Humor à Primeira Vista

Não é só por cá que o humor em português cresce a olhos vistos. Ainda assim foi em Portugal, onde viveu uns anos, que Rodrigo Marques decidiu regressar ao Brasil para voltar a fazer stand-up comedy. No programa “A Culpa é do Cabral” ganhou notoriedade ao lado de outros três humoristas brasileiros e foi este ano que se tornou num fenómeno da comédia brasileira pelas redes sociais, com muitas horas de stand-up comedy no YouTube e um espetáculo a solo com cerca de 5 milhões de visualizações. E nisto a culpa foi só dele. Na primeira tour de stand-up comedy que faz na Europa, ainda este mês, vai a Aveiro, Braga, Coimbra, Viseu, Porto e a Almada e Lisboa (já esgotadas) mas com sessões extra abertas

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Quando Guilherme Duarte fala sobre sexo é o Doutor G, agora que mistura música com humor é Gandim, um alter-ego rapper que “só quer fazer rir”. O humorista, que pintou o cabelo de louro para diferenciar a personagem, revela que o álbum de música humorística vai ter treze faixas originais, das quais já se conhecem seis. A produção dos temas esteve a cabo de Filipe Survival e conta com participações de artistas como Bárbara Tinoco e Cálculo. Na sua segunda passagem pelo Humor À Primeira Vista diz encarar as músicas como “uma série de sketches que por acaso são em rap” e é através dos videoclipes e das letras que vai tentar levar o público ao riso

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A comédia tem as formas que Pedro Tochas quiser: stand-up comedy, improviso, fazer de palhaço, fazer de palhaço enquanto equilibra uma vassoura no ar, ou até, mandar vir uma pizza a meio de um espetáculo. E estas são, possivelmente, das situações mais casuais que acontecem nas salas onde atua. Só que os anos de carreira também o levaram a atuar pelas ruas de todo o mundo, com o “O Palhaço Escultor”, espetáculo pelo qual chegou a ser ameaçado (e premiado). Agora prepara, com Telmo Ramalho, uma série de espetáculos em que passam do nada para algo. Em “Temos Alguma Coisa” criam material através do improviso, com o objetivo de chegar a uma estrutura, mas tem “descambado”

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O músico Miguel Luz destacou-se pelo sentido de humor nas paródias e sketches que fazia ainda em adolescente. Com dificuldade em responder à pergunta 'O que queres ser quando fores grande?' decidiu experimentar um pouco de tudo: fez stand-up comedy, contracenou com Ricardo Araújo Pereira na televisão, lançou um álbum que mistura comédia e hip-hop, tem uma marca de roupa e já realizou uma curta-metragem. Agora está focado em fazer “música a sério”, mas não descarta voltar a ficar “nervoso” a fazer stand-up nem criar um filme ou uma série que envolva comédia

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Enquanto gestor de riscos, Cláudio considera que para decidir mudar de carreira para a área de humor “não se pode ser racional”. Talvez por isso tenha chegado a escrever para um programa de televisão ao mesmo tempo que tinha altas responsabilidades como gestor na empresa onde trabalhava. Numa altura em que participava em vários projetos no Canal Q recebeu uma chamada de Ricardo Araújo Pereira com um convite irrecusável. Atualmente faz parte do “Isto É Gozar com Quem Trabalha” e acabou de se estrear no mundo literário com “Como Ficar Rico em 12 Meses” – onde promete que na pior das hipóteses vão “ter tanto sucesso como o autor… que não é rico”

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No podcast Humor À Primeira Vista estreamos 'É só uma piada', um formato de entrevista para desconstruir piadas com os próprios autores. Neste primeiro episódio recebemos o humorista Luís Franco-Bastos para falar sobre o seu último espetáculo de stand-up comedy, "Consciente". Num trabalho em que aborda temas como a educação e a liberdade de expressão, fomos perceber como construiu um bit específico sobre homofobia

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Em frente ao espelho costumava imitar Ricardo Araújo Pereira e Bruno Nogueira, mas ficava frustrado porque sentia que não conseguia subir a palco. Só em 2015, no NOS Alive, é que Ricardo Couto ganhou coragem para subir a um palco e desde então não tem parado de atuar. O humorista faz stand-up principalmente no norte do país, perto de Gondomar, cidade onde nasceu. Esteve nomeado nas categorias “Revelação do Ano” e “Podcast do Ano”, nos Prémios Hiena 2021, e chegou mesmo a vencer na categoria de “Noite de Comédia”, pelo trabalho de apresentador e curador das noites de stand-up no Maus Hábitos, no Porto. Para Ricardo o humor é uma Arte: “Uma piada não é só uma piada. É uma expressão artística”

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O episódio desta semana é especial: uma conversa entre duas pessoas que passam a vida a entrevistar humoristas. O jornalista americano Jesse David Fox, responsável pelo podcast “Good One”, já entrevistou grandes referências do humor mundial, como Jerry Seinfeld e Bill Burr. Desta vez os papéis invertem-se e responde a perguntas sobre a importância social do riso, os bastidores do seu podcast e até sobre como perceber o que é má comédia

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O episódio desta semana é especial: uma conversa entre duas pessoas que passam a vida a entrevistar humoristas. O jornalista americano Jesse David Fox, responsável pelo podcast “Good One”, já entrevistou grandes referências do humor mundial, como Jerry Seinfeld e Bill Burr. Desta vez os papéis invertem-se e responde a perguntas sobre a importância social do riso, os bastidores do seu podcast e até sobre como perceber o que é má comédia

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É o primeiro comediante (com esperança de não ser também o último) originário da aldeia de Colmeias, no município de Leiria. Ricardo Maria vive longe das cidades do país com mais noites de comédia, mas conseguiu chegar ao público através das redes sociais. O humorista aposta muito em paródias musicais e mesmo quando vai a palco fazer stand-up oferece um momento com a guitarra. Coloca vídeos com muita regularidade no seu Instagram, lançou um podcast a solo - “Falha Minha” - e vai estrear-se ainda este ano como ator na série “Barman”, criada pelo humorista Carlos Pereira e incluída no projeto da RTP Lab

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Em tempos de pandemia, o comediante Hugo Sousa aproveitou não só para ser pai pela primeira vez, mas também para escrever o seu novo espetáculo a solo – o sétimo da já longa carreira. Promete, no entanto, que em “Regresso à Anormalidade” não vai falar só sobre a pandemia nem só sobre a recente paternidade. Hugo Sousa recordou os tempos em que ia a Londres de propósito para atuar uns minutos e as visitas que fez ao Brasil para fazer stand-up. Conseguiu o feito de tornar viral uma piada sobre bombos, mas agora os seus seguidores fazem questão de o notificar quando alguém toca bombo na televisão

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Não é só de humoristas que se faz um espetáculo de comédia. Nuno Pires passa grande parte do seu tempo nos bastidores, para garantir que tudo corre bem no palco. Após uma passagem pela gestão do antigo Lisboa Comedy Club e de ter produzido espetáculos para muitos humoristas, hoje é um dos fundadores da Setlist, uma nova agência e produtora de comédia criada em plena pandemia - que ainda este ano vai trazer o conceituado comediante Daniel Sloss a Portugal. É ainda agente de comediantes como Guilherme Duarte, Joana Gama e Ricardo Cardoso

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A atuação que fez no “Got Talent Portugal” tornou-se o vídeo mais visto do YouTube em Portugal em 2015. A partir daí ficou conhecido como “o gajo dos cartazes”. Depois de tentar provar que era muito mais do que esse momento, hoje o humorista Hugo Rosa já está apenas orgulhoso do patamar a que a atuação chegou. Dos tempos do antigo Lisboa Comedy Club, onde atuava regularmente, recorda algumas situações desagradáveis entre os comediantes e a gestão do espaço, mas também o bom espírito de comunidade que caraterizava o meio. Apesar de não viver da comédia, continua a aproveitar o tempo livre para fazer projetos na área. Entre os quais um novo podcast - Gato por Lebre - sobre maus filmes que se levam a sério

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Não é apenas pela gaguez nem pelas muitas e inacreditáveis histórias de vida que se define enquanto comediante. Rui Conceição começou no humor ao escrever para a sua página de Facebook (Ruim – Rui Conceição) onde ainda é ativo. Quando começou a fazer stand-up comedy, a gaguez era o elefante na sala, que não abordava, mas com o tempo percebeu de que forma é que poderia falar abertamente sobre o assunto, sem, no entanto, querer colar-se ao rótulo de “comediante gago”. Após uma pausa forçada pela pandemia, regressa ao palco, em maio, com Ricardo Cardoso, no espetáculo “Insultos de Pessoas Bem Educadas”, em Lisboa e no Porto

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Portugal volta a ter um comedy club onde a comédia é a prioridade e com abertura prevista assim que a pandemia o permita na Avenida Duque de Loulé, em Lisboa. Cinco anos depois, o Lisboa Comedy Club mantém o nome do seu antecessor, mas muda tudo. Luísa Barbosa e Catarina Moreira vão ser as anfitriãs deste lugar onde todos os pormenores foram pensados para privilegiar a stand-up comedy. Ao podcast de humor do Expresso, Luísa revela os detalhes da preparação e de como vai funcionar o novo Lisboa Comedy Club

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Pela primeira vez no podcast de humor do Expresso o convidado é um comediante brasileiro. Afonso Padilha é atualmente um dos mais conceituados humoristas no Brasil. Tem cinco espetáculos a solo. “Alma de Pobre”, de 2020, está disponível na Netflix. “Desessencial”, de 2021, fala sobre a pandemia, foi lançado em janeiro deste ano e já conta com cerca de 2 milhões de visualizações no YouTube. Afonso Padilha está neste momento a preparar um novo espetáculo a solo ao mesmo tempo que escreve o seu primeiro romance. Portugal já o recebeu tão bem que tem planos de fazer carreira por cá

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Na Suíça foi uma estrela juvenil de música tradicional portuguesa. Em Portugal subiu a palco para contar anedotas, mas mudou para o stand-up comedy. Joel Ricardo conta com sete anos de atuações em bares de todo o país e um espetáculo a solo, “Estava Lá e Vi”, já finalizado – e dois novos a serem preparados. O comediante de Santa Maria da Feira já teve de atuar em vários casamentos, alguns difíceis, mas nunca se vai esquecer daquele cujo o tema era... stand-up comedy

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Mal terminou o curso de Economia, Vasco Elvas meteu-se a caminho de Londres, à procura de uma cidade que lhe oferecesse espaços para poder fazer stand-up. Enquanto lá esteve, produziu conteúdos em português para as redes sociais e foi construindo a sua base de seguidores. Agora que regressou, tem continuado a crescer no digital e tornou-se repórter do “5 para a meia noite”

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Foi à televisão fazer stand-up há cerca de dez anos no “5 Para a Meia Noite”. Depois, deixou o microfone e apresentou vários programas de televisão, entre eles o “Curto Circuito”, na SIC Radical. No videopodcast “Banana-Papaia”, ao lado de Joana Gama, encontrou um formato onde se sente mais desprendida em cima do palco, mas afirma que ainda voltar a fazer stand-up – e bem feito – não fosse o humor a área onde ainda tem objetivos por cumprir, entre os quais, uma série… talvez sobre estações de serviço

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Para lá do óbvio sucesso dos “Gato Fedorento”, Zé Diogo Quintela destacou-se como cronista em diversos jornais e ainda experimentou fazer stand-up. Escreve com Ricardo Araújo Pereira e a restante equipa de guionistas o programa “Isto é gozar com quem trabalha”, na SIC. A mesma equipa irá também fazer sketches para a nova plataforma de streaming da SIC – a OPTO. Coloca de parte, por agora, o regresso ao stand-up, mas admite que ainda tem alguns objetivos por concretizar no mundo do humor

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Sete anos a estudar e a trabalhar na área do Direito – e a detestar, segundo o próprio – levaram Tiago Almeida até à comédia. Despediu-se e começou a subir ao palco em noites de stand-up por Lisboa. Após dois anos de atuações, já conseguiu abrir espetáculos para Manuel Cardoso e Carlos Coutinho Vilhena. Atualmente, só usa a toga para tirar as fotos com os convidados do seu podcast convertido a programa de YouTube 'Prisão Preventiva', onde mistura Direito e Humor

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Ainda não é muito conhecido, mas é claramente o stand-up comedian português mais bem lançado para conseguir ter sucesso no estrangeiro. André de Freitas passou os últimos anos a viver e a atuar em Londres. Foi o primeiro e até agora único português a atuar na mítica Comedy Store em Los Angeles. Já abriu espetáculos para comediantes internacionais como Jim Gaffigan e Tom Rhodes, atuou várias vezes no Fringe e abriu uma tourpara Rui Sinel de Cordes. Neste momento está a trabalhar com o objetivo de fazer um primeiro espetáculo a solo do qual se possa orgulhar daqui a muitos anos

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Estava quase a terminar a licenciatura em Jornalismo, mas acabou no guionismo - antes que a cadeira de 'Análise Económica' acabasse com ela. Susana Romana esteve muito tempo ligada às Produções Fictícias e ao Canal Q, mas atualmente diz ser mais “consultora” do que outra coisa. De segunda a sexta mostra os “Macaquinhos (que tem) no Sotão”, nas manhãs da M80. Em julho vai lançar o seu terceiro livro, que junta as crónicas que escreveu para a rádio e alguns textos inéditos. Para além de professora de escrita de humor, da sitcom que já tem aprovada e de projetos futuros – que podem vir a envolver a Netflix, apesar da pouca esperança – falou também sobre Michael Schur, no último episódio do Humor À Primeira Vista (por agora)

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Não é humorista, muito menos agente ou produtor de comédia. É sim um consumidor atento de humor, com foco especial na literatura, mas também em outro tipo de conteúdos. Para além disto, dá aulas na Escola Superior de Comunicação Social e aborda, numa das suas unidades curriculares, as teorias e os mecanismos do humor. Tinha como tradição ir ver as estreias de filmes do Woody Allen ao cinema. Já não o faz, mas trouxe o seu conhecimento sobre a obra do cineasta e comediante americano ao Humor À Primeira Vista.

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Atual diretor de planeamento estratégico da SIC e, desde 2008, diretor da SIC Radical, Pedro Boucherie Mendes investiu em muitos conteúdos de humor no canal mais alternativo da SIC. Por lá passaram nomes como os Gato Fedorento, Bruno Nogueira, Rui Sinel de Cordes, Bruno Aleixo, entre muitos outros. Também a SIC apostou declaradamente em conteúdos de humor: “Levanta-te e Ri”, “Isto é Gozar com Quem Trabalha”, “Terra Nossa”; e prepara-se para lançar uma plataforma de streaming, em princípio ainda este ano. Nesta conversa, Pedro Boucherie Mendes desvenda ainda alguns pormenores e preconceitos sobre o humor na televisão portuguesa

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Ao contrário do habitual, desta vez não temos apenas um entrevistado, mas sim sete jovens promessas do humor em Portugal. Apaixonados pela comédia, Hugo Subtil, Tomás Rodrigues, Manuel Rosa, Marco Marques, Ana Marta Ferreira, Tiago Almeida e Joana Santos falam dos seus mais recentes projetos e planos que querem cumprir a curto prazo

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A guionista Cátia Domingues já passou pelo Canal Q, TVI, e completou este ano o bingo dos três canais generalistas, ao continuar na equipa de Ricardo Araújo Pereira – em “Isto é Gozar com quem Trabalha”, na SIC; e ao juntar-se ao “5 para a meia noite”, na RTP1. Faz anualmente voluntariado em campos de refugiados e afirma que nestes “hospícios a céu aberto” a comédia serve como salvação. Já acreditou que podia “mudar o mundo” com o humor, mas atualmente admite que essa frase era dita com alguma inocência. Se não fosse o isolamento social já se tinha estreado no stand-up comedy, mas promete que depois da quarentena é de vez

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Formou-se em Engenharia Informática, passou pelo rap, mas acabou na comédia. No YouTube experimentou vários formatos, desde o “Não Confies no Ricardo” até aos sketches humorísticos de “Falta de Chá”, ao lado de Guilherme Duarte. Em estado de emergência criou o Quarentena Show, um talk-show no Instagram. Quando a pandemia passar, vai levar a palco, com Rui Conceição, “Insultos de pessoas bem-educadas”, um espetáculo de stand-up com um momento de roast no final

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Se alguns dos melhores comediantes do mundo - como Louis CK, Jimmy Carr e Jim Gaffigan - já atuaram em Portugal, foi em parte graças a Henrique Mota Lourenço, produtor de espetáculos de stand-up. Até há bem pouco tempo booker e produtor na H2N, mudou-se recentemente para a empresa A Comic Soul, onde é chefe de relações públicas. Conta alguns dos pormenores da vinda destes grandes comediantes aos palcos nacionais, mas também deixa água na boca para o que pode vir aí. Ele que, além dos variados backstages por onde já passou, também se senta em muitas salas de espetáculos – no estrangeiro e por cá

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Quase quatro anos depois de ter provado que “Com o Humor Não se Brinca”, Nelson Nunes está atualmente mais afastado do mundo da comédia - até um pouco “farto” - mas continua atento. O escritor está agora focado num livro e tem muitas ideias para novos podcasts. No entanto, não ignora o que aprendeu ao entrevistar quase todos os humoristas deste país, ao lado de Fernando Alvim, e prova que tem várias opiniões sobre o estado atual da comédia em Portugal

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Vera Arreigoso, jornalista do Expresso especializada em temas de saúde, analisa o mais recente boletim epidemiológico da DGS sobre os infetados em Portugal, esclarece quais os principais sintomas e responde às principais preocupações dos portugueses neste momento - "posso viajar?" e "o que faço com os miúdos em casa sem escola?". Ouça este especial do Expresso sobre o novo coronavírus

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Se isto fosse um podcast sobre política diria que o entrevistado é um neoliberal, capitalista e conservador - o Doutor Jovem Conservador de Direita. Sendo isto o Humor à Primeira Vista, o importante é apresentar os comediantes responsáveis pelo currículo do Doutor: Bruno Henriques (o doutor) e Sérgio Duarte (o estagiário). A personagem que criaram surgiu nos tempos da geringonça, para satirizar os que achavam que estava a nascer uma ditadura de esquerda em Portugal. Neste momento, andam em tour com “Supremacista Cultural”, o terceiro e novo espetáculo da dupla

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Diretamente de Sambizanga, bairro de Luanda (Angola), Gilmário Vemba, o “Mr. Fila da Goda”, é um dos comediantes africanos mais conhecidos em Portugal. Fez parte dos Tuneza, o grupo humorístico mais importante de Angola, e já trouxe a Portugal o seu primeiro solo, “O Imortal”. É também presença assídua nos roasts da Meio Termo. O seu segundo espetáculo a solo, “Hipoteticamente (Bom)”, passou em fevereiro por Portugal, mas antes de se estrear em Guimarães contou ao Humor À Primeira Vista como preparou este espetáculo, falou sobre o sonho da internacionalização e disse que “daqui a uns meses” espera ver alguns solos portugueses na Netflix

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Toca clarinete desde muito novo e chegou a marcar um golo à karate kidna Liga dos Últimos. Apaixonado por viagens, já passou por mais de quarenta países. Depois de Sensivelmente Idiota e de “Betos, Mitras e Afins”, mostra a Portugal o seu “Lugar Estranho”, o primeiro espetáculo a solo de stand-up comedy. Encontrá-lo num podcast sem estar acompanhado de cerveja, não é normal, mas foi este o caso. O seu grande ídolo é o falecido chefe Anthony Bourdain, só que ao Humor À Primeira Vista trouxe o humorista John Oliver

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É o cavaleiro do humor negro em Portugal. Passou pela SIC Radical, com vários programas. Foi processado três vezes, perdeu duas, mas como o próprio refere, ganhou a que interessava e foi oficializado pelo Estado português como humorista profissional. Viveu em Londres para cumprir o objetivo de fazer stand-up em inglês. Normalmente apresenta todos os anos um espetáculo a solo totalmente novo. Mas este ano vão ser não um, mas dois espetáculos a solo, “O Início” e “É o Fim”

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Nos sketches de Gato Fedorento, Tiago Dores fazia muitas vezes de “choninhas”. Juntamente com Ricardo Araújo Pereira, Miguel Góis e José Diogo Quintela, construiu um império na área do humor, mas Tiago não se juntou ao grupo em “Isto é tudo muito bonito, mas” na TVI, e desde “Gato Fedorento - Esmiúça os Sufrágios”, em 2009, que o quarteto não tem um grande projeto em televisão. Atualmente é cronista no Observador e afasta a hipótese de se juntar a Ricardo Araújo Pereira na sua nova casa – a SIC

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Rui Xará representa o Norte de Portugal com muito orgulho. Nasceu em Braga, mas vive no Porto há muitos anos, e atua frequentemente pelos bares da região. Neste momento está na estrada com o terceiro solo – Callback – que vai passar pelos auditórios de todo o país. Conta com mais de duas mil e quinhentas atuações na carreira e chegou a atuar durante 6 horas e 15 minutos. Já teve o privilégio de privar com Tom Rhodes, comediante que trouxe a Portugal em 2018, e conversou com Eddie Izzard, um dos seus ídolos no stand-up

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Da Arqueologia, em Coimbra, Rui Cruz veio para Lisboa, tirar um curso de humor nas Produções Fictícias. Desde aí que tem vários trabalhos como guionista e interessa-se por música, teatro, literatura - e comédia, claro. Já foi “Aristocrata”, um “Anjo Negro”, esteve em “Overdose” e em “Overdose de Tourette”. Esteve irritado e deprimido, mas hoje já só está farto e quer fazer “Como Todos Fazem”

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A sua personaem palco é arrogante, mas dizem que é um bom coração. Falámos com Daniel Carapeto um dia depois de ter atuado num Teatro Villaret esgotado. Para o humorista a noite em que apresentou “Tragédia”, o seu segundo espetáculo de stand-up a solo, foi uma noite “quase perfeita”. Guionista da série “Bon Vivant”, é membro dos “Roda Bota Fora” e tem um podcast – o Brainstorm. Por estes dias é “Bicho do Mato” no YouTube e no próximo ano pretende lançar conteúdo mais regularmente

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Passou por Medicina, tirou Economia, Gestão e acabou como publicitário. No mundo da comédia, fez parte dos Bumerangue – com Carlos Coutinho Vilhena, Manuel Cardoso e Pedro Teixeira da Mota – e revela que chegaram a ter uma proposta da SIC para um programa de daytime. No seu primeiro espetáculo de stand-up a solo, Modo Voo (que tem esgotado salas por todo o país e regressa a partir de 31 de outubro), Guilherme Geirinhas revela um pouco sobre o transtorno de ansiedade com o qual foi diagnosticado aos 14 anos, mas deixa a ressalva, não quer “fazer disso bandeira”

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