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TUTAMÉIA TV

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Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena

Serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena, jornalistas desde 1976, tendo atuado na imprensa sindical e de resistência à ditadura militar assim como na chamada "grande imprensa", com passagens por Zero Hora, Gazeta Mercantil e Folha de S. Paulo, onde Eleonora atuou por mais de trinta anos, tendo, por mais de dez anos, comandado a Redação como editora-executiva. Vídeos de entrevistas transmitidas originalmente ao vivo, em sua maioria, com intelectuais, políticos, artistas e esportistas, pensadores do Brasil e do mundo.

815 - Casos Musk, Lira e Hardt demonstram manipulação feita pela mídia subimperialista, diz Angela Carrato
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  • 815 - Casos Musk, Lira e Hardt demonstram manipulação feita pela mídia subimperialista, diz Angela Carrato

    Jornalista e doutora em comunicação, professora da UFMG analisa a situação política do país. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

    Thu, 18 Apr 2024 - 30min
  • 814 - A montanha pariu um rato, diz Stedile sobre projeto de reforma agrária de Lula - Redemoinho 16.04.22

    Dirigente nacional do MST comenta mobilizações populares. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

    Thu, 18 Apr 2024 - 14min
  • 813 - O que está por trás dos ataques de Musk ao Brasil -- Angela Carrato, Redemoinho, 11.04.24

    Jornalista e doutora em comunicação, professora da UFMG analisa a situação política do país. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

    Fri, 12 Apr 2024 - 48min
  • 812 - Participar do movimento estudantil era resposta à violência, diz Lúcia Murat

    “Quando entrei na universidade, em 67, me deparo com a violência. Passeatas muito reprimidas. Você passa a participar do movimento estudantil muito em resposta à violência que você está vendo. Era inevitável. Uma pessoa de 17 anos que tem um mínimo de sensibilidade diante daquela violência que ocorria, não podia não se juntar à resistência, que era o movimento estudantil naquele momento”. É o que afirma a cineasta Lúcia Murat, 75, ao TUTAMÉIA. Liderança estudantil no Rio de Janeiro e integrante da luta armada, ela foi presa e torturada pela ditadura militar. Nesta entrevista, gravada em 21 de fevereiro de 2024, ela fala sobre sua trajetória, presente em vários filmes que dirigiu, como “Que bom te ver viva” e “A memória que me contam”. Lúcia conta que, quando do golpe, vivenciou o sufoco que sua família sentia. “Meu pai era uma pessoa progressista, um médico. Alguns amigos dele foram presos. Ficamos com medo em casa”, relata Tempos depois, um amigo vizinho lhe contou que o apartamento de Lúcia foi o único que não exibiu bandeirinha a favor do golpe. “A gente morava em Copacabana. Uma boa parte da classe média apoiou o golpe”, afirma. Dos primeiros anos da ditadura, Lúcia lembra da importância da resistência cultural: “Ver um show do Opinião, ver a Nara, a Bethânia. O Cinema Novo. Isso ficou muito mercado. A resistência cultural à ditadura ficou muito presente na memória daquela jovem. Um show do Opinião era uma coisa linda! Filas e filas! E você ia várias vezes. Era uma maneira de você se sentir parte da luta pela democracia”, afirma. Nesse processo, recorda, ganhou força a luta contra o conservadorismo: “A gente lia Simone de Beauvoir, tinha a revolução sexual, estávamos rompendo com tudo. 68 veio arrebentando. Era uma sensação de liberdade muito grande, apesar da repressão, de apanhar e de ter sido presa. O Ato 5 acabou com tudo”. Ela segue: “A gente estava discutindo a luta armada, porque já esperávamos um endurecimento. Com o AI-5, a gente passa para a ação. Eu fiquei o ano de 69 todo praticamente fazendo ações junto à área operária, em fábricas. Você distribuía panfletos, fazia jornal, buscava contatos”. Presa e torturada, ela conta de como chegou numa audiência: “Eu não andava, tinha a perna torta, tudo aberto por causa do pau de arara. Tinha 21 anos e estava totalmente destruída. Eles não tiveram como olhar; baixaram a cabeça”. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

    Thu, 04 Apr 2024 - 49min
  • 811 - “A resistência em 1961 nos encheu de esperança; 64 nos pega de calças curtas”, diz Jair Krischke

    Quando ouviu pelo rádio a notícia do deslocamento de tropas golpistas saindo de Juiz de Fora, Jair Krischke correu para o centro de Porto Alegre. Encontrou um companheiro bancário com uma bandeira do PTB na esquina da rua da Praia com a rua Uruguai. Desesperado, ele falava em resistência. Mas não havia nada. “Onde estavam os companheiros? A gente não encontrava, era um ou outro. E sem noção do que fazer. Foi um momento muito difícil”, lembra o historiador Krischke ao TUTAMÉIA. Nascido em 1938, ele é fundador e presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, uma organização que contabiliza 2 mil pessoas salvas de ditaduras no Cone Sul. A desarticulação que Krischke constatou naquele 31 de março contrastava com a mobilização na campanha da Legalidade, que, sob a liderança de Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, bloqueara o golpe que queria impedir a posse de João Goulart após a renúncia de Jânio Quadros. No mesmo centro de Porto Alegre, na virada de agosto para setembro de 1961, a mobilização popular enchera as ruas e tomara a praça da Matriz, na frente do Palácio Piratini. Krischke estivera lá. Nesta entrevista, ele narra suas andanças entre os arredores do Piratini ao prédio conhecido como Mata-borrão, onde as pessoas se inscreviam para lutar em defesa da posse de Jango, em 1961. Viu, por exemplo, trabalhadores da Carris, a empresa de bondes, marchando rumo ao alistamento. “Talvez essa resistência vitoriosa tenha criado em todos nós a certeza de que não haveria o golpe”, avalia ele 60 anos depois. E completa: . “A resistência de Brizola, mobilizando a sociedade brasileira, nos encheu de esperança. 64 nos pega de calças curtas”. Na conversa, gravada em 8 de fevereiro de 2024, ele descreve a história do movimento e relata casos em que sua atuação foi fundamental para garantir vidas. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

    Thu, 04 Apr 2024 - 1h 21min
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