Filtrar por género
(PT) Convidamos a serpentear por Lisboa de forma independente e segura, através de passeios sonoros narrados na 1ª pessoa por oito personalidades de diferentes áreas da cultura. (EN) We invite you to wander around Lisbon independently, through sound walks narrated in the first person by eight guests from different fields of Culture.
- 25 - Coisas e pessoas de muitos sítios do mundo por Filomena Silvano
Sinopse: Entre as praças da Figueira, Martim Moniz e do Chile encontramos coisas e pessoas de muitos sítios do mundo. Percorrer estes espaços é relacionarmo-nos com a variedade humana, cultural e étnica tão próxima de nós. Para que isso aconteça, basta decidir procurá-las. Ficha técnica: Filomena Silvano (autoria e locução) Beatriz Caetano Bento (produção e voz off introdução e créditos finais) Dizplay Soundlab (sound design) Agradecimentos: João Rui Guerra da Mata, José Mapril, Theresa Cabau, Tsang Yeuk Wa.
Wed, 08 May 2024 - 36min - 24 - Knowing Water
Throughout modern history, rivers have been used as transportation networks and border spaces, allowing cities to sprawl and urban prosperity to thrive. At the same time, the material, energetic qualities of rivers, their circulatory power, enigmatic behaviours and endless life forms tend to be overlooked. What story does the River Tagus tell us about the twin cities of Lisbon and Almada when its tangible, effervescent characteristics are permitted to rise to the surface? A work for headphones, “Knowing water" takes the listener on a sonic journey to the riverbed. Exploring the subterranean space in which both Lisbon and Almada are contained, it asks questions about the future of our cities and how water — in all its multivalence — might become more knowable to urban planning. The piece is available in three versions: Portuguese, English, and an immersive sound-only version. Listeners are encouraged to experience the work as they cross the Tagus by boat. This project was funded by the European Research Council (ERC) under the European Union's Horizon 2020 research and innovation programme, as part of the project Sonorous Cities: Towards a Sonic Urbanism (SONCITIES) (grant contract no. 865032) Open House Lisboa 2021 is co-produced by the Lisbon Architecture Triennial and EGEAC, in partnership with the Municipality of Almada. Credits: Conceived and spoken by Matilde Meireles (sound and Portuguese version narration) and Christabel Stirling (text and English version narration). The sound pieces include field recordings by both authors. Introduction and final credits voice-over by Beatriz Caetano Bento. Audio production by Dizplay SoundLab (introduction and final credits) and Merijn Royaards studios (main text recording). Translation by José Roseira.
Mon, 13 Sep 2021 - 11min - 23 - Conhecer a Água
Ao longo da história moderna, os rios foram usados como redes de transporte e espaços de fronteira, permitindo que as cidades se expandissem e a prosperidade urbana prosperasse. Ao mesmo tempo, as qualidades materiais e energéticas dos rios, o seu poder circulatório, comportamentos enigmáticos e formas de vida infinitas tendem a ser esquecidos. Que história nos conta o rio Tejo sobre as cidades gémeas de Lisboa e Almada quando se permite que as suas características tangíveis e efervescentes venham à tona? Como obra para auscultadores, “Saber a água" leva o ouvinte numa viagem sonora ao leito do rio. Explorando o espaço subterrâneo onde estão Lisboa e Almada, questiona o futuro das nossas cidades e como a água - em toda a sua multivalência - pode tornar-se mais reconhecível no planeamento urbano. A peça está disponível em três versões: português, inglês e uma versão imersiva apenas sonora. Os ouvintes são incentivados a sentir a obra enquanto atravessam o Tejo de caciheiro. Ficha técnica: De e por Matilde Meireles (Som e locução da versão em Português) e Christabel Stirling (Texto e locução da versão em Inglês). As peças sonoras incluem gravações de campo das duas autoras. Voz off (Introdução e genérico final)- Beatriz Caetano Bento Produção Áudio - Dizplay SoundLab (introdução e genérico final) e estúdios Merijn Royaards (gravação texto principal) Tradução - José Roseira Este projecto obteve financiamento do Conselho Europeu de Investigação (ERC) no âmbito do programa de investigação e inovação Horizonte 2020 da União Europeia, parte do projecto Sonorous Cities: Towards a Sonic Urbanism (SONCITIES) (contrato de subvenção n.º 865032). O Open House Lisboa 2021 é uma co-produção Trienal de Arquitectura de Lisboa e EGEAC, em parceria com a Câmara Municipal de Almada.
Mon, 13 Sep 2021 - 11min - 22 - Arroios, ao redor por Leonor Teles
(PT) Como é que uma rua chega a outra? é a premissa da cineasta neste percurso que começa e acaba num miradouro. Uma caminhada entre a Fonte Luminosa e a Graça, que percorre a zona de Arroios (o Mercado de Arroios, a Praça do Chile) e termina a serpentear as ruas da colina, passando pelo Bairro Estrela d’Ouro até chegar à Nossa Senhora do Monte. Leonor Teles faz da cidade tela. O convite deste trajecto é-nos próximo, perto e íntimo porque explora a luz de Lisboa, os contrastes e as cores que pintam as fachadas e enaltecem esta paleta. O percurso explora diferentes naturezas, da Barão de Sabrosa à Morais Soares, e convoca movimentos, espíritos e estéticas, passaportes necessários para viajar entre descampados e ruas estreitas, entre histórias de cinemas devolutos e diferentes correntes arquitectónicas. (EN) How does one street reach another? is the premise of the filmmaker in this journey that begins and ends in a viewpoint. A walk between Fonte Luminosa and Graça, which goes through the Arroios area (the Arroios Market, the Plaza de Chile) and ends up snaking the streets of the hill, passing by the Estrela d’Ouro neighbourhood until reaching Nossa Senhora do Monte. Leonor Teles makes the city her canvas. The invitation of this journey is close to us and intimate because it explores the light of Lisbon, the contrasts and colors that paint the facades and enhance this palette. The route explores different natures, from Barão de Sabrosa to Morais Soares, and summons movements, spirits and aesthetics, the passports necessary to travel between unsheltered and narrow streets, between stories of vacant cinemas and different architectural movements.
Fri, 25 Sep 2020 - 1h 05min - 21 - Entre a Vulnerabilidade e a Resiliência por Gonçalo Byrne
(PT) Um só percurso, várias Lisboas. O arquitecto Gonçalo Byrne explora a história e afina a percepção da evolução da cidade mais antiga, do terramoto até à modernidade. Um passeio entre Alfama e o Chiado, feito de pátios, largos, ruas estreitas, escadas e miradouros com portas para o sol. Relembramos o planeamento dos espaços públicos de que são exemplo o Arco do Castelo de São Jorge, a icónica Baixa Pombalina, a Sede do Banco de Portugal ou os vestígios da muralha de D.Dinis (classificada Monumento Nacional) e a Cerca Fernandina. O quotidiano revisita-se entre a Praça do Comércio, onde mora o Cais das Colunas, ou do declive da Rua do Alecrim aos Terraços do Carmo, um premiado projecto de reabilitação com assinatura de Álvaro Siza e Carlos Castanheira. Um convite para conhecer a diversidade espacial que testemunha diferentes transformações de Lisboa ao longo de séculos de história. (EN) One route only, several Lisbon. The architect Gonçalo Byrne explores the history and refines the perception of the evolution of the oldest city, from the 1755 earthquake to modernity. A walk between Alfama and Chiado, made of courtyards, wide, narrow streets, stairs and viewpoints with doors to the sun. We recall the planning of public spaces such as the Arch of St. George’s Castle, the iconic Baixa Pombalina, the Headquarters of the Bank of Portugal or the remains of the wall of D.Dinis (classified as a National Monument) and Muralha Fernandina. The daily life is revisited between Praça do Comércio, where Cais das Colunas is located, or from the slope of Rua do Alecrim to Terraços do Carmo, an award-winning rehabilitation project signed by Álvaro Siza and Carlos Castanheira. An invitation to get to know the spatial diversity that witnesses different transformations of Lisbon throughout centuries of history.
Fri, 25 Sep 2020 - 54min - 20 - Bairro de Alvalade por Tomás Wallenstein - Versão com audiodescrição
(PT) Esta é uma versão com audiodescrição adaptada para pessoas cegas ou com baixa visão. Sobre o passeio sonoro: Alvalade são as ruas, os cafés e a arquitectura dos anos 30 a 70, do século XX. Alvalade existe nas igrejas, nas estátuas e no sossego agitado de um paradigmático bairro dentro da cidade. É-nos familiar pela riqueza do edificado e pela morfologia vigente. Aos olhos de Tomás Wallenstein, Alvalade também é a sua casa. E é por ela que vagueamos entre a contemplação e a imersão, entre a Avenida da Igreja e Roma, a dos Estados Unidos e da América. Acompanhados por uma selecção de músicas que convidam a pausas e viagens por refrães, a pauta percorre o Complexo dos Coruchéus, o Parque de Jogos 1º de Maio e o Bairro das Estacas. Um percurso que oscila entre elementos de diferentes regimes, de arquitectos de renome e de rotas que a história enaltece e este passeio revisita. Palco de revoluções, agitações e celebrações: assim é Alvalade. E, agora, chama por si. (EN) Adapted version with audio description for people suffering from blindness and amblyopia. About the soundwalk: Alvalade are the streets, cafes and architecture of the 30’s to 70’s, of the 20th century. Alvalade exists in the churches, in the statues and in the quietness of a paradigmatic neighbourhood within the city. It is familiar to us by the richness of the building and the morphology in force. In the eyes of Tomás Wallenstein, Alvalade is also his home. And it is through it that we wander between contemplation and immersion, between the Avenue of the Church and Rome, the United States and America. In the company of a selection of songs that invite us to pause and travel through choruses, the musical staff runs through the Coruchéus Complex, the 1º de Maio Playground Park and the Estacas Neighbourhood. A route that oscillates between elements of different regimes, renowned architects and routes that history praises and this tour revisits. Stage of revolutions, agitations and celebrations: this is Alvalade. And now it calls for you.
Fri, 25 Sep 2020 - 1h 06min - 19 - Bairro de Alvalade por Tomás Wallenstein
(PT)Alvalade são as ruas, os cafés e a arquitectura dos anos 30 a 70, do século XX. Alvalade existe nas igrejas, nas estátuas e no sossego agitado de um paradigmático bairro dentro da cidade. É-nos familiar pela riqueza do edificado e pela morfologia vigente. Aos olhos de Tomás Wallenstein, Alvalade também é a sua casa. E é por ela que vagueamos entre a contemplação e a imersão, entre a Avenida da Igreja e Roma, a dos Estados Unidos e da América. Acompanhados por uma selecção de músicas que convidam a pausas e viagens por refrães, a pauta percorre o Complexo dos Coruchéus, o Parque de Jogos 1º de Maio e o Bairro das Estacas. Um percurso que oscila entre elementos de diferentes regimes, de arquitectos de renome e de rotas que a história enaltece e este passeio revisita. Palco de revoluções, agitações e celebrações: assim é Alvalade. E, agora, chama por si. (EN)Alvalade are the streets, cafes and architecture of the 30’s to 70’s, of the 20th century. Alvalade exists in the churches, in the statues and in the quietness of a paradigmatic neighbourhood within the city. It is familiar to us by the richness of the building and the morphology in force. In the eyes of Tomás Wallenstein, Alvalade is also his home. And it is through it that we wander between contemplation and immersion, between the Avenue of the Church and Rome, the United States and America. In the company of a selection of songs that invite us to pause and travel through choruses, the musical staff runs through the Coruchéus Complex, the 1º de Maio Playground Park and the Estacas Neighbourhood. A route that oscillates between elements of different regimes, renowned architects and routes that history praises and this tour revisits. Stage of revolutions, agitations and celebrations: this is Alvalade. And now it calls for you.
Fri, 25 Sep 2020 - 51min - 18 - Os Amantes do Caleidoscópio por Inês Meneses
(PT) Este percurso não é apenas um passeio sonoro, é também um mapa sentimental. Com início na estação de metro de Alvalade, Inês Meneses guia-nos até ao emblemático Caleidoscópio, situado no maior jardim do centro da capital, o do Campo Grande, para visitar uma Lisboa de espaços e de momentos que associamos ao tempo, a pessoas e a memórias. Nesta aventura intimista e reflexiva, vamos presenciar um lago habitado por barcos, navegar pela musicalidade da Aula Magna desenhada por Porfírio Pardal Monteiro, admirar a imponência construtiva da Torre do Tombo e alcançar a histórica Galeria Quadrum e o Complexo dos Coruchéus onde residem 50 ateliers de artistas e que, em 2020, celebra 50 anos. Exploram-se espaços com os quais estamos familiarizados, mapeadas ao ouvido para contemplar vagarosamente com o olhar. Porque só as nuvens são o repouso dos amantes. (EN) This route is not only a sound walk, it is also a sentimental map. Starting at the Alvalade subway station, Inês Meneses guides us to the emblematic Caleidoscópio, situated in the largest garden in the center of the capital, Campo Grande, to visit a Lisbon of spaces and moments that we associate with time, people and memories. In this intimate and reflective adventure, we will witness a lake inhabited by boats, navigate the musicality of the Aula Magna designed by Porfírio Pardal Monteiro, admire the constructive imponence of Torre do Tombo and reach the historic Quadrum Gallery and the Corucheus Complex, address of 50 artists’ workshops which, in 2020, celebrates 50 years. We explore spaces with which we are familiar, mapped by ear to slowly contemplate with our eyes. Because only the clouds are the rest of lovers.
Fri, 25 Sep 2020 - 21min - 17 - Passada Larga por Lígia Soares
(PT) Distraídos ou hipnotizados, assim viajamos dentro da cabeça da coreógrafa Lígia Soares, lugar onde convida a entrar nesta experiência sonora que se inicia na parte ocidental da cidade, mais precisamente no muro do Cemitério dos Prazeres. Um itinerário comentado pela dramaturga a que se sobrepõe a nossa experiência pessoal, realizada no mesmo lugar mas noutro espaço temporal. Acompanhe esta viagem cheia de adrenalina, salpicada de ideias soltas que se encontram num trajecto heterogéneo, da Rua Saraiva de Carvalho à Igreja de Santa Isabel com um céu de Michael Biberstein com 50 camadas de tinta acrílica e 800 metros quadrados, com vislumbres da Coelho da Rocha, passando pela Casa Fernando Pessoa que, após uma remodelação do edifício de José Adrião, foi reaberta em Agosto 2020 apresentando um novo projecto museográfico. Deambular por cafés e livrarias, espreitar os Prazeres e a Estrela, explorar azulejos, cores, texturas. Passada Larga é uma viagem sensorial que desperta a atenção aos detalhes. (EN) Distracted or hypnotized, we travel inside the head of the choreographer Lígia Soares, a place where she invites us to enter this sound experience that begins in the western part of the city, more precisely in the wall of the Prazeres Cemetery. An itinerary commented by the dramaturge to which our personal experience is superimposed, made in the same place but in another temporal space. Follow this journey full of adrenaline, sprinkled with loose ideas that are on a heterogeneous path, from Saraiva de Carvalho Street to Santa Isabel Church with a sky of Michael Biberstein with 50 layers of acrylic paint and 800 square meters, with glimpses of Coelho da Rocha, going by Fernando Pessoa House which, after a building rehabilitation by José Adrião architect, reopened in August 2020 presenting a new museographic project. Wander through cafes and bookstores, peek at Prazeres and Estrela, explore tiles, colors, textures. Broad Stride is a sensorial journey that awakens attention to detail.
Thu, 24 Sep 2020 - 39min - 16 - Espaço, Cadeira, Caminho e Escrita por Gonçalo M. Tavares
(PT) Lisboa é um espaço e uma fonte de inspiração. Deambulamos neste binómio, potência que eleva as Avenidas Novas e as torna entrelinhas neste guião, cidade onde todas as obras de Gonçalo M. Tavares foram escritas. Nestes trajectos espontâneos tem como companhia as personagens do escritor e pode optar por quatro itinerários distintos, passando e conhecendo ruas e passagens de livros distintos: porque a cidade e a sua arquitectura são um território que se palmilha não apenas com os pés, mas também com o edificado literário e artístico. O guião atravessa a Guerra Junqueiro, a Avenida de Roma e de Paris , passa pela tradicional livraria Barata, os antigos e extintos Cinema Londres e Café Roma, até chegarmos ao cruzamento com a Avenida Estados Unidos da América e pedirmos uma bica no Café Luanda, com energia para continuar numa viagem mental pela Avenida de Berna e a Gulbenkian ou pela Almirante Reis e o Martim Moniz. Directas e direitas, quatro linhas rectas enaltecem-se como quatro caminhos à escolha que têm como ponto de charneira a Alameda Dom Afonso Henriques. (EN) Lisbon is a space and a source of inspiration. We wander in this binomial, power that raises the New Avenues and makes them between lines in this script, city where all the books of Gonçalo M. Tavares were written. In these spontaneous journeys he keeps the writer’s characters company and you can choose between four distinct itineraries, getting to know streets and passages of different books: because the city and its architecture are a territory that is not only visited with the feet, but also with the literary and artistic edification. The script crosses the Junqueiro Guerra, the Roma and Paris Avenues, goes through the bookstore Barata, the old and extinct London Cinema and Café Roma, until we reach the intersection with Estados Unidos da América Avenue and ask for a coffee at Café Luanda, with energy to continue a mental journey through Berna Avenue and the Gulbenkian Foundation or Almirante Reis and Martim Moniz. Right and straight, four straight lines are praised as four paths to choose that have as a key point the Dom Afonso Henriques Avenue.
Thu, 24 Sep 2020 - 43min - 15 - A Casa das Perguntas e o Poço da Memória por Rui Tavares
(PT) O historiador Rui Tavares leva-nos até 4 de Abril de 1571 num percurso que mergulha não apenas no tempo, mas também na história, dando-nos a conhecer Damião de Góis, uma figura ímpar do Renascimento. O passeio inicia-se no Castelo de São Jorge, um dos exemplos mais imponentes da cidade de arquitectura militar peninsular de época islâmica, como convite para a contemplação da cidade. Passamos pela antiga Prisão do Limoeiro, espreitamos o Rossio e relembramos o Palácio dos Estaus (também conhecido pelo Palácio da Inquisição) com as suas torres de três andares, imaginamos o Hospital de Todos-os-Santos na Praça da Figueira, numa proposta que invoca a imaginação e dá espaço à memória. A trajectória continua entre a Rua Augusta e o Terreiro do Paço, terminando no Cais das Colunas e na admiração desse horizonte. Aventure-se neste desafio para visitar Lisboa em retrospectiva, navegando pela história e pelos mitos. (EN) The historian Rui Tavares takes us until 4 April 1571 in a journey that plunges not only into time, but also into history, letting us know Damião de Góis, a unique figure of the Renaissance. The tour begins at the São Jorge Castle, one of the most imposing examples of peninsular military architecture from the Islamic period, as an invitation to contemplate the city. We reach the old Limoeiro Prison, look at Rossio and remember the Palace of the Estaus (also known as the Palace of the Inquisition) with its three floors towers, imagine the Todos os Santos Hospital in Figueira Square, in a proposal that invokes the imagination and gives space to the memory. The trajectory continues between Rua Augusta and Terreiro do Paço, ending at Cais das Colunas and in the contemplation of this horizon. Venture further into this challenge to visit Lisbon in retrospect, navigating through history and myths.
Thu, 24 Sep 2020 - 1h 11min - 14 - Renovadas Avenidas Novas por Paula Moura Pinheiro
(PT) O itinerário inicia-se no emblemático Galeto – símbolo da modernidade dos anos 60 e 70 – e termina na cumplicidade do Jardim Amália Rodrigues, obra do arquitecto Ribeiro Telles, expoente de contemplação e sossego. Uma rota do Saldanha ao Parque Eduardo VII, passando pela Avenida da República, Duque d’Ávila, Gulbenkian, Rua Marquês da Fronteira, Bairro Azul e Lago do Roseiral. A jornalista Paula Moura Pinheiro lembra-nos o início do século XX e a importância do arquitecto Norte Júnior, com GPS apontado para o lustro burguês. Um percurso feito de memórias individuais e colectivas para um re-encontro com as renovadas Avenidas Novas onde lojas como histórias – que nascem nas roupas da loja familiar Casa Xangai, na Pastelaria Versailles, ponto de passagem obrigatório da vida cultural a partir de 1922 e na Pérola do Chaimite – têm morada e lhes dão alma. (EN) The itinerary begins in the emblematic Galeto – symbol of the modernity of the 60s and 70s – and ends in the complicity of Jardim Amália Rodrigues, the work of architect Ribeiro Telles, an exponent of contemplation and peace. A route from Saldanha to Parque Eduardo VII, going through República Avenue, Duque d’Ávila, Gulbenkian, Marquês da Fronteira Street, Azul Neighbourhood and Lago do Roseiral. The journalist Paula Moura Pinheiro reminds us of the beginning of the 20th century and the importance of the architect Norte Júnior, with the GPS guiding us to the bourgeois lustre.A journey made of individual and collective memories for a re-encounter with the renewed New Avenues where stores with stories – which are born in the clothes of the family store Casa Xangai, in the Versailles Bakery, an essential point of passage of cultural life from 1922 and in the Pearl of Chaimite – have address and give them soul.
Wed, 23 Sep 2020 - 43min - 13 - O Movimento Parado do Jardim das Amoreiras por Anabela Mota Ribeiro
O Jardim das Amoreiras é um espaço de encantamento. Podemos seguir as raízes das árvores, mergulhar nas copas frondosas, encontrar Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes, mergulhar no imaginário da nossa infância com o pedo-psicanalista João dos Santos, sentir a imponência do aqueduto, fechar os olhos e sonhar, praticar os verbos ver e brotar. Numa praça cabem muitos mundos. E neste passeio que vos proponho, e que é mais que sonoro, convoco Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa, Ruy Belo, António Pinho Vargas, Stevie Wonder, um harmónio interpretado por Vieira, que hesitou entre a pintura e a música, tantos movimentos e associações, ruínas, espaços vazios e de desamparo, a estação da aridez, a estação do florescimento. Parados, podemos chegar a muitos lugares. Até ao mais dentro de nós. Ficha técnica: - Anabela Mota Ribeiro (autoria e locução) - Beatriz Caetano Bento (produção e voz off introdução) - Dizplay Soundlab (produção e sound design) Áudios utilizados: - Entrevista a Maria Helena Vieira da Silva em “Ma Femme Chamada Bicho”, de José Álvaro de Morais, 1977 - Entrevista a João dos Santos em “A Escolinha de Arte de Cecília Menano – com Cecília Menano, João dos Santos e Maria Emília Brederode Santos”, 1975 Músicas utilizadas: - Jardim do Passeio Alegre in Solo II, António Pinho Vargas – David Ferreira Iniciativas Editoriais, 2008 - Arabesque no1, Claude Debussy, 1888 - Rêverie, L68, Claude Debussy, 1890 - Prelude and Fugue in B in The Well Tempered Clavier Book 2 - Nos.13-24, Johann Sebastian Bach, 1742 - Trem das Cores, Caetano Veloso – Universal Music, Warner Chappel Music, 1982 - Prelude and Fugue in A in The Well Tempered Clavier Book 1 - Nos.1-24, Johann Sebastian Bach, 1722 - String Quartet in F minor, HIII No.35, Op.20 No.5. 1. Moderato, Franz Joseph Haydn, 1847 - Kidonov (música adicional introdução e fecho)
Fri, 05 May 2023 - 39min - 12 - Do Cais do Sodré ao Rossio por Daniel Blaufuks
Descubra um álbum de viagens muito pessoal do Cais do Sodré ao Rossio, neste passeio sonoro onde o artista Daniel Blaufuks nos acompanha por uma Lisboa feita arquivo de recordações cristalizadas com nitidez fotográfica. Aqui, cada rua é um armazém de memórias e cada memória contém outro armazém de memórias. As histórias que ilustram o caminho revelam segredos dos lugares por onde vai passar, pois uma cidade é feita de segredos. Mas não se engane – por muitas portas que se abram, muitos outros mistérios ficarão a pairar na memória da cidade. O roteiro passa pela rua do Arsenal, Terreiro do Paço e rua do Ouro, mas pode fazê-lo de forma não-linear, espreitando também os lugares periféricos que surgem à solta nesta narrativa livre. Deixe-se levar por esta conversa, onde as pausas nas palavras propõem paisagens sonoras para deixar as memórias a ressoar dentro de si. Ficha técnica: - Daniel Blaufuks (autoria e locução) - Beatriz Caetano Bento (produção e voz off introdução e créditos finais) - Dizplay Soundlab (produção e sound design) Músicas Utilizadas: - Bom Dia Lisboa, Rádio Macau – Parlophone Portugal, 1984 - Kidonov (música adicional introdução e fecho)
Thu, 28 Apr 2022 - 44min
Podcasts similares a Open House Lisboa
- Contraditório Antena1 - RTP
- Prova Oral Antena3 - RTP
- Vamos Todos Morrer Antena3 - RTP
- isso não se diz Bruno Nogueira
- Miguel Sousa Tavares de Viva Voz Expresso
- FALA COM ELA INÊS MENESES
- Contra-Corrente José Manuel Fernandes e Helena Matos
- Guerra Fria José Milhazes e Nuno Rogeiro
- Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão Nuno Markl
- A História do Dia Observador
- E o Resto é História Observador
- Eu estive lá Observador
- Gabinete de Guerra Observador
- Expresso da Manhã Paulo Baldaia
- Falando de História Paulo M. Dias & Roger Lee de Jesus
- Contas-Poupança Pedro Andersson
- Rádio Comercial - Poucos Mas Bons Pedro Ribeiro
- Fora do Baralho Rádio Observador
- Renascença - Extremamente Desagradável Renascença
- RFM - Fridayboyz RFM
- Irritações SIC
- Isto É Gozar Com Quem Trabalha SIC
- Eixo do Mal SIC Notícias
- Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer SIC Notícias