Porque Sim Não é Resposta

Há sinais que podem ajudar a um diagnóstico, mas o rótulo tem sido colocado com demasiada facilidade. São várias as razões para que uma criança pareça hiperativa quando por vezes é apenas irrequieta.

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12 de maio de 1982. Juan Fernández Krohn chega finalmente a Lisboa, depois de seis meses a arquitetar um plano para matar o Papa. Não marcou hotel nem traz bagagem: está preparado não apenas para assassinar João Paulo II, mas também para morrer. Horas depois, o padre espanhol ultraconservador já está à espera em Fátima quando o Papa aterra em Lisboa e dá início à primeira visita oficial a Portugal. Uma viagem que, explica João Paulo II desde o início, só tem um propósito: agradecer por ter sobrevivido ao atentado de que foi alvo um ano antes na praça de São Pedro, em Roma. Um atentado que aconteceu no dia 13 de maio de 1981, no mesmo dia e praticamente à mesma hora das aparições de 1917, na Cova da Iria.

“Matar o Papa” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Pedro Laginha e a banda sonora original é de Rodrigo Leão, com participação especial de Adriano Luz na voz portuguesa de Juan Fernández Krohn. Pode ouvir os episódios de “Matar o Papa” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube Music ou outras plataformas de Podcast.

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Eduardo Sá explica que chamar "amor", "vindo da alma", ao companheiro, é uma coisa muito séria. Um cenário, explica o psicólogo, que reflete a intensidade do afeto, mas que não deixa de ser "moda".

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Eduardo de Sá explica que os pais não devem decidir para “poupar um ano”, mas que o salto pode não ter impacto na aprendizagem. Para o psicólogo, deve haver uma avaliação entre pais e educadores.

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Eduardo de Sá acredita que o beijo na boca tem uma dimensão erotizada e que não faz sentido que se estenda aos filhos. Para o psicólogo, não é por se dar um beijo na boca que se mostra mais afeto.

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Ter filhos exige sempre responsabilidade - antes e depois dos 40 anos. Hoje, tudo se planeia ao pormenor e por vezes não damos conta de todas coisas boas da vida. E afinal, a adolescência acaba aos 40.

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As crianças de três anos são muito sofisticadas. Têm ritmos biológicos e requerem rotinas adequadas. Para Eduardo Sá não há dúvidas: precisam de regras, e sim, os pais podem contrariar os filhos.

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Divórcio entre pais e filhos? “É trágico”. Eduardo Sá defende que os pais têm a obrigação de manter o contacto. Para o psicólogo, é preciso não ceder e instalar uma rotina na relação.

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Colegas chamam-lhe gorda. Menina passou a comer menos e perdeu peso. Será que o bullying começa tão cedo? E deixa marcas para a vida?

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São pessoas, explica Eduardo Sá, marcadas pela frustração de uma condição indesejada. Quando este sentimento se reflete num cenário de violência, sublinha o psicólogo, já se trata de doença.

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Um estudo sobre o impacto da pandemia nas crianças diz que a tristeza e a solidão afetaram uma em cada cinco. Eduardo Sá arrisca-se a ser mais significativo dado o impacto da pandemia na saúde mental.

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Eduardo Sá sublinha que não deverá ser "chocante" que seja criado um conjunto de regras de vestuário para a escola uma vez que, explica o psicólogo, a principal função da escola deve ser "educar".

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Um cenário que, para Eduardo Sá, não devia ser “permitido por lei”. O psicólogo explica que o importante é "pôr os pontos nos i's" porque não é possível "passar de pais a estranhos".

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Em causa está o facto de o Liceu Pedro Nunes ter proibido o uso de "calções demasiado curtos". Eduardo Sá fala em regras mais específicas, que evite fardas e a consequente limitação da criatividade.

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Eduardo Sá sublinha a importância do estímulo da criatividade e capacidade de argumento nos mais novos. Afinal, saber trabalhar em grupo é uma mais valia para "não ficar sem chão" na escola.

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Um estado de exaustão física e mental favorecido pela profissão. O psicólogo Eduardo Sá fala numa patologia muito grave com sintomas físicos em que é "absolutamente urgente" procurar ajuda.

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Uma tendência do momento que consiste num conjunto de novas propostas para as mães. O psicólogo Eduardo Sá recorda que todos os bebés são diferentes e sublinha que o sono é uma questão muito sensível.

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Eduardo Sá não tem dúvidas de que é um dilema. O psicólogo explica que, ainda que possa ser um comportamento de injustiça, é importante realçar o mais importante: o amor das crianças pelos avós.

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O professor António José Telo diz que a China tem tratado a Rússia como um filho adotivo adolescente, desde o início da guerra na Ucrânia. Defende também que os EUA querem coligação para conter Irão.

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Eduardo Sá não tem dúvidas de que é um "faz de conta". Em causa, explica, está uma sensação de sufoco para com o envelhecimento, mesmo sem a consciência de que não se trata de uma brincadeira. 

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“Cushioning” consiste em manter em aberto opções além do relacionamento estável que se vive. Faz parte da natureza de quem está no presente mas sente que não há todos os recursos a longo prazo.

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Há casos em que as mães e filhas têm ligações tensas. São várias as razões para isso acontecer. Pode haver competição, de parte a parte, e até uma ponta de inveja. Fundamental é não acumular silêncios

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À boleia do livro “Identidade e Família”, lançado esta semana, o psicólogo Eduardo Sá vai às origens do conceito até ao século XXI

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Eduardo Sá não tem dúvidas de que os homens podem até sentir a perda de uma forma mais "profunda". O importante, explica o psicólogo, é que falar sobre a saúde mental dos homens não seja tabu.

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Eduardo Sá explica que os pais põem sobre os filhos a responsabilidade de seguir os sonhos que eles próprios não conseguiram concretizar. É preciso clareza: "As crianças não são peças de porcelana".

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O psicólogo Eduardo Sá explica que não basta pedir a uma criança para que tenha a capacidade de síntese que, muitas vezes, os adultos não têm. Ainda assim, "os professores exigentes são uma benção".

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O psicólogo Eduardo Sá explica que os adultos são os professores "mais pormenorizados" das crianças. No fundo, os mais novos não mentem, mas "confabulam" com medo da reação "enxofrada" dos pais.

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Para Eduardo Sá, há que explicar a "história da Humanidade" aos mais pequenos. O psicólogo destaca a importância de conversar com as crianças sobre questões como, entre outras, a morte.

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A moda dita que quem faz anos leva prendinhas para os amigos no jardim de infância. Mas nem todos os pais concordam. O que devem fazer?

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Eduardo Sá explica que existe tabu em discutir o constante esforço em se ser mãe e que as redes sociais não refletem a "exaustão". No final de contas, quanto mais "perfeitas" tentam ser, "pior o são".

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Um grande amor, que dure muito tempo, é uma coisa "no domínio do sagrado". De acordo com o psicólogo Eduardo Sá, pode ser assombroso e, ao mesmo tempo, de uma grande simplicidade e serenidade.

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O psicólogo Eduardo Sá sublinha que as mães tendem a associar ao sono pesado do filho, mas não é uma incontinência no sentido literal. Devem entrar em "modo alarme" e proibi-los de beber água à noite?

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No Dia Internacional da Felicidade, o psicólogo Eduardo Sá defende ser importante estar bem acompanhado e contornar obstáculos para ser feliz. Salienta que há ruídos que podem facilmente ser evitados.

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O psicólogo Eduardo Sá reconhece a importância da comemoração da data. Sublinha que por vezes o pai tende a "encolher-se", mas não deve - o protagonismo não pode ser só da mãe, "tem de ser dos dois".

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A nova tendência é pais e filhos usarem conjuntos semelhantes. O psicólogo Eduardo Sá revela que este ato é revelador de cumplicidade que se traduz desta forma, o que é manifestamente "ternurento".

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Um cenário, explica o psicólogo Eduardo Sá, em que o que é preciso é os pais ouvirem os filhos. Até porque não há dúvidas: "Quem os seus medos partilha, o mal espanta".

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Reconhecer que há espaço para melhorar é o primeiro passo para se subir na escala. Um âmbito onde "sou como sou" não se aplica. O psicólogo Eduardo Sá não tem dúvidas: "Não há fórmulas perfeitas".

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Pode a dureza da relação com os filhos ser compensada pela relação com os netos? O psicólogo Eduardo Sá não tem dúvidas de que "nenhuma avô escapa à transição". Afinal, "a idade também adocica".

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Um "enviesamento" que, de acordo com Eduardo Sá, "pode ser alimentado pelas mulheres". O psicólogo explica que pode ser "limitante e inibidor" e alerta: "É preciso cuidado".  

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Eduardo Sá considera importante as crianças estarem integradas na escola, até por se refletir nos resultados académicos. Destaca que as tecnologias podem influenciar a capacidade de criar amizades.

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Ainda hoje há desigualdade salarial e as mulheres são prejudicadas por serem mães. Mas não é culpa dos homens, nem as quotas resolvem tudo

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Para superar a perda é preciso deixar a criança viver o luto com intensidade. O psicólogo Eduardo Sá revela que é natural que fique mais frágil e deprimida mas pais devem deixar recordar quem partiu.

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Não é saudável “medir” quem dá mais, mas se não há empenho do parceiro e até se há falta de confiança, então não é só uma relação desigual. Não é sequer uma relação

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Eduardo Sá explica que se pode sentir solidão mesmo "rodeado por pessoas". Destaca que "por vezes é só preciso uma gota de água para nos empurrar como ouriços assustados para o nosso pequeno mundo".

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Eduardo Sá considera que é ótimo que "o mundo tenha ficado mais acolhedor para a singularidade". Mas no que toca a esta alteração para uma linguagem neutra, "considera atitude insensata e bizarra".

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O psicólogo Eduardo Sá explica que não se trata de "desaparecer quinze dias a fio", mas de, pelo menos, uma tarde. Não só as "férias de filhos" são importantes, mas também as "férias de pais".

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São pessoas com muita dificuldade em assumir conflitos de forma clara e fazem "esforços tremendos" para não perderem a cabeça nas mais diversas circunstâncias. A análise do psicólogo Eduardo Sá.

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Eduardo Sá considera que é “doentio querer que o filho seja igual aos pais”. Afirma que é preciso respeitar a barreira do não do filho quanto aos objetivos, “mesmo que seja um não tímido”.

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O psicólogo Eduardo Sá explica que é necessário "não poupar" nas relações e garantir que há espaço para uma agenda de amor. Um cenário onde a resignação não pode ter lugar.

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“Operação Papagaio” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Miguel Guilherme e a banda sonora original é de Rita Redshoes. Pode ouvir todos os episódios da “Operação Papagaio” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube Music ou outras plataformas de Podcast. 

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O psicólogo Eduardo Sá explica que muitos pais vivem tão ansiosos com a felicidade dos filhos que podem contribuir para o contrário e alimentar uma certa "raiva". "As crianças precisam de liberdade".

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"Precisamos de sonhar", no sentido figurativo e literal. É o que diz o psicólogo Eduardo Sá que não desvaloriza o ato de o fazer. Podemos sonhar acordados e até mesmo quem diz que não sonha, sonha.

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Eduardo Sá pede que "este assunto surja com clareza em período de campanha eleitoral" porque "já que não contamos com igualdade de género no presente, que pelo menos contássemos num futuro próximo".

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Eduardo Sá considera “saudável dizer palavrões” porque “às vezes são um antídoto”. Destaca que “não é nenhuma tragédia que crianças aprendam este tipo de linguagem” só devem ser ensinadas quando usar.

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Eduardo Sá afirma que não há mal em saber pin desde que não sejam utilizados para bisbilhotar às escondidas. Destaca que "quem não fia não é de fiar" e desconfiança pode revelar relação mal ancorada.

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Rodrigo Quiroga diz que "a chave para a inteligência humana não é o que recordamos, mas o que esquecemos". O psicólogo Eduardo Sá explica que o que "gerimos em piloto automático" também é importante.

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Um bebé que não chegou a nascer a não ser na cabeça dos pais ou que nasceu sem vida. O psicólogo Eduardo Sá explica que perder um filho sem o conhecer pode ser um luto "clandestino" para os pais.

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Há quem não tenha jeito para confrontar e para enfrentar momentos intensos. O psicólogo Eduardo Sá explica que o conflito pode ser "demasiado vivo" e há quem o encare como algo que termina em fratura.

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Eduardo Sá considera que a forma como é celebrado é “desconcertante”. Refere que “nem os menus especiais nem a decoração” prendem os namorados à mesa, com os telefones e distrações alheias.

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Eduardo Sá considera que a “educação do homem é muito repressiva” e o carnaval "é um escape onde aproveitam para extravasar e vestir-se de mulher”. Vê “a semelhança com as crianças” no comportamento.

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Eduardo Sá admite que “os homens são sobretudo assim em relações duradouras e mais próximas”, mas não se verifica nas mais superficiais. Fala numa ausência de preparação para “lidar com o conflito”.

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Eduardo Sá não considera que “a indisponibilidade seja ‘um coração fechado a sete chaves’”.  Aconselha a evitar os “zig zags” e “arriscar”: só a dar espaço para o “amor” será possível “ultrapassar a barreira”.

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Eduardo Sá considera que é “posto demasiado pó de arroz” nas escolas, o que é negativo. Acredita que é preciso trocar a “pedagogia do sucesso” e o “aprender fast food”, por um ensino personalizado.

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Eduardo Sá considera que não se deve proibir as tecnologias, pois corre-se o risco de se transformar numa infoexclusão. Acredita que é importante que os pais ensinem a utilizar e imponham os limites.

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Eduardo Sá destaca que normalmente é uma tendência mais habitual nos filhos únicos. Como solução, refere a necessidade de serem os pais a “pautar o ritmo” e a darem “pequenos empurrões”.

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"Dividir os filhos", por mais que se torne normal, dói sempre. As memórias de outros tempos pesam mais nestas alturas. A análise do psicólogo Eduardo Sá.

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Eduardo Sá reconhece que é muito difícil. No momento do choque, a dor manifesta-se de uma forma tão profunda e arrasadora que o silêncio, às vezes, pode mesmo ser o melhor consolo. 

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Nova Iorque classificou as redes sociais como um perigo para a saúde pública pelos efeitos causados na saúde mental dos jovens. O psicólogo Eduardo Sá alerta para a consciência dos riscos.

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O estudo realizado pelo EDULOG revela que todos os dias 5 mil turmas não têm pelo menos um professor. O psicólogo Eduardo Sá fala das consequências "muito graves" no dia a dia dos alunos prejudicados.

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O psicólogo Eduardo Sá constata que há episódios de violência contínuos e critica a passividade das escolas. O problema é "não haver consequências para quem o faz de forma repetida".

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O psicólogo Eduardo Sá não valida este tipo de práticas pois "não faz sentido nenhum". Se pais não forem explícitos no "contrato de trabalho" correm risco de receber um conjunto de reivindicações.

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O psicólogo Eduardo Sá acredita que embora os avós "tenham sempre aquela saída airosa de estragar os netos", é um período que "ajuda a tomar consciência e a ter uma dimensão de humanidade diferente".

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O psicólogo Eduardo Sá considera "pouco surpreendente" grupos de maior risco serem jovens e adultos desempregados. Compara ainda os ecrãs às bebidas alcoólicas: "Devem ser consumidos com moderação".

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O psicólogo Eduardo Sá considera positivo haver atividades extracurriculares na vida das crianças e adolescentes. "Traz-lhes versatilidade". Mas se não há vontade de continuar, "manda o bom senso".

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Eduardo Sá acredita que Jardim de Infância "deveria ter equipas estáveis" mas "não é imune aos constrangimentos da vida". Explica que afetos são "a vitamina do crescimento e são também aprendizagem".

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A adolescência começa mais cedo e acaba mais tarde? Antes, a puberdade marcava o início. Hoje, Eduardo Sá considera que olhamos além das transformações biológicas, "olhamos para o pacote inteiro".

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O psicólogo Eduardo Sá explica que não se deve mentir às crianças mas devem-se evitar pormenores para não as assustar. O que parece esclarecedor pode não bastar e trazer mais ruído do que compreensão.

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O psicólogo Eduardo Sá diz "não" aos mais jovens, que vão tentar furar essa barreira, mas tem de haver regulação. "Corremos o risco de criar situações em que os prejudicamos com desafios precoces". 

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A natalidade em Portugal. O peso do veto de Marcelo na regulamentação da Procriação Medicamente Assistida e mais de 850 mil jovens - quase um terço das mulheres em idade fértil - estão no estrangeiro.

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O psicólogo Eduardo Sá reconhece que "é um drama para a criança". Sublinha que ser "um pai de vídeo-chamadas" não é a mesma coisa e "isso paga-se". 

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Por mais que queiramos dar o melhor de nós aos nossos filhos, corremos o risco de estar a criar condições para os tornar mais frágeis. A regra é "proteger sem autonomizar para não estragar".

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O psicólogo Eduardo Sá acredita que este tipo de "hiatus" pode significar "falta de segurança" na relação porque "quando duas pessoas se querem muito fazem questão de se ter uma à outra".

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Entre homens não há cumplicidade tão grande quanto suposto quando se descobre a chegada de um bebé. O psicólogo Eduardo Sá fala em aspetos que passam ao lado do que acontece na gravidez de um homem.

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O psicólogo Eduardo considera que as mulheres são muito claras e incisivas no que esperam do parceiro numa relação. Mas alerta: por vezes, o que esperamos de uma pessoa não se revela uma realidade.

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Eduardo Sá reconhece que as mães procuram uma "fórmula infalível" para que o filho mais velho receba bem o novo irmão. Considera difícil pois as crianças ressentem-se pela atenção que um bebé requere.

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Uma mãe perdeu o bebé com 16 semanas de gravidez e não sabe como contar à filha de sete anos. Eduardo Sá reconhece que é um processo "violentíssimo" e recomenda uma "pausa" antes do anúncio.

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Estudo revela que pais de 1.ª viagem precisam de dois anos para voltarem a ser felizes na relação. Eduardo Sá revela que há casais que nunca recuperam a felicidade devido às mudanças que um bebé traz.

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O psicólogo Eduardo Sá esclarece que uma criança de 4 anos é capaz de fazer chantagem emocional "e muito mais". Resistência ao infantário pode ser por sentir a mãe fraquejar no momento da despedia.

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Eduardo Sá considera o ano novo, o carnaval e a primavera como "marcos para fazer contas à vida". Acredita que "às vezes precisamos de uma agitaçãozinha para perceber que há coisas que são urgentes".

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O psicólogo Eduardo Sá acredita que os desejos se constroem com muito trabalho. "Quando queremos uma coisa com muita força, raramente não conseguimos". Mas talvez 12 desejos sejam demais, bastam três.

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Eduardo Sá acredita que o ano novo leva a "algumas transformações de um dia para o outro" e desmitifica a ideia de que "as pessoas não mudam". Afirma que "as transformações são possíveis, mas exigem trabalho".

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A ideia de ano novo faz-nos sentir vivos, mesmo que não hajam grandes transformações. O psicólogo Eduardo Sá sublinha a ideia de "pretexto indicado" que a comemoração pode ter no começo de atividades.

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A creche é saudável para o desenvolvimento das crianças. O psicólogo Eduardo Sá aponta a socialização e o crescer como fatores que "trazem muitos ganhos". Ainda assim, a adaptação não é fácil.

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O psicólogo Eduardo Sá teme que se adie uma separação que já está clara. Por outro lado, o Natal é "ainda mais bonito quando se celebra o amor". Pode ser uma oportunidade para a reconciliação.

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Eduardo Sá acredita que estes sentimentos negativos existem "porque damos muito valor à quadra". Explica que "não é obrigatoriamente mau", porque nos dá a "noção de como as relações são importantes".

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O psicólogo Eduardo Sá defende que "Natal é um teste do algodão à relação da familia", onde crianças têm várias festas, mas o mais importante "é a forma como são acarinhadas em cada uma".

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Eduardo Sá acredita que Natal "não tem de ser um período de consumismo absurdo", mas antes "uma maneira de mostrar a alguém que não nos esquecemos dela" ao pensar num presente "que seja a sua cara".

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O psicólogo Eduardo Sá considera que "não faz sentido fazer disto uma regra muito rígida". É natural que os pais sintam algum desagrado mas faz parte do crescimento dos filhos.

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Fenómeno estará a aumentar. O psicólogo Eduardo Sá teme que pais se anulem e permitam que o problema comece desde cedo. "Há números sobre violência física, agora imagine-se a outa".

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