeram acordos de leniência avaliem recorrer ao magistrado para escapar dos valores bilionários. Segundo apurou o Estadão, a UTC, a Andrade Gutierrez e a Camargo Corrêa fazem parte do grupo que estuda solicitar a revisão dos acordos.
Afinal, a suspensão desses acordos é uma pá de cal na Operação Lava Jato? As decisões de Dias Toffoli devem ser contestadas? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o professor da PUC-SP e presidente da OAB Butantã, Mauricio Januzzi.
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Wed, 07 Feb 2024 - 4710 - Sociedade está cansada da polarização Lula x Bolsonaro?
Neste terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem apostado no pragmatismo ao posar para fotos e fazer afagos a adversários políticos. Recentemente, em um evento que celebrou o aniversário do Porto de Santos, Lula fez gestos de aproximação com o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), que foi o ministro da Infraestrutura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na ocasião, que também foi marcada pelo anúncio de investimentos no Túnel Submerso Santos-Guarujá, um homem gritou: “Volta para o PT, Tarcísio”, arrancando gargalhadas do governador. Em outro momento do discurso de Lula, o petista disse que iria se “preparar” para derrotar o mandatário paulista em uma futura corrida presidencial.
Segundo a Coluna do Estadão, o presidente Lula tem feito um movimento avaliado em Brasília como estratégia para desgastar a relação entre o governador de São Paulo e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em declaração ao jornal “Folha de São Paulo”, o ex-presidente não quis polemizar e disse que Tarcísio é seu irmão.
Segundo a Coluna do Estadão, o presidente Lula tem feito um movimento avaliado em Brasília como estratégia para desgastar a relação entre o governador de São Paulo e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Das eleições de 2022 para cá, Lula já foi fotografado ao lado dos governadores Cláudio Castro, do Rio de Janeiro; Ratinho Júnior, do Paraná; Antônio Denarium, de Roraima; Wilson Lima, do Amazonas; e Mauro Mendes, do Mato Grosso.
Afinal, podemos entender esses movimentos de Lula e Tarcisio como algo puramente republicano? Esses atos podem, de alguma forma, diminuir o Fla x Flu na política brasileira? O presidente, desde que assumiu, tem agido para amainar o clima de radicalização no País? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o professor Sênior do Instituto de Estudos Avançados da USP e coordenador do Grupo de Pesquisa sobre a Qualidade da Democracia, José Álvaro Moisés:
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Tue, 06 Feb 2024 - 4709 - Morning Call: O impacto das mudanças nos CRIs e CRAs
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que apesar dos dados positivos da atividade econômica tanto no Brasil quanto nos EUA, a bolsa brasileira sentiu as incertezas sobre os cortes de juros norte-americanos. O programa também explica as novas regras para emissões de certificados de recebíveis e letras de crédito, como os CRIs e CRAs.
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Mon, 05 Feb 2024 - 4708 - A volta do Congresso e as novas frentes de batalha com o governo
O Congresso Nacional inicia hoje as atividades legislativas com a possibilidade de retorno da discussão do projeto de lei das Fake News, vista como prioritária pelo governo, e a oposição querendo ampliar o enfrentamento ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Quatro Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) – uma delas, que investigaria o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – aguardam a leitura do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
Depois de aprovar o arcabouço fiscal e a reforma tributária, o governo pretende mirar a proposta de regulação das redes sociais para 2024. Ao mesmo tempo, como prioridade, o governo também terá que acompanhar a análise de 27 vetos presidenciais e 20 medidas provisórias editadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que tramitam no Congresso Nacional - e que podem ter impacto significativo no orçamento.
A retomada também trará ao palco a disputa entre o PT e o PL. O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro quer o controle da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara, a mais importante da Casa, atualmente nas mãos de Rui Falcão (PT-SP).
Afinal, esse ano deve ser mais difícil para o governo na relação com o Congresso? De que maneira as eleições municipais mexem com essa dinâmica? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a doutora em ciência política e professora da Escola de Políticas Públicas e Governo da FGV, Graziella Testa.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
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Mon, 05 Feb 2024 - 4707 - Tecnologia #310: #Start Eldorado: Conectividade nas cidades inteligentes
O Start Eldorado traz uma entrevista sobre conectividade nas cidades inteligentes e seu papel fundamental na estruturação e análise profunda dos dados, moldando experiências de ponta a ponta, com Angel Verdu, especialista em sustentabilidade e transição energética na Dell e Elias Reis, head de cidades inteligentes na NEC. O programa, que você ouve aqui como podcast, tem edição inédita todas as quartas-feiras, às 21h, na Rádio Eldorado FM 107,3 - SP, com apresentação de Daniel Gonzales.
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Sat, 03 Feb 2024 - 4706 - Biohacking: a era dos implantes tecnológicos em humanos
A Neuralink, empresa que trabalha para desenvolver interfaces de computador que possam ser implantadas em cérebros humanos, colocou seu primeiro dispositivo em um paciente. Elon Musk, o bilionário CEO da Tesla e da SpaceX, disse que o primeiro produto da empresa se chamava Telepathy e vai permitir que um ser humano controlasse um telefone ou computador “apenas pensando”.
A empresa recebeu aprovação da Food and Drug Administration (FDA, o órgão regulador americano para medicamentos e alimentos) para iniciar testes em humanos em maio passado. Segundo a empresa, nesta primeira etapa será avaliada a segurança do implante e do próprio robô que fez o procedimento cirúrgico.
A partir deste fato histórico para a utilização de biotecnologia, abre-se a discussão sobre um outro tema: o “biohacking”. O termo significa a prática de inserir tecnologias no corpo humano para melhorar ou expandir a capacidade do indivíduo em determinadas atividades.
Já há estudos e implantes que usam o corpo humano para armazenar dados, e até coisas do cotidiano, como pagamentos. Muitos brasileiros já têm adquirido esses implantes, até porque não há legislação no País sobre biohacking.
No entanto, o biohacking pode não envolver implantes. Um exemplo, são os "óculos inteligentes" que ajudam pessoas com deficiência visual a ter mais independência. O sensor óptico captura a imagem e através da inteligência artificial converte as informações instantaneamente em áudio por meio de um pequeno alto-falante.
Afinal, existem limites para usar o corpo humano para implantes tecnológicos visando o aprimoramento das pessoas? Quais os riscos de não se ter uma legislação específica sobre o tema? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a professora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido do Rio Grande do Norte, e doutora em Biotecnologia pela USP, Fernanda Matias.
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Fri, 02 Feb 2024 - 4705 - A perseguição de Maduro contra opositores e o silêncio de Lula
O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela confirmou na última sexta-feira, 26, a proibição da presidenciável María Corina Machado de ocupar cargos públicos por 15 anos. A medida barra a líder opositora da eleição e reduz as chances de mudança no Palácio de Miraflores ao deixar o caminho livre para mais um mandato do ditador Nicolás Maduro, no poder há 12 anos.
A opositora venezuelana María Corina Machado descartou na segunda-feira, 29, desistir de sua candidatura à presidência, apesar da sentença judicial. Por causa disso, os Estados Unidos restabeleceram sanções contra a Venezuela. Washington havia flexibilizado os embargos e liberado transações envolvendo petróleo, gás e ouro como parte do chamado Acordo de Barbados.
Quatro dias depois de a ditadura da Venezuela decidir inabilitar a candidatura da principal candidata da oposição, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não se manifestou sobre a medida. Questionado pelo Estadãose a diplomacia brasileira pretendia se manifestar sobre o caso, o Itamaraty não se pronunciou. O ministro Mauro Vieira também preferiu não falar.
Outros países da América do Sul, como a Argentina, o Uruguai, o Paraguai e o Equador, condenaram a inelegibilidade da ex-deputada. Já governos de esquerda da Colômbia, com Gustavo Petro, e do México, com Andrés Manuel López Obrador, também optaram pelo silêncio.
Afinal, diante deste novo caso de afronta à democracia, o Brasil vai se calar ou tomará uma posição mais forte contra Maduro? Quais os riscos políticos para Lula ao evitar o assunto? E há chances de Maduro realizar eleições livres na Venezuela? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), e coordenador do núcleo de estudos latino-americanos, Roberto Goulart Menezes.
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Thu, 01 Feb 2024 - 4704 - O desafio do déficit zero após rombo histórico das contas públicas
O governo fechou o ano passado, com o segundo maior rombo nas contas públicas já registrado na série histórica iniciada em 1997. Segundo os dados divulgados nesta semana pelo Tesouro Nacional, o déficit primário (resultado das receitas menos as despesas, sem levar em conta o pagamento dos juros da dívida pública) ficou em R$ 230,5 bilhões, o equivalente a 2,1% do PIB.
A explicação para o tamanho do rombo do ano passado é a antecipação do pagamento de precatórios (dívidas judiciais do governo nas quais não cabe mais recurso) de R$ 92,3 bilhões, além da compensação a Estados e municípios em razão nas perdas na arrecadação com ICMS, segundo o secretário do Tesouro, Rogério Ceron.
No entanto, o resultado ruim, e acima do esperado, da dívida pública mostram o tamanho do desafio do governo para conseguir zerar o déficit. No mercado financeiro, a análise é de que o governo não conseguirá cumprir o objetivo e que a meta terá de ser reformulada em algum momento.
Para atingir o que é desejado, o governo terá que enfrentar algumas batalhas no Congresso Nacional. As missões da gestão petista passam pela tentativa de manter os vetos de Lula à Lei de Diretrizes Orçamentárias e de aprovar a MP que prevê a reoneração gradual da folha de pagamentos até 2027
Afinal, o que os números das contas públicas de 2023 podem interferir nas metas de 2024? Quais batalhas o governo precisará traçar para melhor esse resultado? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale.
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Wed, 31 Jan 2024 - 4703 - 'Cenários com Sonia Racy': o futuro do mercado de franchising no Brasil
Neste episódio da série 'Cenários', Sonia Racy recebe José Semenzato, presidente do Conselho do Grupo SMZTO. Ele faz uma avaliação sobre o mercado de franchising no Brasil nas últimas três décadas e uma projeção de crescimento para os próximos anos.
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Tue, 30 Jan 2024 - 4702 - O escândalo da ‘Abin paralela’ e suas ligações com o clã Bolsonaro
A Polícia Federal realizou nesta segunda-feira, 29, novas diligências no bojo da investigação sobre suposta espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência no governo Jair Bolsonaro. Um dos alvos da apuração é o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Segundo a investigação, o filho ‘02′ do ex-presidente teria recebido informações da suposta ‘Abin paralela’.
A operação é um desdobramento da Operação Vigilância Aproximada, que vasculhou 21 endereços no último dia 25. O principal alvo da ofensiva foi o ex-diretor da Abin na gestão Bolsonaro e hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).
A investigação se debruça sobre a suspeita de que a Abin teria sido usada ilegalmente para atender a interesses políticos e pessoais do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sua família. Os investigadores identificaram 33 mil rastreamentos, sendo que, na lista de alvos, há o nome do ministro Alexandre de Moraes.
A lista inclui ainda o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o ministro da Educação, Camilo Santana, governadores de oposição ao ex-presidente e outros ministros do Supremo Tribunal Federal.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que encaminhará um ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a lista de nomes de deputados federais e senadores que possam ter sido monitorados “clandestinamente” pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).”
Afinal, qual o potencial desta investigação? Podemos estar diante de um dos mais graves casos de espionagem no Brasil? Como isso se assemelha a outras agências de espionagem pelo mundo? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o jornalista e colunista do Estadão e da Rádio Eldorado, Diogo Schelp.
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Tue, 30 Jan 2024 - 4701 - Morning Call: A primeira semana positiva de 2024
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que, na última sexta-feira 26, o índice da Bovespa foi bastante influenciado pela alta nos papeis das chamadas blue chips. Outro fato importante para a atividade econômica do país foi o anúncio do governo de um novo plano de fortalecimento da indústria, o "Nova Indústria Brasil".
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Mon, 29 Jan 2024 - 4700 - O fim de Moro, a vingança petista e a disputa que se abre no Paraná
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) deve retomar nas próximas semanas o julgamento do senador Sérgio Moro (União-PR), que responde a duas ações por abuso de poder econômico e caixa dois. Com a possibilidade da cassação do mandato do ex-juiz, os partidos políticos já preparam candidaturas para uma eventual eleição suplementar para o Senado.
Moro é acusado de ter causado um desequilíbrio eleitoral nas eleições para senador no Paraná em 2022. Com base em notas fiscais enviadas pelo seu partido, o União Brasil, e por sua antiga legenda, o Podemos, o MPE calculou gasto de 2 milhões de reais e considerou que o valor foi excessivo para a disputa ao Senado no Paraná.
A condenação de Moro provocaria uma nova eleição suplementar já que os dois suplentes também seriam punidos com a cassação. Com essa possibilidade, PT e PL se movimentam para escolher os candidatos para uma nova eleição. O União Brasil, partido do ex-juiz, e o PP também devem lançar postulantes ao cargo.
No PL, existe a possibilidade da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, ser lançada candidata. O ex-deputado do PL, Paulo Martins, que foi derrotado por Moro, também já manifestou a vontade de concorrer ao cargo.
Já no PT, o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) e a deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), disputam a indicação da legenda. Gleisi é apoiada pela primeira-dama Rosângela da Silva. Dirceu, por sua vez, recebe o apoio de prefeitos e vereadores do Paraná.
Já o União Brasil tem uma estratégia para não perder a cadeira no Senado e manter o nome de Moro vivo no Congresso. A opção avaliada é lançar a candidatura da deputada federal Rosângela Moro (União-SP), esposa do senador.
Afinal, a cassação de Moro já é dada como certa? O que explica a ascensão e queda do ex-juiz? Como vai ficar essa disputa pelo voto do paranaense? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político e sócio da Tendências Consultoria, Rafael Cortez.
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Mon, 29 Jan 2024 - 4699 - Tecnologia #309: #Start Eldorado: desafios no setor de telecom e 6G
O Start fala de desafios, tendências e perspectivas para o setor de Telecomunicações, abrangendo temas que vão de Inteligência Artificial aos primeiros testes com 6G e os impactos no mercado de trabalho, com Wilson Cardoso, membro do Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), a maior organização profissional técnica do mundo dedicada ao avanço da tecnologia em prol da humanidade, que recentemente produziu um amplo estudo sobre o tema. Apresentado por Daniel Gonzales, o Start Eldorado vai ao ar todas as quartas-feiras, às 21h, na Rádio Eldorado FM (107,3 - SP) e canais digitais.
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Sat, 27 Jan 2024 - 4698 - Os erros e fragilidades de Biden que colocam sua reeleição em risco
O ex-presidente Donald Trump venceu a primária de New Hampshire. O Estado era considerado decisivo para sua principal rival, Nikki Haley, e o resultado aproxima Trump de uma rápida nomeação para representar o partido Republicano na corrida à Casa Branca, mesmo com os problemas que acumula na Justiça.
No primeiro grande teste, em Iowa, o ex-presidente conquistou uma vitória recorde com 51% dos votos e 30 pontos percentuais à frente do segundo colocado, o governador da Flórida Ron DeSantis, que acabou desistindo da disputa.
Com isso, o atual presidente, Joe Biden, reconheceu o rival como o “claro favorito” para enfrentá-lo. O mandatário tem lutado com índices de popularidade baixos, especialmente no que diz respeito ao estado da economia dos Estados Unidos.
No entanto, os americanos começam a vivenciar uma pequena melhora da sua economia. O PIB dos Estados Unidos cresceu 4,9% no terceiro trimestre de 2023, mostrando um sinal de recuperação.
Mas existe um outro fator que pode mexer com essa disputa eleitoral: Trump poderá ser retirado da eleição? Em dois Estados, Colorado e Maine, a Justiça estadual já decidiu retirar o nome de Trump das cédulas. Como o ex-presidente recorreu, o caso agora será julgado pela Suprema Corte do país, em uma decisão que terá validade em todos os Estados e será a palavra final sobre a disputa.
Afinal, por que Biden não é visto como franco favorito nas eleições contra Trump? O que explica seu desempenho irregular à frente do país? Teremos um cenário diferente de 4 anos atrás? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o jornalista brasileiro Sérgio Patrick, que mora em Nova York.
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Fri, 26 Jan 2024 - 4697 - Os 90 anos da USP: legados e desafios para o futuro
Neste dia 25 de janeiro, a mais importante universidade do País completa 90 anos, tentando preservar a sua história e encarar os desafios que vem pela frente. Recentemente, a Universidade de São Paulo (USP) entrou no "top 100" de melhores instituições de ensino do mundo, segundo o QS World University Ranking, um dos principais sistemas de avaliação educacional.
Além de ser um dos lugares mais disputados para cursar o ensino superior, a universidade é responsável por pesquisas que mudaram o rumo da ciência no mundo. Um dos exemplos célebres foi o nascimento do bezerro Marcolino, o primeiro animal clonado do Brasil. As frentes de pesquisas são desenvolvidas nos mais diversos campos de conhecimento.
Nos últimos anos, a USP atravessou algumas crises, com uma série de greves de alunos e professores. No ano passado, a paralisação foi de seis semanas. Entre as principais demandas, os alunos da universidade pediam a contratação imediata de professores.
Apesar de o atual governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), ter garantido que não mudará o modelo de financiamento da USP, de mais de R$ 7 bilhões por ano, sua base de apoio na Assembleia Legislativa (Alesp) tem pedido por mudanças dentro da instituição.
Um projeto de lei, que está em discussão na Casa, determina a cobrança de mensalidade em universidades estaduais, como USP, Unesp e Unicamp. A proposta prevê a cobrança integral de mensalidade para alunos que possuem renda familiar de até dez salários-mínimos. Já aqueles que contam com renda entre oito e dez salários pagariam 75% do valor.
Afinal, quais são os legados e a importância da universidade no cenário do ensino superior no País? Quais são os principais desafios para a USP no futuro? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o jornalista, professor titular da Escola de Comunicações e Artes da USP (a ECA), superintendente de Comunicação Social da universidade e colunista do Estadão, Eugênio Bucci
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Thu, 25 Jan 2024 - 4696 - Mais do mesmo? O plano de Lula para estimular indústrias
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, nesta semana, um plano de estímulo à indústria brasileira, que enfrenta um quadro crônico de estagnação e perda de competitividade. Batizado de Nova Indústria Brasil, o pacote reedita políticas de antigas gestões petistas ao prever R$ 300 bilhões em financiamentos e subsídios ao setor, até 2026, além de uma política de obras e compras públicas, com incentivo ao conteúdo local (exigência de compra de fornecedores brasileiros).
Economistas, porém, são críticos ao formato do novo plano e veem um “vale a pena ver de novo”. Em entrevista ao Estadão, o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, afirmou que a política é uma “velha roupagem de coisas que a gente já conhece: uma velha política industrial baseada em usar recursos públicos".
Em seu primeiro governo como presidente, Lula criou um estímulo estatal à industrialização, elegendo empresas de setores específicos na chamada política de campeãs nacionais. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, rebateu as críticas e defendeu a volta do investimento estatal, alegando que outros países também estão nessa trilha.
O Nova Indústria Brasil é focado em seis áreas específicas, que possuem metas de entrega para um horizonte de dez anos. São elas: cadeias agroindustriais; saúde; bem-estar das pessoas nas cidades; transformar digitalmente; bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energética; e defesa.
Afinal, esse projeto para retomar a industrialização do País é “mais do mesmo”? A proposta tem potencial para melhorar o quadro do setor no Brasil? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a professora de Economia do Insper, Juliana Inhasz.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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Wed, 24 Jan 2024 - 4695 - A complexa relação de Lula com os evangélicos
Na semana passada, a Receita Federal suspendeu uma medida da gestão Jair Bolsonaro (2019 - 2022) que ampliava a isenção de contribuições previdenciárias sobre a remuneração de pastores e líderes religiosos e livrava as igrejas de dívidas milionárias. O fato aumentou as tensões entre a gestão petista e a bancada evangélica, no Congresso Nacional.
A Frente Parlamentar Evangélica emitiu uma nota de repúdio à decisão da Receita Federal (RFB) de acabar com a isenção fiscal a pastores evangélicos. O texto é assinado pelas Frentes Evangélicas da Câmara e Senado. Ao todo, 132 deputados e 14 senadores compõem os blocos. Na mensagem, os parlamentares afirmam ver “com grande estranheza” a revogação da norma.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo criou um grupo de trabalho para discutir a isenção tributária sobre a remuneração de pastores. Segundo ele, houve uma ‘politização indevida’ sobre o tema.
Lula e o PT têm uma reconhecida dificuldade de penetração no meio evangélico. A última pesquisa Datafolha mostrou que seu governo é reprovado por 38% desse segmento, contra 30% da média nacional. O partido aposta na retomada de programas sociais para driblar a força do bolsonarismo entre os religiosos.
Afinal, qual o tamanho do desafio de Lula e do PT em conseguir apoio dos evangélicos? A contaminação do bolsonarismo pode ser desfeita? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político e diretor da consultoria Pulso Público, Vitor Oliveira.
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Tue, 23 Jan 2024 - 4694 - Morning Call: O "efeito Janeiro" existe mesmo?
O Morning Call | Mercado em 15 minutos responde se o primeiro mês do ano é mesmo um bom período para se investir, como muitos acreditam. Entre outros destaques, o programa aborda a aprovação recente nos EUA de 11 ETFs, fundos de índices negociados em bolsa, de criptomoedas e como isso afeta o mercado.
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Mon, 22 Jan 2024 - 4693 - Otan convoca soldados: há risco de uma 3ª guerra mundial?
A Otan anunciou nesta quinta-feira (18) que iniciará nesta semana seu maior exercício militar em décadas. A operação durará vários meses e envolverá 90 mil soldados da aliança, com a participação de mais de 30 países. Segundo a aliança atlântica, o bloco precisa estar preparado para enfrentar adversários como a Rússia.
Na semana passada, o ex-presidente russo Dmitry Medvedev, agora vice-presidente do Conselho de Segurança do país, disse que Moscou consideraria qualquer ajuda militar do Reino Unido à Ucrânia como uma declaração de guerra.
A Rússia também tem feito reiteradas ameaças aos países membros da Otan, após a Finlândia, que tem uma fronteira de mais de 1.300 quilômetros de extensão com o país, decidir ingressar n o grupo.
A convocação recorde da Otan ocorre também em um momento em que a Rússia intensificou ataques aéreos a grandes cidades na Ucrânia. Na sexta-feira passada, o presidente do comitê militar da Otan, o almirante holandês Rob Bauer, confirmou que a aliança está se preparando para uma guerra com a Rússia.
Afinal, essa convocação histórica da Otan, pode ser entendida como uma provocação à Rússia? Os russos podem fazer alguma retaliação ao exercício? Estamos à beira de uma terceira guerra mundial? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o professor visitante da universidade de relações exteriores da China, Marcus Vinícius De Freitas.
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Mon, 22 Jan 2024 - 4692 - Tecnologia #308: #Start Eldorado: IA generativa forte nos negócios em 2024
Em destaque no Start Eldorado, as principais tendências de tecnologia para 2024 e a aceleração no uso da IA generativa nos negócios em varios ambientes, inclusive nas áreas de cibersegurança e redes. O apresentador Daniel Gonzales recebe Luciano Saboia, diretor de Pesquisa e Consultoria de Telecomunicações LATAM da IDC. O Start Eldorado vai ao ar todas as quartas-feiras, às 21h, na Eldorado FM (107,3 - SP) e canais digitais, com os grandes temas da transformação digital e seus impactos nos negócios e na sociedade.
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Sat, 20 Jan 2024 - 4691 - Direitos, regulação e jornalismo: as novas polêmicas da IA
Recentemente, um sistema automatizado de publicação de notícias chamado “NewsGPT – a verdade não-humana” passou a dispor e a fornecer informações recentes de todo o mundo. No entanto, a apresentação do noticiário e a curadoria das notícias é feita totalmente por inteligência artificial. Quem apresenta são dois avatares: Futura-4, e Axioma-6.
O novo produto, de natureza jornalística, só está disponível em inglês e não se sabe, ao certo, se no futuro poderá haver uma escolha de algoritmos para cada pessoa. Por enquanto, a plataforma diz que vai oferecer “a verdade, sem agendas e enviesamentos ocultos”, nas palavras Alan Levy, CEO da NewsGPT.Essa relação entre a imprensa tradicional e modelos de inteligência artificial vem causando debates acalorados em diversos aspectos. Recentemente, o jornal norte-americano "The New York Times" entrou na Justiça por violação de direitos autorais. Segundo a ação, a Microsoft e a OpenAI, empresa de inteligência artificial criadora do Chat GPT, aproveitaram o material jornalístico sem permissão e sem remuneração.
Em uma postagem de 1 mil palavras em seu blog, a OpenAI disse que colaborou com organizações de notícias e firmou parcerias com algumas delas, incluindo a Associated Press. Segundo a empresa, o uso de obras protegidas por direitos autorais para treinar suas tecnologias é um uso justo de acordo com a lei.
Aqui no Brasil, a regulamentação das plataformas digitais, tem discutido também o papel das inteligências artificiais. O lobby das big techs tem sido grande contra essa regulamentação, principalmente, pela parte que envolve a remuneração financeira do conteúdo jornalístico.
Afinal, o que podem significar estes novos desdobramentos da IA no campo da informação jornalística? Os rumos dos debates sobre a regulação estão na direção correta? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o colunista de tecnologia do Estadão e um dos pioneiros da internet, Demi Getschko.
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Fri, 19 Jan 2024 - 4690 - A escalada de tensão no Oriente Médio: os houthis e as pretensões do Irã
Desde meados de novembro, os houthis, um grupo rebelde iemenita apoiado pelo Irã, lançaram dezenas de ataques contra navios que navegam pelo mar Vermelho e pelo Canal de Suez, uma rota de navegação crucial pela qual passam 12% do comércio mundial.
Os Estados Unidos e alguns aliados, incluindo o Reino Unido, contra-atacaram, realizando ataques com mísseis contra alvos houthi dentro do Iêmen, e colocando os rebeldes e sua longa luta armada ainda mais em evidência.
Esse é apenas mais um capítulo do aumento das tensões no Oriente Médio. Quando a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas começou em 7 de outubro, os houthis declararam seu apoio aos terroristas do Hamas e disseram que atacariam qualquer navio que viajasse para Israel ou saísse de lá.
Os houthis acreditam que, junto com o Hamas e o Hezbollah, formam uma espécie de barreira para os avanços de Israel e dos Estados Unidos. Segundo o departamento de Defesa dos Estados Unidos, todos esses grupos são financiados pelo Irã, principalmente com armamentos.
Mas o Irã tem traçado os seus próprios conflitos. Recentemente, um ataque aéreo iraniano matou duas crianças dentro do Paquistão, que faz fronteira com a Índia. O país condenou veementemente o ataque, chamando-o de “violação não provocada do seu espaço aéreo” e alertando para retaliação.
Esses ataques do Irã aumentaram ainda mais o receio de que a guerra de Israel em Gaza possa transformar-se numa guerra em grande escala no Oriente Médio, com graves consequências humanitárias, políticas e econômicas.
Afinal, quais são os riscos de uma guerra mais ampla no Oriente Médio? O Irã é o grande elemento desestabilizador da região? O país persa está em vias de ter seu próprio arsenal atômico? E como EUA e Israel estão lidando com estas novas ameaças? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Fernando Brancoli, Professor de Relações Internacionais na UFRJ.
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Thu, 18 Jan 2024 - 4689 - Bolsonaro e PL em rota de colisão
A relação entre Jair Bolsonaro (PL), e o presidente do seu partido, Valdemar Costa Neto, voltou a ficar estremecida após uma declaração do líder da legenda em que elogia os governos anteriores de Lula. Mas não parou por aí, o ex-parlamentar disse ainda que o petista é “muito mais fácil” de lidar do que o ex-presidente.
Em conversa com apoiadores em Angra dos Reis (RJ), onde passa alguns dias em sua casa de veraneio, Bolsonaro rebateu a declaração de Valdemar, e disse que “se continuar assim, você vai implodir o partido".
Apesar de serem a maioria no PL, aliados do ex-presidente não conseguem unir o partido em torno do projeto político de Bolsonaro. Parlamentares mais tradicionais e pragmáticos da legenda têm ignorado pedidos do ex-presidente como, por exemplo, boicotar a Reforma Tributária do governo Lula.
Em 2018, quando estava no PSL, Bolsonaro tentou assumir o controle do partido, junto com sua família, mas encontrou resistência do cacique Luciano Bivar. Sem sucesso, decidiu então abandonar a sigla em meio a uma enxurrada de acusações, trocas de dossiês e processos judiciais.
Afinal, o casamento entre Bolsonaro e PL pode estar chegando ao fim? Valdemar começa a sinalizar que a legenda pode entrar no governo? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar com o cientista político e professor da FGV, Fernando Abrucio.
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Wed, 17 Jan 2024
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