TEATRA

💭 “Rir é uma atividade muito complexa e muito profunda… é uma coisa muito séria.” 🎙 Em mais um TEATRA de Abril, continuamos a ouvir quem atravessou o dia histórico: Cucha Carvalheiro é a mais recente convidada de Mariana Maia de Oliveira. Um dos nomes sonantes das artes performativas, Cucha Carvalheiro alia-se, uma vez mais, ao D. Maria II na promoção das novas gerações de artistas, enquanto jurada do Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II, que já amanhã distinguirá um/a jovem artista. Neste episódio, a atriz, encenadora, dramaturga e professora, relembra a infância entre Portugal e Angola; a vida antes do 25 de Abril e de como, com 8 anos, se apercebeu que havia fascismo quando a sua irmã lhe contou que iria ser presa por delito de opinião. Anos mais tarde, Cucha Carvalheiro viveria "o dia mais feliz da minha vida", no 1º de Maio de 1974. Numa conversa que viaja entre passado e presente, histórias familiares e profissionais, Cucha Carvalheiro fala ainda sobre o seu regresso ao Teatro da Trindade, com o espetáculo ‘A Senhora de Debuque’, um texto de Edward Albee e encenação de Álvaro Correia. Ouça todo o episódio na íntegra no Spotify, Soundcloud, Apple Podcasts e YouTube. Sugestão cultural: 🎭 ‘Quis saber quem sou – um concerto teatral’, conceção, texto e encenação Pedro Penim, em cena no São Luiz Teatro Municipal até 28 de abril

💭 “No dia em que eu estiver a pensar muito bem o que é que eu vou fazer, as coisas não acontecem com tanta espontaneidade.” 🎙 No primeiro TEATRA de abril, Mariana Maia de Oliveira esteve à conversa com alguém que está habituado a cantar Abril: o músico, compositor e cantor Paulo de Carvalho. Por um acaso da história, 'E Depois do Adeus', música interpretada por Paulo de Carvalho no Festival da Canção de 1974, tornou-se numa canção inevitavelmente ligada ao 25 de Abril. Neste mês em que se assinalam os 50 anos da Revolução, o músico fala-nos da canção que mais marcou o seu percurso profissional e das consequências que daí advieram, mas também do seu trabalho atual, da primeira banda que fundou, com apenas 15 anos, da importância da formação, da vontade de aprender com os músicos mais jovens e, até, de futebol. Um episódio para ouvir na íntegra no Spotify, Soundcloud, Apple Podcasts, Google Podcasts e Youtube. Sugestão cultural: 🎭 ‘ACORDAI’, direção artística Maria Costa, em cena no Chapitô até 14 de abril

💭 “Apercebermo-nos dos padrões e tentarmos quebrá-los, sejam eles quais forem. Porque esses padrões são prisões também.” 🎙 Estreou-se profissionalmente em teatro com 13 anos, pela mão de Cecília Henriques e de Raimundo Cosme, num espetáculo da Plataforma285. Na Escola Profissional de Teatro de Cascais, cruzou-se com Carlos Avilez, com quem viria a trabalhar por diversas vezes no Teatro Experimental de Cascais. Hoje, com 24 anos, já a vimos em muitas peças de teatro, a trabalhar com diferentes criadores, em televisão e também no cinema, a dar vida a uma das Doce no filme Bem Bom. No mais recente episódio do TEATRA, Mariana Maia de Oliveira conversa com a atriz Bárbara Branco, uma das vozes e corpos que dão vida ao coro de Quis saber quem sou – Um concerto teatral, espetáculo de Pedro Penim com estreia agendada para abril, em Lisboa, e que seguirá depois em digressão pelo país. Sugestões culturais: 📖 Cartas de Etty Hillesum 🎥 Anatomia de uma queda, filme de Justine Triet 🎥 Pobres Criaturas, filme de Yorgos Lanthimos 🎥 Canino, filme de Yorgos Lanthimos

🎙 Para celebrar 100 episódios do TEATRA, o D. Maria II preparou um episódio especial ao vivo, a partir da Escola Superior de Teatro e Cinema, e que contou também com transmissão em direto nas redes sociais do Teatro. Uma conversa conduzida por Mariana Maia de Oliveira, que contou com convidadas/os de três gerações do teatro português: Eduardo Molina, Joana Brito Silva, João Lagarto, Jorge Andrade, Maria João Vicente e São José Lapa.

💭 “Como é que o teatro pode ser também um agente político, pode ser um agente de mudança, um agente de pensamento, de discussão, de abertura?” 🎙 No episódio 99 do TEATRA, Mariana Oliveira recebe André Amálio, ator, encenador e um dos fundadores da companhia Hotel Europa, que nos próximos tempos estará a trabalhar sobre os grupos armados que atuaram no pré e pós 25 de Abril, em Luta Armada, espetáculo com estreia marcada para 4 de abril, no âmbito do ciclo Abril Abriu, do D. Maria II. Uma conversa onde se fala de teatro documental, da importância dos processos de investigação, de colonialismo, da ditadura e do 25 de Abril, mas também de como uma ida para Londres fez André Amálio deparar-se com a história do seu país e questioná-la, transformando o seu trabalho em teatro até hoje. Um ator com alma de ativista, que se atrai muito mais pela realidade do que pela ficção.

💭“Foi isso que me levou ao teatro: foi a possibilidade de falhar e ser acolhida por esse lugar de aconchego e por essa possibilidade de fazer coisas da boca e do corpo para fora." 🎙Atriz, programadora cultural, pessoa do teatro, da escrita e da leitura, Cátia Terrinca é a convidada de Mariana Oliveira no mais recente episódio do TEATRA. A partir de ‘Penélope II: floração’ e de ‘A Paz é a Paz’, as duas produções de UMCOLETIVO que a partir de março viajam por vários concelhos com a Odisseia Nacional, Cátia Terrinca revela a constelação de mulheres que formam parte do seu universo artístico. Do trabalho de arqueologia literária à sua vida política, da troca de Lisboa por Elvas e depois por Portalegre, da infância num 9º andar com cheiro a caril à ligação maternal a Cabo Verde, Cátia Terrinca projeta desejos, ambições e dá a conhecer o seu olhar para o futuro.

💭“Como é que o movimento pode se relacionar ou pode desenvolver uma escrita? […] Dançar também é escrever.” 🎙Allyson Amaral é um artista de dança, com trabalho ligado às expressões culturais afro-brasileiras que, ao longo do último mês, esteve em residência artística na Rua das Gaivotas 6, a propósito de uma colaboração entre a apap - FEMINIST FUTURES (projeto cofinanciado pelo programa Europa Criativa da União Europeia) e a Escola Livre de Dança da Maré, no Rio de Janeiro. A propósito da sua estadia em Portugal, Allyson Amaral conversou com Mariana Oliveira sobre o seu percurso na dança, a relação com a Favela da Maré, uma das maiores do Rio de Janeiro e a importância do seu trabalho com Lia Rodrigues, mas também sobre estigmatização ou sobre a dança enquanto lugar de liberdade.

💭 “Se nunca tentares, nunca te vais deparar com a falha. (…) Eu dizia que queria ser atriz desde pequena, mas nunca fazia nada para que isso acontecesse. (…) Não sei se era o receio da rejeição, de falhar, de não ser assim tão boa.” 🎙 Antes de querer ser atriz, quis ser jogadora de futebol. Hoje, ainda dá uns toques na bola, mas foi o jogo do teatro que levou a melhor. Neste episódio do TEATRA, Mariana Oliveira conversa com Beatriz Maia, atriz que recebeu recentemente o Prémio Virginia Reiter - Giuseppe Bertolucci para a Melhor Atriz Europeia com menos de 35 anos. Tem percorrido vários palcos do mundo, a dar vida a personagens de 'Catarina e a beleza de matar fascistas' e 'Sopro', de Tiago Rodrigues, ao mesmo tempo que a podemos ver frequentemente no cinema ou no pequeno ecrã, como protagonista da série 'Emília'. Uma conversa onde se fala das dores do teatro – as literais e as outras -, da vida em digressão, da experiência de estudar teatro, do estágio no Teatro Nacional D. Maria II no início do seu percurso e, até, de futebol. Sugestão cultural: 🎥 Série 'Selftape', de Joana Vilapuig e Mireia Vilapuig.

💭 "Eu amo não fazer ideia do que vai acontecer. Eu amo a ideia de que tudo pode acontecer. Acho que eu me apaixonei pelo teatro através do improviso." 🎙 No primeiro TEATRA do ano, Mariana Oliveira conversa com Gregório Duvivier, ator, humorista e escritor brasileiro, bem conhecido do público português como um dos criadores e protagonistas de 'Porta dos Fundos'. Uma conversa que começa no teatro de improviso, no medo e nas ferramentas associadas a este tipo de espetáculo, e termina, como não poderia deixar de ser, com resoluções para o novo ano. Pelo meio, fala-se de teatro, de comédia, de poesia, da infância, da língua portuguesa e também de questões de representatividade e pluralidade nas artes e na sociedade.

💭 “Tenho muito medo de me desapaixonar. (...) O que me move tem a ver com o que é que realmente nos apaixona.” 🎙 A encerrar 2023, Mariana Oliveira conversa com Guilherme Gomes, ator, encenador, dramaturgo, um dos fundadores da companhia Teatro da Cidade e, desde há uns meses, Diretor Artístico do Teatro-Cine de Torres Vedras, o seu desafio mais recente. Numa conversa que vai da paixão ao tédio, passando por temas como o princípio de um espetáculo, o processo de escrita, o trabalho de ator ou a arquitetura, Guilherme Gomes fala-nos da sua relação inevitável com o Teatro da Cornucópia, do processo de fundar uma companhia de teatro, da importância da sua cidade natal (Viseu), da primeira vez que pisou o palco do D. Maria II ou de quando, em adolescente, participou no projeto PANOS, que cruza teatro juvenil com novas dramaturgias. Pelo meio, ficamos a saber como dois canais de Youtube sobre poesia o levaram até à semifinal de um talent show. Sugestão cultural: 📖 'Vamos correr riscos', compilação de textos escritos por Madalena de Azeredo Perdigão 📖 'Cartas a Lucílio', de Séneca

💭 “É urgente mudar algumas narrativas e reparar este lugar de dor e de muitas coisas erradas na nossa sociedade. No fundo, derrubar essa estrutura racista que nos forma e informa mal. E construir a partir daí, de uma forma um bocadinho mais justa.” 🎙 Em contagem decrescente para o final do ano, Mariana Oliveira recebe, no TEATRA desta quinzena, Cláudia Semedo, atriz, encenadora, apresentadora e Diretora Artística do Teatro Municipal Amélia Rey Colaço. Numa conversa que navega entre o teatro, a televisão e até os videojogos, Cláudia Semedo fala-nos do seu percurso multifacetado, da estreia como atriz no D. Maria II há 20 anos, do trabalho com Carlos Avilez, da experiência de dirigir um teatro, da vontade de estudar e aprender, dos projetos futuros ou do trabalho da UNA - União Negra das Artes, coletivo de que faz parte desde a sua fundação, em 2021. Há ainda tempo para várias sugestões de espetáculos de teatro para os próximos tempos. Sugestões culturais: 🎭 A Missão da Missão, de Aurora Negra, no Teatro do Bairro Alto Electra, no Teatro Experimental de Cascais, última encenação de Carlos Avilez 🎭 Blackface, de Marco Mendonça

💭 “Que o palco também possa ser ocupado por todo o mundo. Quando isso for possível, a gente não precisa mais da palavra inclusiva para denominar este tipo de dança.” 🎙 No novo episódio do TEATRA, viajamos entre o Brasil, Lisboa, Madeira e Viseu, à conversa com Henrique Amoedo, fundador da Dançando com a Diferença (companhia já com mais de 20 anos de existência) e, desde 2022, também Diretor Artístico do Teatro Viriato, em Viseu. Neste episódio fala-se, inevitavelmente, de dança inclusiva, mas também da diferença entre dirigir uma companhia e dirigir um teatro, da importância de mostrar diferentes formas de estar em cena ou do percurso atípico de Henrique Amoedo, que o levou a deixar uma carreira no mercado financeiro para se dedicar à dança. De Clara Andermatt a La Ribot, passando por Rui Horta, Victor Hugo Pontes ou Marlene Monteiro Freitas, são muitos os coreógrafos que pontuam esta conversa, feita de dança e de muito mais. Sugestão cultural: 🎭 'Bantu', nova criação de Victor Hugo Pontes

💭 “Não percebo como é que há tantas pessoas que de facto apregoam essa ideia de que a língua portuguesa está fechada. Porque, de facto, palavras novas surgem todos os dias, associadas a montes de coisas.” 🎙 O mês de novembro no TEATRA arranca com João Abreu, atualmente Branca Bezerra, uma vizinha, em 'A Farsa de Inês Pereira', espetáculo de Pedro Penim em digressão pelo sul do país. Uma conversa onde se fala de Gil Vicente, de “época”, d’As três irmãs', de clássicos, do Teatro Praga e de performance, mas também do trabalho e do peso que ele assume na nossa vida, de identidade, da importância dos pronomes ou de conflitos geracionais. Há ainda espaço para descobrir, numa “escala de Inês Pereira”, qual a relação de João Abreu com o trabalho. Sugestão cultural: 🎥 Curtas metragens experimentais de Kenneth Anger

💭 “Eu adoro clássicos. Eles fazem parte da minha essência, fazem parte da minha formação, fazem parte do meu imaginário. E recorrentemente regresso aos clássicos.” 🎙 No relvado do espetáculo ‘Sonho de uma noite de verão’, no palco do Teatro da Trindade, fez-se o mais recente TEATRA, que esta quinzena teve como convidado Diogo Infante. Nome incontornável do panorama artístico português, do teatro à televisão, passando pelo cinema, enquanto ator e encenador, soma já mais de três décadas de carreira, que o tornam um dos rostos mais conhecidos dos portugueses. A Mariana Oliveira, Diogo Infante fala da sua mais recente encenação, ‘Sonho de uma noite de verão’, uma versão musicada do texto de Shakespeare, onde se ouve, por exemplo, ‘Comunhão de bens’ (de Ágata), entre outras músicas do cancioneiro português. Quando a pergunta obriga a uma escolha entre encenação ou direção de atores, a resposta é perentória: “Eu adoro dirigir atores. Acho que é onde eu me excedo. É onde eu consigo ser mais útil.”. Através de algumas das suas personagens e espetáculos mais marcantes, como ‘Cyrano de Bergerac’, uma encenação de João Mota que protagonizou; ‘O Ano do Pensamento Mágico’, que em 2009 encenou no D. Maria II, com Eunice Muñoz no papel principal; o seu Álvaro de Campos em ‘Ode Marítima’, com direção cénica de Natália Luiza; ou do papel de sobrinho d’ ‘A Banqueira do Povo’ a que Eunice Muñoz deu vida, Diogo Infante desfiou memórias e revisitou episódios do seu percurso profissional. A tríade Teatro Maria Matos, Teatro Nacional D. Maria II e Teatro da Trindade tem em comum o nome de Infante, enquanto Diretor Artístico, e ainda a crença e missão do artista de fazer um teatro popular, que é para todos, e que é de qualidade, o que resultou em três projetos que, como revela a Mariana Oliveira, são o mesmo porque assentam nas mesmas premissas. Sugestões culturais: 🎭 'Sonho de Uma Noite de Verão', de William Shakespeare, encenação Diogo Infante, em cena no Teatro da Trindade INATEL 📖 'A Little Life', de Hanya Yanagihara

💭 “Eu adoro ter essa viagem numa peça: [estar] do princípio ao fim. Sair de palco é uma coisa que me perturba um pouco.” 🎙 Em outubro, o TEATRA estreia-se com Romeu Runa. Bailarino, ator, performer, artista híbrido que transpõe as linhas que separam a dança do teatro ou do cinema. À conversa com Mariana Oliveira, o artista conta-nos como a partir da dança, onde conhece cada movimento do seu corpo, parte para criar em teatro e cinema; fala-nos sobre a Útero Associação e sobre Miguel Moreira, o seu cúmplice artístico; e evoca ainda os nomes de Marco Martins e Beatriz Batarda para nos falar sobre a sua estreia no cinema e sobre a criação de personagens. Uma conversa farta, que divaga ainda entre as três peças com que subiu ao palco no D. Maria II, a sua entrada e percurso no Conservatório, os anos de trabalho com o Ballet Gulbenkian e depois com Alain Platel, e ainda sobre envelhecimento e cuidado do corpo.

💭 “Acho que é transversal ter tédio ao ir para um sítio fechado [na sala de aula]. Será que mais valia estarmos ao ar livre ou num sítio onde as cadeiras não estão todas arrumadinhas e não temos a figura de autoridade?” 🎙 A encerrar o mês de setembro, Mariana Oliveira conversa com João de Brito, ator e encenador algarvio, que conhece bem os problemas da sazonalidade nesta região do país. Habituado a chamar a A2 de “casa”, João de Brito divide a sua vida entre Lisboa e Faro, cidade algarvia onde a estrutura artística que fundou, o LAMA Teatro, desenvolve grande parte do seu trabalho. Uma conversa com múltiplas paragens, do teatro para a infância e juventude, ao ritmo por vezes frenético do trabalho artístico, passando pela reflexão sobre o Algarve que existe para além do verão e das praias, ao espetáculo 'Batalha', a criação do LAMA Teatro, com texto de Sandro William Junqueira, que estreia em novembro, no âmbito da Odisseia Nacional do D. Maria II. Sugestões culturais: 🎶 'Queixa das almas censuradas', um poema de Natália Correia - versão de José Mário Branco e versão de Luca Argel

💭 “Sempre que me encontro com um clássico, percebo que eles são intemporais e que as problemáticas são sempre as mesmas.” 🎙 Nos últimos meses, tornou-se conhecida do grande público como Sílvia, uma das personagens principais de 'Rabo de Peixe', a série portuguesa que se tornou um sucesso global. Mas a história da atriz Helena Caldeira com o D. Maria II já não é recente. A convidada desta quinzena do TEATRA começou o seu percurso neste Teatro num estágio, em 2018, que a levou a trabalhar com encenadores com encenadores como Ricardo Neves-Neves ou Tiago Rodrigues, e a integrar o elenco do espetáculo 'TROUBLE', uma encenação inédita do realizador Gus van Sant, produzida pela BoCA. Numa conversa que vai de Montemor-o-Novo a Roma, Helena Caldeira fala-nos da sua experiência mais recente em teatro e no streaming, mas também da Bestiário, companhia que fundou em 2018 com Afonso Viriato, Miguel Ponte e Teresa Vaz, e que vai integrar a Odisseia Nacional muito em breve, com a estreia do espetáculo 'Homo Sacer'. Sugestão cultural: 🎥 'Speak no evil', de Christian Tafdrup

💭 “[Viagem por mim terra] É uma criação em movimento, que tem como premissa a viagem.” 🎙 A encerrar o mês de agosto, Mariana Oliveira conversa com o ator, encenador e dramaturgo moçambicano Venâncio Calisto que, desde o início do ano, está a percorrer Portugal com a Odisseia Nacional, para escrever 'Viagem por mim terra', um périplo pelo país, inspirado em Almeida Garrett, e também pela sua própria história pessoal. Numa conversa onde se fala do belo, do sentido de comunidade, de juventude, de racismo, de história, de família e dos amigos que também são família, viajamos com Venâncio Calisto pelo seu percurso artístico e pelas experiências mais recentes, em Portugal, Moçambique e França. Sugestão cultural: 📖 'A Insustentável Leveza do Ser', de Milan Kundera

💭 “Precisamos de lugares para nos encontrarmos e nos lembrarmos da nossa humanidade. E o teatro é esse lugar por excelência.” 🎙 No novo episódio do TEATRA, Mariana Oliveira conversa com o radialista, apresentador e ator Rui Maria Pêgo. Ao longo de quase 1 hora, fala-se de representação e de rádio, de mudanças, de paixão, de expectativas, de mestres e da vontade de ser várias coisas ao mesmo tempo. Uma conversa que vai de Lisboa a Bristol, passando pela Islândia e ainda pelas várias cidades europeias que Rui Maria Pêgo vai conhecer este verão, nas residências que vai desenvolver no âmbito do projeto École des Maîtres, para o qual foi recentemente selecionado e que tem também passagem por Lisboa em outubro. Sugestão cultural: 🎥 'O Azul do Cafetã', de Maryam Touzani

💭 “Agora vou tendo cada vez mais consciência de que é bom ver, observar. É bom ver coisas das quais não se gosta.” 🎙 No TEATRA, o mês de agosto começa à conversa com Ana Gil, atriz, encenadora e uma das fundadoras da companhia Terceira Pessoa, sediada em Castelo Branco há mais de 10 anos. Numa conversa que vai de Kurt Cobain ao canto lírico, Ana Gil recorda o que a fez trocar Lisboa por Castelo Branco e fundar a sua própria estrutura artística e desenvolver, entre muitas outras coisas, trabalho com a comunidade na zona centro do país. Explica-nos como tem sido trabalhar com reclusas e reclusos do estabelecimento prisional da Guarda e com jovens da zona de Castelo Branco. No final, há ainda tempo para falar d’'Os Idiotas', espetáculo criado pela Terceira Pessoa em parceria com Miguel Castro Caldas e estreado no âmbito da Odisseia Nacional do D. Maria II. Sugestão cultural: 📖 'Entre a Carne e o Osso', de Luís Filipe Parrado

💭 “Cheguei à conclusão de que, ao fim destes anos todos, apetece-me fazer as minhas coisas, ter o controlo daquilo que faço.” 🎙 No mês em que a Odisseia Nacional está nos Açores, Mariana Oliveira conversa com o ator Miguel Damião que, recentemente, voltou a viver em São Miguel, ilha onde cresceu. Um regresso às origens que coincidiu com as gravações do fenómeno da Netflix 'Rabo de Peixe', que pôs esta vila açoriana nas bocas do mundo. Numa conversa que vai dos Açores a Lisboa, passando por Moçambique, Miguel Damião fala-nos do início do seu percurso no Teatro da Garagem; do trabalho com companhias como o Teatro Meridional ou a mala voadora; da sua experiência como fotógrafo jornalístico; ou do impacto que a vivência numa ilha tem no crescimento de um jovem e no desenvolvimento do seu trabalho artístico.

💭 "Fiquei em choque quando comecei a perceber a dimensão do livro ['Novas Cartas Portuguesas']." 🎙 O mês de julho começa na companhia de Catarina Rôlo Salgueiro, atriz, encenadora e uma das fundadoras da companhia Os Possessos, que este ano celebra 10 anos de existência. Uma conversa que parte de 'Ainda Marianas', espetáculo encenado a meias com Leonor Buescu, que em outubro estará em digressão no sul do país, no âmbito da Rede Eunice Ageas. Neste TEATRA, há espaço para conversar sobre o livro 'Novas Cartas Portuguesas', que serve de ponto de partida para 'Ainda Marianas', sobre o desafio de o colocar em cena, e ainda sobre as reuniões com Maria Teresa Horta, que aprovou o guião do espetáculo precisamente no dia em que começaram os ensaios. Há também tempo para conhecer a história d’Os Possessos e descobrir o percurso profissional de Catarina Rôlo Salgueiro na primeira pessoa. No final, a artista revela-nos ainda a sua passagem favorita de 'Novas Cartas Portuguesas'. Sugestão cultural: 🎭 Festival de Almada - Celebração dos 40 anos

💭 "Eu não posso criar nada se não houver cisões, se não houver contraditórios." 🎙️ Nesta quinzena, Mariana Oliveira recebe no TEATRA Zia Soares, atriz e encenadora, que recentemente criou o espetáculo 'Pérola sem rapariga', em conjunto com a escritora Djaimilia Pereira de Almeida, no âmbito da Odisseia Nacional do D. Maria II. A conversa com Mariana Oliveira parte da construção deste espetáculo e viaja até ao início da carreira de Zia Soares, passando pela sua relação com a dança, a fundação do Teatro Griot e alguns dos espetáculos que marcaram o seu percurso. Sugestão cultural: 🎭 Exposição Chorus 1.8 composição de um grito, de Neusa Trovoada

💭 "Acho muito importante falar-se dos assuntos, haver representatividade, haver informação. Porque isso pode salvar a vida de pessoas." 🎙️ Este mês chegamos ao 80º episódio do TEATRA, que significa quase quatro anos de conversas sobre cultura, teatro e as pessoas que o fazem. Neste episódio de conta certa, Mariana Oliveira conversa com André Tecedeiro, poeta e artista plástico. O seu 'Ensaio', um dos textos originais da edição deste ano do projeto PANOS, e a experiência que foi participar neste projeto ímpar, que a semana passada culminou no Festival PANOS, são destaques da conversa. André Tecedeiro falou-nos ainda sobre a sua relação com o teatro, através da escrita e das experiências como ator; sobre o seu percurso profissional em várias áreas, desde a poesia às artes plásticas; sobre a sua incursão pelo mundo da psicologia; e também sobre a importância da representatividade.

💭 "Eu não vou para o trabalho para fazer amigos. Mas, se em cada trabalho ainda venho de lá com 2 ou 3 amigos novos, então melhor ainda. Porque depois, quando passarem 15 anos, eu já não me vou lembrar de como foi o trabalho, mas vou lembrar-me sempre daquelas amizades que fiz." 🎙️ A encerrar o mês de maio, Mariana Oliveira recebe no TEATRA o ator Manuel Moreira. Atualmente em digressão pelo país com 'O Misantropo – por Hugo van der Ding e Martim Sousa Tavares a partir Moliére', numa encenação de Mónica Garnel, Manuel Moreira fala-nos deste espetáculo e da experiência de o apresentar em vários teatros, com dimensões e características muito diferentes. Mas há também tempo para recordar a sua estreia em teatro no palco do D. Maria II, há precisamente 20 anos; a passagem pelo Conservatório; e várias experiências em teatro e televisão. Sem esquecer Pedro, de 'Uma Aventura', ou Rui, de 'Morangos com Açúcar', personagens que, inevitavelmente, marcaram a sua juventude e o imaginário de muitas crianças e jovens, até hoje. Sugestão cultural: 🎭 Exposição “Não sofra mais”, de Ragnar Kjartansson, no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra

💭 "Meu interesse está muito mais em interagir nesse lugar onde a arte deveria estar roçando mais com os direitos humanos, repensando os lugares." 🎙️ O TEATRA desta quinzena começa com 'As três irmãs', de Tchékhov, e termina a fazer das 'Trypas Corassão'. A convidada é Tita Maravilha, atriz, performer e cantora que, no final desta semana, estreia a sua versão de 'As três irmãs', projeto com o qual venceu a 5ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço. Numa conversa que vai dos clássicos ao trabalho performativo, da cena emergente aos espaços mais convencionais, do interior do Brasil a Moscovo, Tita Maravilha fala-nos do seu percurso desde os tempos de estudante, na Escola Profissional de Teatro de Cascais, da descoberta da performance enquanto forma de expressão artística, dos seus trabalhos mais recentes e do humor como via para pensar a identidade e a história pessoal. Sugestões culturais: 📖 'Não Vão Nos Matar Agora', de Jota Mombaça 🎥 'RRR: Revolta, Rebelião, Revolução', direção S. S. Rajamouli

💭 "Acho que hoje faço teatro, porque quando comecei, no Chapitô, com 20 anos, foi a primeira vez que encontrei os meus pares e me senti pertencente a qualquer coisa." 🎙️ Raquel Castro é a mais recente convidada do TEATRA. A atriz e encenadora conversou com Mariana Oliveira sobre o seu trabalho, o interesse pela autobiografia, pela genealogia e pelo jogo entre a realidade e a ficção, a tragédia e a comédia. Temas que já a levaram a encenar a sua própria morte, em 'A Morte de Raquel', ou a procurar e entrevistar todos os seus colegas de turma do 9º ano, para criar 'Turma de 95'. A mais recente empreitada levou-a a, com o rigor de um historiador, analisar detalhadamente a sua árvore genealógica, para criar 'As Castro', o espetáculo que estreia em junho, em Tomar, no âmbito da Odisseia Nacional. Sugestões culturais: 📖 'Os anos', de Annie Ernaux 📖 'O Livro da Patrícia', de David-Alexandre Guéniot 📖 'Lenços Pretos, Chapéus de Palha e Brincos de Ouro', de Susana Moreira Marques

💭 "Não é negando o racismo que a gente vai curar." 🎙️ Neste primeiro TEATRA de abril, Mariana Oliveira navega entre Portugal e o Brasil, numa conversa com Dori Nigro, performer, educador e um dos criadores de 'descobri-quê?', espetáculo que, no âmbito da Odisseia Nacional, estreou em Paredes de Coura e está a percorrer o país. A conversa parte de Olinda, cidade costeira do estado de Pernambuco, recheada de memórias de um passado colonial e onde Dori Nigro cresceu, e desenrola-se até ao Brasil e ao Portugal atuais; fala-se da romantização com que os sistemas de ensino ainda tratam o tema dos descobrimentos; e sublinha-se a importância que a união entre arte e educação têm na desmistificação e no pensamento crítico sobre a história. O episódio termina com as já habituais sugestões musicais e de leitura. Sugestões culturais: 🎶 'Cordeiro De Nanã', de Os Tincoãs 📖 'Por uma pedagogia da pergunta', de Paulo Freire

💭 "O teatro para mim é muito mais um exercício de perguntas do que de respostas. Uma espécie de hora, hora e meia, de consciência estendida para lá dos limites do nosso crânio." 🎙️ Nesta quinzena, Mariana Oliveira sobe a bordo da 'Nau Nau Maria' que, comandada por Alice Azevedo, está a navegar pelo interior do país, de norte a sul. Nesta conversa, a atriz e encenadora fala-nos do desafio de criar um espetáculo que tem de caber todo numa carrinha, já que 'Nau Nau Maria' se insere no Próxima Cena, uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II, do BPI e da Fundação ”la Caixa”, que se propõem a levar teatro pelo país, sobretudo a zonas de baixa densidade populacional, numa relação próxima com o público juvenil. O gosto por histórias de piratas e por mitologia, o trabalho como ativista e o convite de Cristina Carvalhal não ficaram de foram desta conversa. Sugestões culturais: 📖 'Os Lusíadas', de Luís de Camões 📖 'Detransition, Baby', de Torrey Peters

💭 "Gosto muito de ver espetáculos em que a cenografia está a dizer alguma coisa e não é só um pano de fundo para a cena." 🎙️ Esta quinzena, Mariana Oliveira conversa com o cenógrafo, figurinista e criador Pedro Azevedo, vencedor da 4ª edição do Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II, entregue no passado dia 3 de março. Aos 26 anos, Pedro Azevedo já colaborou com diversos artistas, quer em teatro quer na área da música, desenvolvendo cenografias e figurinos para vários espetáculos. Desde 2016 que desenvolve também projetos artísticos em cocriação com Guilherme de Sousa, com quem fundou a associação cultural BLUFF, em 2019. Nesta conversa, Pedro Azevedo fala-nos do seu percurso e de como a cenografia surgiu no seu caminho, explica-nos o seu gosto pela moda e o trabalho autodidata que começou a desenvolver ao nível dos figurinos, diz-nos quais são as suas referências artísticas e como é que lhe surgem as ideias para os cenários que cria. Sugestões culturais: 🎥 'A Trilogia do Ser Humano', de Roy Andersson 🎥 Pedro Almodóvar, Cineasta e ator

💭 "Interessa-me mais o objeto em si do que o virtuosismo dos atores a interpretar um papel." 🎙️No último dia de fevereiro, Mariana Oliveira recebe no TEATRA a atriz Cecília Henriques, para uma conversa que passa pelo teatro e pela televisão, mas também pela maternidade e pela educação para a igualdade. Neste episódio, Cecília fala-nos do Primeiro Andamento, projeto da Odisseia Nacional que a faz viajar pelo país à descoberta de histórias de teatros, e conta-nos também como um encontro à porta do D. Maria II mudou o rumo da sua vida profissional. Sugestões culturais: 🎶 Björk 📖'Rapariga, Mulher, Outra', de Bernardine Evaristo 🎶 Festival da Canção - Filipe Sambado

💭 “O teatro também é um ato político.” 🎙️ O primeiro TEATRA de fevereiro fez-se entre Lisboa e Porto, com o ator António Capelo, que protagoniza 'Lear', de William Shakespeare, numa encenação de Bruno Martins, que estreia já esta sexta-feira, dia 17 de fevereiro, em Fafe. Numa conversa que passa por 47 anos de teatro, António Capelo fala-nos do Teatro do Bolhão e da Academia Contemporânea do Espetáculo, que fundou em 1989 e dirige até hoje; do início do seu trabalho como ator, no período pós 25 de Abril; da importância do teatro e do ensino desta profissão; e ainda dos rótulos tantas vezes associados ao trabalho em televisão.

💭 "O humor, para mim, é um veículo de outra coisa qualquer. Não é uma finalidade em si mesmo." 🎙️ Hugo van der Ding é o convidado desta quinzena do TEATRA. Autor de conhecidos cartoons que ganham vida diariamente nas redes sociais, tradutor, escritor, radialista, ator… Hugo van der Ding é uma pessoa com muitas vidas. Neste TEATRA explica-nos porque já criou dezenas de biografias para si próprio; fala-nos das várias facetas da sua vida profissional; do seu recente fascínio por Marrocos; e de dois projetos que o vão levar a viajar por Portugal em 2023, com o D. Maria II: 'O Misantropo – por Hugo van der Ding e Martim Sousa Tavares a partir Molière', uma peça escrita a quatro mãos, que desconstrói o clássico do dramaturgo francês e que estreia já em março, numa encenação de Mónica Garnel; e 'A farsa de Inês Pereira', a partir de Gil Vicente, numa encenação de Pedro Penim, onde participará como ator, a partir de outubro deste ano.

🎙️ Neste episódio do TEATRA, Mariana Oliveira entrevista alguém que está mais habituada a estar do outro lado do microfone: a jornalista e programadora cultural Anabela Mota Ribeiro. Nascida em Trás-os-Montes, passou a infância em Vila Real e conheceu Lisboa quando tinha 8 anos. Hoje, vive em Lisboa, mas reconhece a importância fundamental de aumentar a oferta cultural em todo o país. Já trabalhou em televisão, rádio e imprensa escrita. Independentemente do meio, é a trabalhar com as palavras que se sente mais confortável. Nesta conversa, Anabela Mota Ribeiro fala-nos também do seu fascínio por Machado de Assis, da relação com o Brasil e do gosto por várias linguagens artísticas. O episódio não termina sem as já habituais sugestões culturais. Sugestões culturais: 🎶 Raquel Martins 🎥 'Lobo e Cão', de Cláudia Varejão 🎥 'Um Corpo que Dança', Marco Martins 🎭 Exposição de Rui Chafes - Serralves 🎭 'Casa Portuguesa', texto e encenação Pedro Penim 🎭 Teatro Praga 🎭 'Catarina e a beleza de matar fascistas', de Tiago Rodrigues 🎭 'Sopro', de Tiago Rodrigues 📖 'Ferry', de Djaimilia Pereira de Almeida 📖 'Um cão no meio do caminho', de Isabela Figueiredo

🎙️ No primeiro TEATRA de 2023, Mariana Oliveira conversa com João Lagarto, o ator que atualmente dá vida a um ex combatente da Guerra Colonial, em 'Casa Portuguesa', de Pedro Penim, o espetáculo inaugural da Odisseia Nacional. Neste episódio, João Lagarto fala-nos do início da sua carreira, do teatro político que se desenvolvia no pós 25 de Abril e de paralelismos com o teatro atual. Há ainda tempo para revelar alguns dos projetos que mais o marcaram, o que mais lhe interessa ao fazer telenovelas, o livro da sua vida e até alguns dos locais onde melhor se come em Portugal. Sugestões culturais: 🎭 'PULMÃO', de CAUSAS COMUNS / ARTE 33 📖 'Um cão no meio do caminho', Isabela Figueiredo

🎙️ Hoje o TEATRA despede-se do edifício do Rossio, com o último episódio de 2022 e também o último a acontecer no D. Maria II, antes do Teatro partir em Odisseia Nacional durante todo o ano de 2023. Para encerrar o ano, Mariana Oliveira conversa com Cristina Vidal, a última ponto a exercer esta profissão em Portugal e que, durante mais de 30 anos, “pontou” dezenas de espetáculos no D. Maria II. Em 2017, Cristina Vidal saiu pela primeira vez da “sombra” e aceitou subir ao palco para dar a conhecer esta profissão única, ao protagonizar “Sopro”, espetáculo de Tiago Rodrigues. Durante a conversa, Cristina Vidal fala-nos desta experiência, explica-nos como se desenrola o trabalho do ponto e confessa ainda porque é que “uma boa noite para o ponto é a noite em que este não tem que fazer nada”. Sugestão cultural: 🎭 'O Feiticeiro de Oz', direção artística de Victor Linhares, numa adaptação do livro original de L. Frank Baum com texto assinado por Ana Saragoça

🎙️ Quase a terminar o ano, Mariana Oliveira conversa com Mónica Garnel, atriz e encenadora que, em 2023, fará parte da Odisseia Nacional do D. Maria II, com a encenação de 'O Misantropo - por Hugo van der Ding e Martim Sousa Tavares a partir Molière', espetáculo que vai viajar pelo país entre março e dezembro. Neste TEATRA, Mónica Garnel fala-nos da sua estreia como atriz no D. Maria II e de alguns dos projetos que mais marcaram a sua vida, como o trabalho na Casa Conveniente, com Mónica Calle; o espetáculo em que, juntamente com Eunice Muñoz e outras atrizes, teve de rapar o cabelo; ou a experiência de fazer teatro durante uma noite inteira com a peça 'A vida vai engolir-vos', de Tónan Quito. Bisneta de Amélia Rey Colaço e neta de Mariana Rey Monteiro, a atriz não poderia deixar de falar do legado destes nomes incontornáveis tanto para a história do teatro português, quanto para a sua história pessoal. Sugestão cultural: 🎶 Variações Goldberg, de Johann Sebastian Bach, por Glenn Gould

🎙️ No mês em que assinala 80 anos de carreira, Ruy de Carvalho conversa com Mariana Oliveira sobre o seu vasto percurso na representação, que faz dele o ator mais velho no ativo em toda a Europa. No TEATRA desta quinzena, Ruy de Carvalho revela-nos qual o papel da sua vida, quem foram os seus mestres no teatro e porque é que nunca gostou de encenar, dando total primazia à representação na sua carreira. Fala-nos também da primeira peça que fez no D. Maria II, há mais de 70 anos, em 1947. Mas a sua história com este teatro vai ainda mais longe. Começa há quase 100 anos, quando os seus pais se conheceram, neste mesmo teatro. Uma conversa recheada de boas memórias dos anos passados no D. Maria II e de mais de 80 anos dedicados ao teatro.

🎙️ No TEATRA desta quinzena, Mariana Oliveira conversa com Maria João Luís. Em quase uma hora coube o fado que o seu pai cantava nas madrugadas da noite de Natal; a vida paralela enquanto vocalista de uma banda de punk rock; o trabalho com Jorge Silva Melo; a criação do TEATRO da TERRA; a díade encenação-interpretação; e a felicidade que lhe acontece quando alcança a plenitude da expressão em palco. Por contraponto, «a miúda do Chiado», como era carinhosamente referida por Herberto Hélder (uma estória imperdível), revela também angústias e algumas das suas lutas e inquietações. Uma conversa-retrato de uma das maiores atrizes portuguesas, para ouvir sem pausas. Sugestão cultural: 🎥 Akira Kurosawa, Cineasta

🎙️ Cárin Geada, vencedora da 3ª edição do Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II, é a mais recente convidada de Mariana Oliveira, no TEATRA. A desenhadora de luz natural de Lamego revelou o momento em que, com estupefação e algumas dúvidas, ficou a saber que era a mais recente vencedora do galardão. Numa conversa que coloca a descoberto o ofício de um desenhador de luz, Cárin Geada dá conta do seu método de trabalho, contando como a partir das conversas com encenadores começam imediatamente a surgir sensações e depois a imaginar os ambientes que as cenas podem ter. Entre a parafernália técnica que tem ao seu dispor e que considera imprescindível dominar, Cárin Geada ilustra: “No fundo, o que o desenhador de luz vai fazer é pintar um quadro, com a luz.”. Uma questão sobretudo de sensibilidade estética, confessa. Para Cárin Geada, a mesa de luz há muito que faz o lugar de plateia, sendo a partir da régie que garante que não acontecem as gaffes da profissão que enumerou a Mariana Oliveira. Desta conversa não ficaram também de fora as experiências dos espetáculos em que colaborou no D. Maria II; o seu trabalho enquanto diretora técnica de vários festivais; uma auto-reflexão sobre a sua linguagem artística e ainda a diferença de desenhar luz para dança e teatro.

🎙️ No primeiro TEATRA de outubro, Mariana Oliveira recebe o escritor Ondjaki. Nascido em Angola, veio jovem para Portugal, para concluir o ensino secundário. Desta época, guarda o entusiasmo das viagens, de comboio, autocarro ou lambreta, entre Mira-Sintra, onde morava, e a Brandoa, onde estudava. "Fiquei com dois bairros”. A relação com o teatro começou cedo. Em criança, acreditou mesmo na possibilidade de ser ator. Na prática teatral, o que o apaixona é a dinâmica plástica, de construção, tudo o que acontece antes de subir o pano: “Eu só quero ensaiar. A partir do momento em que estreia não quero estar ali”. Ao contrário do desejo de ser ator, o de ser escritor nunca foi evidente, “foi acontecendo”. Os primeiros livros, escreveu-os durante as aulas de Sociologia, licenciatura que completou a contragosto, já com as atenções todas viradas para o ofício da escrita. Da sua geografia ficcional, ressaem dois grandes lugares: a infância e Luanda. Do primeiro, diz que a sua preponderância tem a ver com a “frescura de interpretação do mundo”, a alegria e “capacidade de criar o mundo, como se fosse a primeira vez”. A capital angolana é um local onde a realidade é por vezes mais rebuscada que a ficção, o que o obriga a suavizar a realidade nas suas histórias. A conversa com Mariana Oliveira passa ainda pela arte da estiga, por uma visita à sua livraria, Kiela, pela piscina de coca-cola do Tio Vítor e pelas agruras e alegrias de esquecer. Sugestão cultural: 🎥 'Nossa Senhora da Loja do Chinês', direção por Ery Claver

🎙️ A fechar setembro, o TEATRA recebe Carlos Avilez, numa conversa que deambula pelos mais de 50 anos de teatro de um dos nomes grandes da cena teatral portuguesa. Fundador do TEC – Teatro Experimental de Cascais, diretor de dois teatros nacionais, um dos quais o D. Maria II, e ainda fundador da Escola Profissional de Teatro de Cascais, Carlos Avilez estreou-se como ator, descobriu-se encenador e, enquanto professor, é responsável por uma nova geração de artistas. Uma vida profissional longa que, como recordou a Mariana Oliveira, nasceu da ousadia de uma carta enviada a Amélia Rey Colaço, em que expressava a sua vontade de ser ator. A espontaneidade nos contactos tem sido uma constante e foi responsável pela participação de nomes sonantes em projetos seus, como Almada Negreiros e Carlos Paredes, que convidou através de singelos telefonemas. Por contraponto à simplicidade, Carlos Avilez revela a Mariana Oliveira como foi o tempo antes do 25 de abril, quando havia agentes da PIDE a assistir aos ensaios no TEC; fala sobre a sua relação com a crítica, que às vezes o magoou; e sobre algumas das suas encenações polémicas. O trabalho de ator com nomes históricos como Amélia Rey Colaço ou Palmira Bastos; o regresso a este Teatro enquanto Diretor, lugar que ocupou durante sete anos; o nascimento do TEC, que começou por ser um teatro de praia, itinerante; a criação, há 30 anos, da Escola Profissional de Teatro de Cascais e o seu trabalho como professor são alguns dos temas que não faltam nesta conversa, que tem até momento para relembrar o sui generis episódio em que um tarólogo profetiza a Carlos Avilez a sua viagem a Osaka, aquando da Expo’70. Sugestão cultural: 🎭 mostra_T, Teatro Experimental de Cascais

🎙️ Pedro Penim, o diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II, dá início à programação do último quadrimestre deste ano com o seu 'Casa Portuguesa'. Como confessa a Mariana Oliveira no mais recente TEATRA, a ideia para este espetáculo começa a germinar quando inicia as suas funções no Teatro e várias questões que instigam o seu pensamento enquanto criador encontram nesta instituição histórica e tão simbólica o mote para se juntarem. Na conversa, Pedro Penim põe a descoberto o seu habitual processo criativo, que parte de algo pessoal para um gesto mais universal: “os temas servem-me enquanto autor porque encontro um ângulo que nos serve enquanto sociedade”; e recorda as primeiras memórias da sua relação com o D. Maria II. A exigência e dualidade das suas funções enquanto Diretor Artístico e criador; e a Odisseia Nacional que levará, em 2023, o D. Maria II a viajar por todo o território português são também alguns dos temas que não faltam nesta conversa que, de forma mais ou menos metafórica, gravita em torno do conceito casa. No final, e no plano dos sonhos e da liberdade absoluta, Pedro Penim confessa qual o texto clássico que mais gostaria de levar ao palco. Sugestões culturais: 📖 Emanuele Coccia, Filósofo 🎭 Ciclo Antecipar o Futuro, uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II, da NTT DATA e d'O Espaço do Tempo

🎙️ Marco Mendonça é o mais recente convidado do TEATRA. Das memórias em palco quando ainda era criança e vivia em Moçambique, a agosto de 2022, altura em que prepara a sua próxima criação, distam os anos do percurso que recordou com Mariana Oliveira. No podcast, o ator relembra a admissão, um pouco acidentada, à Escola Superior de Teatro e Cinema; e a sua entrada no D. Maria II enquanto ator estagiário: «Foi a melhor coisa que me aconteceu em termos profissionais porque mudou completamente a minha vida». A este momento decisivo, soma-se a conquista da primeira edição da Bolsa Amélia Rey Colaço e consequente estreia de 'Parlamento Elefante', espetáculo que assume ter sido difícil de construir. Da vontade de falar de assuntos sérios de forma divertida nasceu o espetáculo 'Cordyceps', que cimenta a sua vontade de trilhar um caminho profissional não só enquanto ator, mas também como criador e encenador. No final, Marco Mendonça deixa-nos ainda a sua sugestão cultural e revela como reagiria se, em vez de estar no palco, estivesse na plateia a assistir à peça de Tiago Rodrigues, 'Catarina e a beleza de matar fascistas'. Sugestão cultural: 🎥 'Titane', direção Julia Ducournau

🎙️ A segunda quinzena de agosto traz a mais recente conversa descontraída de Mariana Oliveira, desta vez com a atriz Mariana Monteiro, que conta como foi o seu último ano, “em trânsito” entre Lisboa e Madrid, cidade que escolheu para explorar algumas experiências que não conseguiu viver mais cedo e para se reinventar pessoal e artisticamente. A atriz desvenda a logística e o despojamento que esta mudança de cidade implicaram, ponderando sobre o significado desta aventura e sobre os conceitos de “minimalismo” e “desaceleração”. A experiência de uma adolescente portuense em Lisboa, catapultada para a fama quando ainda se estava a questionar sobre que rumo dar ao seu futuro, a relação com a família e com a sua imagem, o trabalho noutras áreas, nomeadamente no campo da igualdade de género e o desejo cada vez maior de se exprimir em criações da sua autoria, são ainda paragens importantes no itinerário traçado pelas palavras da atriz nesta conversa. Por fim, descubra ainda qual o momento que Mariana Monteiro suspenderia no tempo, para reviver, e porque é que o Teatro Nacional D. Maria II figura nesse momento. Sugestões culturais: 🎶 'Caos'a', de Rita Vian 🎥 'Uma Pastelaria em Tóquio', direção Naomi Kawase 📖 'Disse-me um Adivinho', de Tiziano Terzani 📖 'Harmonia', de Pedro Strecht 📖 'Pensamentos de uma Mente Inquieta', de Mariana Monteiro

🎙️ Há um novo TEATRA para ouvir! No primeiro episódio de agosto, Mariana Oliveira senta-se à conversa com a artista Nádia Yracema que faz um balanço dos intensos anos que tem vivido em palco. 'Aurora Negra', 'Outra Língua' e 'Cosmos' são os espetáculos com que subiu ao palco nos últimos meses e que a levam a chamar casa ao D. Maria II, onde agora tem o seu rosto na fachada. Entre os dias de espetáculo ou o caminho para lá chegar, Nádia Yracema é peremptória: «é o caminho, sem dúvida!», tempo em que tudo acontece. A observação e a escrita compõem o caos organizado do seu processo criativo e as palavras, meticulosamente pensadas, escolhidas ou até inventadas, são a matéria que dá forma às suas criações. Na conversa feita de várias geografias e memórias, da escola em frente à praia, em Cabinda, à fria Alemanha onde tinha uma «avó emprestada», Nádia Yracema recordou o curso de Direito que ficou por concluir, algumas audições falhadas e a vontade que um dia teve de ser freira. Para terminar, uma pergunta em jeito de prova oral: será que Nádia Yracema ainda se lembra do nome completo da rainha D. Maria II? Sugestões culturais: 🎶 'Trypas Corassão', de Tita Maravilha e Cigarra 📖 'Performances Do Tempo Espiralar, poéticas do corpo-tela', de Leda Maria Martins

🎙️ Autor, cantor, cantautor, romancista, poeta, ator, Sérgio Godinho é artista com todas as letras e é o mais recente convidado do TEATRA. Com Mariana Oliveira, relembrou o início da sua história, numa casa onde a cultura imperava de várias formas. A experiência enquanto ator - desde a sua estreia no Teatro Universitário do Porto, passando pela companhia Living Theater, até aos projetos mais recentes, que o fizeram subir ao palco dirigido por Jorge Silva Melo -; o trabalho de criação de músicas para teatro, como aconteceu para o espetáculo 'Tropa-Fandanga', do Teatro Praga; e a fruição de estar na plateia enquanto espectador revelam as muitas facetas do elo que une Sérgio Godinho ao teatro, que sustenta a sua confidencia: «O teatro está-me no sangue». Uma conversa que ondula por um percurso profissional e pessoal repleto de histórias e de mundo (a sede de mundo sempre foi muita, contou), que não termina sem nos deixar uma sugestão de leitura e sem revelar qual a aventura de Tintim que mais gostaria de viver. Sérgio Godinho, um curioso e experimentador da vida, para ouvir, aqui. Sugestões culturais: 📖 'Canção Doce', de Leïla Slimani 📖 'No Jardim do Ogre', de Leïla Slimani 📖 'O Perfume das Flores à Noite', de Leïla Slimani

🎙️ O TEATRA tem um novo episódio já disponível, desta vez com Odete. A artista foi a vencedora da primeira edição do programa Antecipar o Futuro, uma iniciativa que toma a forma de um programa de residências, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de projetos de investigação de jovens artistas. Performer, Odete revelou a Mariana Oliveira como o corpo é nuclear no seu trabalho artístico e como o utiliza como ferramenta para pensar o mundo e a História. A felicidade da criação musical para outros artistas e o espanto pelo trabalho feito; a tristeza mal resolvida com o teatro; a escrita e o seu livro de poemas são alguns dos temas de uma conversa que percorre não só o seu percurso profissional, como também a sua própria história, que tem um dos momentos mais felizes quando “lia” o tarot à avó e às suas amigas. Sugestões culturais: 📖 'Erosão', de Gisela Casimiro 🎶 Puta da Silva

🎙️ «TEATRA. O podcast do D. Maria II. Com Mariana Oliveira». Há 54 episódios que a sua voz inconfundível marca as boas-vindas a este espaço de conversa. Ao 55º, é José Neves, ator, quem se senta à conversa com Mariana Oliveira para contar a sua história. Uma geografia de recordações que tem início na Guarda, nos tempos em que tocava flauta transversal e começou a colaborar com o Grupo Aquilo – Teatro da Guarda, e que passa, mais a sul, por Coimbra para relembrar um José Neves universitário, que toma a decisão de entrar no TEUC – Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, motivado pelos colegas com quem vivia numa república, na Rua 5 de outubro. Da vida em Lisboa, José Neves recorda a chegada ao D. Maria II, com apenas 22 anos, para trabalhar com gigantes do teatro, e ainda o emocionante e apavorante dia da primeira estreia no teatro do Rossio. Sugestão cultural: 🎶 Variações Goldberg, de Johann Sebastian Bach

🎙️ No ano em que o Teatro da Comuna celebra 50 anos, Mariana Oliveira recebe no TEATRA João Mota, ator, encenador e fundador desta companhia. Ao longo de quase uma hora de conversa, João Mota transporta-nos para o início da sua história no teatro, que aconteceu com a companhia Rey Colaço-Robles Monteiro quando tinha apenas 15 anos, e para o período antes do 25 de abril, altura em que fundou a Comuna - Teatro de Pesquisa, apesar de todos as adversidades que o regime impunha, nomeadamente a censura. O trabalho como professor de teatro e o tempo em que dirigiu o Teatro Nacional D. Maria II são também alguns dos fios de uma conversa que, pelos quase 70 anos de carreira do seu protagonista, pode ser ouvida como um documento da história do teatro português.

🎙️ Está no ar um novo episódio do TEATRA! Esta quinzena, Mariana Oliveira conversa com Sofia Santos Silva, atriz e criadora que venceu a 4ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço com o espetáculo 'Another Rose', que em breve chega ao D. Maria II. Nesta conversa, a atriz fala-nos do processo de criação deste espetáculo e da descoberta do Gulabi Gang, um grupo fundado por mulheres como resposta à violência e discriminação na Índia. Há ainda tempo para explorar a sua relação próxima com a música, as várias passagens que fez pelos palcos do D. Maria II e também um trabalho mais recente de investigação sobre redes sociais e digital influencers, que culminou num espetáculo de teatro. O final desta conversa reserva-nos ainda uma inesperada surpresa musical. Sugestões culturais: 📖 'Mulheres Invisíveis', de Caroline Criado Perez 🎶 'War of the Gods', de Billy Paul

🎙️ Neste episódio do TEATRA, Mariana Oliveira conversa com o escritor Afonso Cruz, que participou na edição deste ano do PANOS. Um projeto que chega esta semana ao D. Maria II na forma de festival, e que faz subir aos palcos do Rossio os espetáculos que seis grupos de teatro juvenil criaram com base nos textos originais de três autores. Afonso Cruz fala-nos não só de literatura e de escrita, mas também do seu gosto pelo teatro, pela música, pela ilustração ou pelas viagens. A sua vida numa aldeia no Alentejo onde, entre outras coisas, ajudou a criar uma associação cultural e um clube de leitura é também um dos caminhos desta conversa. No final, há ainda tempo para muitas sugestões de leitura com assinatura no feminino. 📚 Sugestões culturais: 'A ridícula ideia de não voltar a ver-te', de Rosa Montero 'A Louca da Casa', de Rosa Montero 'Sinais dos Tempos', de Connie Willis 'A Gravidade e a Graça', de Simone Weil 'Em Todos os Sentidos', de Lídia Jorge

🎙 Esta semana, Mariana Oliveira conversa com Keli Freitas, atriz, dramaturga e colecionadora. Fascinada pela língua portuguesa e pelas histórias invisíveis, Keli Freitas fala-nos daquilo que a fez deixar a sua vida no Rio de Janeiro em 2017 e mudar-se para Lisboa. Uma aventura que a fez subir ao palco do D. Maria II com o espetáculo 'Osmarina Pernambuco não consegue esquecer', em 2019, e que brevemente terá novo eco neste Teatro com a estreia do espetáculo 'Outra Língua', cujo texto é da sua autoria. A sua coleção de cartas e o motivo pelo qual, para si, existe uma festa de crianças num dos elevadores do D. Maria II são mais algumas das razões para não perder este episódio. Sugestão cultural: 🔴 Canal de Youtube 'Tempero Drag', de Rita von Hunty, Professora

🎙️ Hoje chegamos à meia centena de episódios do TEATRA! São já cerca de 3.000 minutos de conversas com aquelas e aqueles que fazem o teatro acontecer todos os dias. Neste 50º episódio, Mariana Oliveira recebe José Capela, cenógrafo e cofundador da companhia mala voadora, que em breve assinalará 20 anos de existência. Quando é que começa o trabalho de um cenógrafo e até que ponto ele está envolvido no processo de construção de um espetáculo? O que acontece ao cenário quando um espetáculo termina? Podem reciclar-se cenários? Estas são algumas das curiosidades a que José Capela dá resposta neste episódio do TEATRA, onde também nos fala sobre as suas experiências mais desafiantes e do seu olhar sobre a cenografia e a profissão.

🎙️ Ator residente no D. Maria II desde 1990, João Grosso é o convidado desta quinzena de TEATRA. Na conversa com Mariana Oliveira, o ator fala sobre a primeira vez que apresentou um espetáculo na Sala Estúdio e recorda Germana Tânger, sua «mestre». A oportunidade para integrar o elenco residente do D. Maria II e o período em que assumiu a direção artística deste Teatro foram também alguns dos temas que o ator abordou no podcast.

🎙️ Esta quinzena, Mariana Oliveira conversa com a atriz e criadora Paula Diogo. Desde a fundação dos Teatro Praga, em 1995, até aos seus projetos mais recentes, passando pelas experiências artísticas que teve na Alemanha, Itália ou Reykjavik, são vários os temas que trazem Paula Diogo ao TEATRA. A atriz explica-nos ainda o que significa Terra Nullius, conceito que inspirou uma das suas últimas criações, uma audiocaminhada que se vai adaptando às cidades por onde passa e que já ocupou, por duas vezes, as ruas que ligam Santa Apolónia ao Rossio.

🎙️ Esta quinzena, Mariana Oliveira conversa com António Fonseca, ator, encenador e, talvez, o único português que sabe de cor as mais de 1000 estrofes que compõem 'Os Lusíadas', de Luís de Camões. Uma verdadeira epopeia teatral pela qual o ator nos guiará uma vez mais no próximo dia 26 de março, na Sala Garrett do D. Maria II, das 10h à meia noite, para celebrarmos o Dia Mundial do Teatro desde o seu primeiro segundo. Neste episódio do TEATRA, António Fonseca fala-nos também de outros espetáculos que fez no Rossio, do seu pensamento em relação ao teatro e à educação, do trabalho de memória desenvolvido pelos atores e da única vez, bem recente, em que teve uma branca em palco.

🎙️ Esta quinzena, Mariana Oliveira senta-se à conversa com João Brites, numa altura em que o encenador e o Teatro O Bando trazem a terceira parte d’'A Divina Comédia' ao palco da Sala Garrett. Fundador d’O Bando, companhia que está prestes a celebrar 50 anos de história, João Brites fala-nos da ideia de trabalhar em grupo, do espaço icónico do Bando em Vale dos Barris e da ligação da companhia à natureza. Mas houve ainda tempo para conversar sobre o exílio político na Bélgica e sobre a sua relação com a pintura e a gravura ou a experiência irrepetível que viveu na Expo 98, ao liderar uma equipa de cerca de 900 pessoas.

🎙 Esta quinzena, Mariana Oliveira conversa com a atriz Madalena Almeida, uma das Madalenas do espetáculo homónimo, que a partir deste mês de fevereiro vai viajar pelo país com a Rede Eunice Ageas. Com projetos em teatro, televisão e cinema, a atriz fala-nos de várias das suas experiências, desde os tempos em que frequentou a Escola Profissional de Teatro de Cascais até aos trabalhos mais recentes com João Canijo, no cinema, ou Miguel Graça, Formiga Atómica, Sara de Castro e tantos outros, no teatro. No final, Madalena Almeida revela-nos ainda quem gostaria que lhe telefonasse com um convite de trabalho.

💭 "Há muitos momentos aqui [no D. Maria II] de amor, alegria e inspiração." 🎙️ Gisela Casimiro, escritora e poeta, sentou-se à conversa com Mariana Oliveira para nos falar do seu trabalho, da descoberta da escrita, da sua relação com o tempo e com o quotidiano, do trabalho em teatro e de poesia.

🎙️ No primeiro TEATRA de 2022, Mariana Oliveira conversa com Miguel Seabra, encenador que a partir da próxima semana traz ao D. Maria II o espetáculo 'Ilhas', inspirado no Arquipélago dos Açores. Ator, encenador e um dos fundadores do Teatro Meridional, companhia que este ano celebra 30 anos de existência, Miguel Seabra fala-nos de alguns dos projetos mais desafiantes que já fez, do privilégio que foi trabalhar com pessoas como José Mário Branco, da vontade atual de desenvolver espetáculos mais sensoriais e com menos recurso à palavra, ou da aventura que tem sido o Teatro Meridional, que divertidamente intitula como “a melhor sala de espetáculos de Poço do Bispo”.

🎙 Sara Carinhas é a última convidada a passar pelo TEATRA este ano. Nesta conversa com Mariana Oliveira, a atriz e encenadora fala-nos do seu fascínio por Virginia Woolf, do interesse pela encenação e de alguns dos espetáculos mais marcantes que fez no D. Maria II. Mas há ainda tempo para discorrer sobre a sua passagem pelas ciências naturais, a experiência inesperada de ir estudar para Nova Iorque, um espetáculo que está a ser cozinhado para 2023 ou até quais as melhores receitas para o desastre.

🎙 É o responsável pela Direção Musical de 'Carta', espetáculo de Mónica Calle que estreou no D. Maria II em janeiro passado e, por esse motivo, passou várias horas a trabalhar na Sala Garrett. Mas a sua relação com o D. Maria II começou muito antes, na adolescência, como espectador e visitante regular da Livraria do Teatro. Neste episódio do TEATRA, Mariana Oliveira recebe o maestro Martim Sousa Tavares, para uma conversa que passa, inevitavelmente, pela música e pela direção de orquestras, mas também pela sua relação com as artes performativas, pelos múltiplos projetos que desenvolve em torno da música e pelo desafio que é profissionalizar uma paixão.

🎙️ Na semana em que se assinalam 80 anos desde a estreia de Eunice Muñoz no Teatro Nacional D. Maria II, Mariana Oliveira senta-se à conversa com uma das atrizes mais emblemáticas do teatro português. Entre 1941 e 2021 foram muitos os espetáculos e as histórias que marcaram o percurso de Eunice Muñoz nos palcos do país. Neste episódio especial do TEATRA, a atriz recorda algumas das peças que fez no D. Maria II, as pessoas com que trabalhou ao longo de 80 anos de carreira e aqueles que serão sempre os seus mestres no teatro. Pelo caminho, ouvimos ainda testemunhos de quatro atores e encenadores cujo percurso profissional passou, inevitavelmente, pelo trabalho com Eunice Muñoz.

🎙️ Nesta quinzena, Mariana Oliveira recebe no TEATRA o escritor Gonçalo M. Tavares, que em 2021 assinala 20 anos desde a edição do seu primeiro livro. Autor de dezenas de obras, Gonçalo M. Tavares é um leitor voraz, mas também um espectador frequente de teatro e de dança. Já viu vários dos seus livros serem adaptados para o palco e já desafiou também encenadores a trabalharem a partir de textos seus, como aconteceu com Marco Paiva e 'Uma Menina Está Perdida no Seu Século à Procura do Pai', que estreou no D. Maria II. Até ao final do ano, é possível ouvir as suas palavras pela voz de Isabel Abreu, no Youtube do D. Maria II, com 'Diário da Peste'.

🎙️ Nos palcos do D. Maria II, ela já foi Solange, Berenice ou Menina Júlia. Foi também na Sala Estúdio que dirigiu ‘Azul longe nas colinas‘, a sua primeira encenação a solo, estreada precisamente há 10 anos. Beatriz Batarda, atriz, encenadora e professora é a convidada desta quinzena do TEATRA. Da sua estreia no cinema aos 12 anos, um pouco por acaso, até ao curso de design, à descoberta da representação e à ida para Londres, Beatriz Batarda fala-nos do seu percurso no teatro e no cinema, do caminho solitário que o teatro pode significar ou da importância da crítica para o crescimento de um ator.

🎙️ Há um novo episódio do TEATRA para ouvir! Nesta quinzena, Mariana Oliveira conversa com Miguel Fragata, ator, encenador, dramaturgo e um dos fundadores da companhia Formiga Atómica. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ O trabalho para a infância e juventude, a criação em dupla, o trabalho de investigação que precede os seus espetáculos e a urgência de abordar determinados temas guiaram esta conversa de quase uma hora. Houve ainda tempo para ficar a conhecer mais sobre o seu ‘Pranto de Maria Parda‘, que estreia já na próxima semana no D. Maria II.

🎙️ Nesta quinzena, Mariana Oliveira conversa com Joana Craveiro, fundadora e diretora artística do Teatro do Vestido, coletivo que este ano celebra 20 anos de existência e que, pela primeira vez, cria um espetáculo para a Sala Garrett do D. Maria II. ‘Juventude Inquieta‘ tem estreia marcada para 16 de outubro e parte de ‘A Cidade das Flores‘, de Augusto Abelaira, um romance que tem acompanhado Joana Craveiro desde os seus 13 anos, quando o leu pela primeira vez. Desde as suas criações mais recentes até ao primeiro espetáculo do Teatro do Vestido, estreado em 2001, passando pelas suas experiências fora de Portugal, Joana Craveiro fala-nos de um teatro de memória, de proximidade e até de esperança, numa conversa acompanhada por muitas sugestões de leitura.

🎙️ Paulo Furtado, mais conhecido como The Legendary Tigerman, é o convidado desta quinzena do TEATRA. O músico conversou com Mariana Oliveira sobre o seu percurso no rock e sobre como a criação de música para espetáculos e de bandas sonoras para filmes tem vindo a ocupar cada vez mais o seu tempo. Pelo caminho, conta-nos ainda como poderia ter-se tornado pintor, se a música não se tivesse atravessado no seu caminho.

🎙️ Há um novo TEATRA para ouvir! A poucos dias da apresentação da Temporada 2021/2022 do D. Maria II, a última pensada por Tiago Rodrigues, Mariana Oliveira senta-se à conversa com o Diretor Artístico deste Teatro. À frente do Teatro Nacional D. Maria II desde 2015, Tiago Rodrigues vai em breve deixar o Rossio para rumar a França e aí dirigir um dos mais importantes festivais de Teatro do mundo, o Festival d’Avignon. Neste episódio do TEATRA, há tempo para conversar sobre estes acontecimentos mais recentes, mas também para relembrar as últimas criações do encenador, o que o move nisto de fazer teatro, o seu gosto particular por cafés, os momentos que mais o marcaram nos espaços do D. Maria II e aquilo de que vai sentir mais saudades.

🎙️ Há um novo TEATRA para ouvir! José António Tenente é o novo convidado de Mariana Oliveira, numa conversa em que a criação de figurinos sai dos bastidores para assumir o papel principal. José António Tenente, que consolidou uma carreira no mundo da moda, dedica-se, agora, exclusivamente, a criar figurinos para espetáculos de teatro e de dança. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Neste episódio, conversa com Mariana Oliveira sobre este salto das passerelles para os palcos; conta-nos como foi vestir Isabelle Huppert, no mais recente espetáculo de Tiago Rodrigues, ‘O Cerejal‘; e recorda ainda a aventura que foi criar mais de 300 peças para a maratona teatral de Tónan Quito, ‘A vida vai engolir-vos‘.

🎙 Já está no ar mais um episódio do TEATRA! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Nesta quinzena, Mariana Oliveira conversa com a atriz Rita Cabaço que, apesar de jovem, soma já 11 anos em cima dos palcos e uma experiência que vai do teatro ao cinema, passando pela televisão e pela criação da sua própria companhia de teatro, o Teatro da Cidade, em conjunto com outros quatro colegas atores, em 2015. Entre muitas outras aventuras, neste episódio do TEATRA, Rita Cabaço fala-nos da experiência única e irrepetível de passar uma noite inteira em palco, na verdadeira maratona que foi o espetáculo ‘A vida vai engolir-vos‘, que marcou o arranque da Temporada 2020-2021 do D. Maria II.

🎙 No segundo episódio do TEATRA deste mês, Mariana Oliveira conversa com o ator e encenador Manuel Coelho sobre um percurso de cerca de 50 anos verdadeiramente dedicado ao teatro. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Manuel Coelho chegou ao D. Maria II em 1978. Desde aí, subiu aos palcos do Rossio para interpretar centenas de personagens em mais de 90 espetáculos. Mas o seu percurso no Teatro não se esgota na Sala Garrett. Começou a trabalhar como ator no Grupo de Campolide, fundado por Joaquim Benite em 1971, que deu mais tarde origem à Companhia de Teatro de Almada; foi Diretor Artístico do Centro Cultural da Malaposta; e desenvolveu vários outros projetos teatrais ao longo das últimas décadas. Pelo meio, teve ainda tempo de concretizar o sonho antigo de se licenciar em Direito.

🎙 No episódio 30 do TEATRA, Mariana Oliveira recebeu Isabél Zuaa, uma das três criadoras de ‘Aurora Negra‘, espetáculo que estreou no D. Maria II em 2020 e que continua a esgotar as salas por onde passa. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ A atriz conversou sobre este espetáculo que, inevitavelmente, tem marcado o seu caminho mais recente, mas também sobre o seu percurso no teatro e no cinema, a relação com o Brasil, onde viveu e trabalhou durante vários anos, o poder transformador da arte e a importância da história pessoal e familiar como matéria de trabalho.

🎙 Já está no ar mais um episódio de TEATRA! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ O que será que têm em comum a Liga Portuguesa dos Deficientes Motores, o projeto Crinabel Teatro e o encenador João Mota, através do Teatro da Comuna? Na vida de Marco Paiva, convidado do 29º episódio do TEATRA, estes três projetos e as pessoas com que neles se cruzou, foram decisivos. A poucos dias de estrear ‘Calígula morreu. Eu não‘, na Sala Garrett do D. Maria II, o encenador e ator Marco Paiva conversou com Mariana Oliveira sobre este espetáculo e aquilo que o motiva para trabalhar em teatro, sempre numa busca pelo desenvolvimento de práticas artísticas inclusivas e de uma cultura mais acessível.

🎙 Já está disponível um novo episódio de TEATRA! Professora jubilada da Escola Superior de Teatro e Cinema, crítica de teatro e investigadora. Neste episódio do TEATRA, Mariana Oliveira conversa com Eugénia Vasques, uma apaixonada pelo teatro e alguém que tem dedicado a sua vida a esta arte. Ao longo de cerca de 1 hora, foram muitos os temas de conversa. Da infância em Coimbra até à fuga para Paris, em 1970, passando pelo regresso a Portugal, a formação no Conservatório e o início da sua carreira de décadas no setor teatral. No final deste episódio, Eugénia Vasques deixa-nos ainda algumas sugestões culturais e revela-nos que espetáculos lhe tiraram o tapete recentemente.

🎙 Está no ar um novo episódio do TEATRA! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Neste episódio, Mariana Oliveira conversa com Mário Coelho, vencedor da 2ª edição do Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II, distinção que lhe foi atribuída na passada sexta-feira, por um júri composto por 13 profissionais do setor teatral. O jovem ator, encenador e dramaturgo fala-nos também do seu encanto pelo cinema, da forma inesperada como o teatro entrou na sua vida e do tipo de espetáculos que gosta de criar. Uma conversa que vai dos filmes de terror aos musicais e do palco à 7ª arte, passando pela websérie ‘Vai ficar tudo bem!’, criada em pleno confinamento.

🎙 Já está no ar o episódio desta quinzena de TEATRA! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ No mês em que se assinalam 30 anos desde a estreia de ‘Passa por mim no Rossio’, Mariana Oliveira conversa com Filipe La Féria, encenador que arriscou ao levar à cena um espetáculo de revista no Teatro Nacional, encabeçado por nomes como Eunice Muñoz, Lourdes Norberto, Ruy de Carvalho, Simone de Oliveira ou Varela Silva. O risco resultou num enorme sucesso, ao qual se seguiu uma transição para o teatro musical, hoje em dia uma marca no trabalho de Filipe La Féria. Nesta conversa, o encenador e dramaturgo português fala ainda do grande empreendimento da sua vida que é o Teatro Politeama, do gosto pela ópera e pelo teatro infantil, da paixão pela escrita e do interesse por diferentes géneros teatrais.

🎙 Está no ar um novo episódio de TEATRA! No 25º episódio do podcast do D. Maria II, Mariana Oliveira conversa com Ana Matos Fernandes, ou Capicua, nome pelo qual é mais conhecida a rapper e letrista portuguesa. A viver neste momento a sua primeira experiência na composição musical para um espetáculo de teatro, Capicua conta-nos um pouco mais sobre o processo de pensar, investigar e escrever música para um espetáculo. Em conjunto com Chullage, a rapper é responsável pela música de ‘Pranto de Maria Parda‘, peça de Gil Vicente com encenação de Miguel Fragata, que chegará brevemente ao D. Maria II e a outros palcos do país, através do projeto Próxima Cena. Para além de Maria Parda, Sérgio Godinho, Boaventura de Sousa Santos, Chullage, Mão Verde ou Gil Vicente são alguns dos nomes que a conversa desta quinzena convoca.

🎙 Já está no ar um novo episódio do TEATRA! Esta semana, Mariana Oliveira viajou até um estúdio de música, onde Tiago Lima ensaia ‘Ainda estou aqui‘, a sua próxima criação, vencedora da 3ª edição da bolsa Amélia Rey Colaço e que tem estreia marcada no D. Maria II a 24 de junho. O jovem ator e encenador conversou sobre este espetáculo com texto original, que é também um concerto e que reflete sobre o entretenimento através da música. A conversa passou ainda pelo seu primeiro espetáculo, estreado no Teatro da Politécnica em 2019, pelo percurso académico, o trabalho como ator e a relação próxima com o texto e a escrita.

🎙 Já está no ar mais um episódio do TEATRA! Esta semana, Mariana Oliveira esteve à conversa com Ivo Canelas. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ O ator falou sobre o início do seu percurso no teatro e o dia em que foi fazer as provas para o Conservatório em vez do exame de admissão ao curso de Direito, como tinha planeado. Falou também da sua passagem por Nova Iorque, do trabalho com a companhia Artistas Unidos e da vontade de permanecer um ator “solitário”. No final, revela-nos algumas coisas maravilhosas que o espetáculo ‘Todas as coisas maravilhosas’ lhe trouxe ao fim de mais de uma centena de apresentações.

🎙 Já está no ar mais um episódio do TEATRA! Ao vigésimo segundo episódio do podcast do D. Maria II, Mariana Oliveira esteve à conversa com a atriz Cristina Carvalhal. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ A atriz falou sobre como quase se podia ter tornado médica e de como o acaso a levou até ao teatro. Explica-nos o que a move para criar um espetáculo e qual a sua relação com a encenação e a interpretação, dois universos tão próximos mas tão diferentes. Neste episódio, conhecemos ainda um pouco melhor a peça ‘Top Girls’, de Caryl Churchill, que Cristina Carvalhal vai encenar no D. Maria II em maio deste ano e com a qual, curiosamente, teve já uma experiência como atriz, em 1993, numa encenação de Fernanda Lapa.

🎙 Já está no ar o vigésimo primeiro episódio do TEATRA! Desta vez, Mariana Oliveira esteve à conversa com Lúcia Maria, atriz residente do D. Maria II. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Aos 8 anos, um anúncio no jornal levou Lúcia Maria a fazer audições para a escola de dança e a decidir estudar para se tornar bailarina profissional. Mais tarde, uma experiência no Teatro Nacional D. Maria II e um convite de Ribeirinho viriam a mudar o rumo da sua carreira. Neste episódio, a atriz fala-nos da sua experiência de mais de 40 anos de trabalho no elenco residente do D. Maria II, do início da sua carreira na dança clássica, da paixão pela ópera e da descoberta do teatro. Entre muitas outras histórias, conta-nos ainda como foi ser Carolina, a dona da livraria da Rua Sésamo, série que marcou a televisão em Portugal e o trabalho para a infância nas décadas de 1980 e 90.

🎙️ Já saiu mais um episódio do TEATRA! Ao vigésimo episódio do podcast do D. Maria II, Mariana Oliveira foi até ao Teatro da Politécnica, casa dos Artistas Unidos, para conversar com Jorge Silva Melo. A importância do trabalho em equipa no teatro, a encenação como ponte que une autor e ator, a sua relação com atores e a valorização do seu trabalho, que considera pedra basilar do fazer teatro, nortearam esta conversa. A riqueza do percurso profissional do encenador ainda nos leva até Paris, quando relembra o seu tempo de ator na cidade, e a Berlim, ao recordar o trabalho com Peter Stein, na Schaubühne. Jorge Silva Melo, um dos nomes sonantes do teatro contemporâneo português, revela-nos ainda o que o cativa num ator que está a ver pela primeira vez em palco.

🎙️ Há um novo TEATRA para ouvir! Teresa Coutinho é a convidada do novo episódio do podcast, que hoje partilha a data com o 5º aniversário do projeto a que a artista dá rosto: o Clube dos Poetas Vivos. Há bem mais do que uma mão cheia de razões para ouvir a conversa com Mariana Oliveira: para além de nos falar de poesia, Teresa Coutinho conta-nos mais sobre o espetáculo que encena, ‘Distante’, de Caryl Churchill, que em maio estreia no D. Maria II; convida-nos a refletir sobre o papel fundamental da cultura e da criação na educação e na sociedade; fala-nos sobre o seu ‘Solo’, um espetáculo que vive entre a pesquisa e a autobiografia; e revela-nos ainda que poeta, vivo ou morto, gostava de convidar para uma conversa.

🎙 Janeiro trouxe também o ator e encenador David Pereira Bastos ao podcast do D. Maria II. Na conversa com Mariana Oliveira, o artista falou sobre as primeiras encenações na Casa Conveniente, sobre semelhanças entre os espetáculos e a realidade e confidenciou-nos o seu desejo para a próxima década. O episódio teve ainda um final único, que vale a pena ouvir até ao fim…

🎙 Filomena Cautela inaugura a nova temporada do podcast TEATRA, que em 2021 passa a ter uma frequência quinzenal. Da televisão ao teatro, Filomena Cautela conversou com Mariana Oliveira sobre o seu percurso, a influência da Escola de Mulheres e de Fernanda Lapa, a sua vontade de escrever e de colocar em palco alguns temas que considera urgentes. A conversa com Mariana Oliveira levou Filomena Cautela a recordar a sua experiência de fazer teatro num túnel no centro de Londres, a revelar-nos alguns detalhes sobre o seu novo desafio em televisão e ainda a confidenciar o que mais a sobressalta: a câmara ou a plateia?

🎙 Sara Barros Leitão, vencedora do Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II, é a convidada do TEATRA de dezembro. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ A artista falou-nos do seu percurso profissional, sobre o nervosismo que sente ao subir ao palco, sobre a sua visão do teatro enquanto lugar de resistência e sobre como foi fazer uma digressão internacional em ano de pandemia, entre outros temas. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Durante a conversa de quase uma hora com Mariana Oliveira, houve ainda espaço para sugestões culturais e para uma última questão: “se só lhe restasse um dia de vida, que espetáculo escolheria ver ou rever?“

🎙 Mónica Calle é a protagonista do TEATRA de novembro. Durante a conversa com Mariana Oliveira, a criadora falou-nos sobre ‘Carta‘, o espetáculo que em janeiro estreia no D. Maria II; contou-nos mais sobre os seus projetos na Zona J; e revelou-nos o que sente: é mais relevante gostar de um espetáculo ou ficar marcado por ele?

🎙️ Já está disponível o episódio de outubro do TEATRA! Este mês o podcast do D. Maria II juntou Paula Mora a Mariana Oliveira para uma conversa que começou com um olhar retrospetivo sobre 1978, ano em que a atriz pisou pela primeira vez o palco do D. Maria II. O percurso profissional de Paula Mora neste Teatro, no qual integra o elenco fixo e o trabalho com as gerações mais novas de atores foram alguns dos tópicos desta conversa. E o que será que acontece às palavras memorizadas depois de um espetáculo terminar?

🎙 Já está no ar o novo episódio do TEATRA! Este mês, Mariana Oliveira esteve na Sala Garrett à conversa com Rui Mendes. Quer saber como correu a estreia do ator no ano de 1956, qual a sua opinião sobre os tempos de censura que o teatro viveu e, mais curioso ainda, qual o ensinamento que Almada Negreiros deu pessoalmente a Rui Mendes? A resposta a todas estas perguntas está no 13º episódio do podcast do D. Maria II.

🎙 Já está disponível o novo episódio do TEATRA! Este mês, Mariana Oliveira esteve à conversa com Miguel Guilherme que, ainda este ano, subirá ao palco da Sala Garrett com o espetáculo 'Última Hora', onde interpreta o diretor de um jornal à beira da destruição. A este respeito, o ator falou sobre o seu "estágio" de 25 dias no jornal Público, através do qual teve a oportunidade de conhecer de perto o funcionamento de uma redação. Ao TEATRA, Miguel Guilherme contou ainda como teve início a sua paixão pelo teatro e a sua ligação ao Teatro da Comuna, onde tudo começou. Falou-se de livros, de teatro do absurdo, de comédia, de sucessos e insucessos, do teatro e da vida.

🎙 Já está disponível mais um episódio do TEATRA! Este mês, Mariana Oliveira esteve à conversa com Isabel Abreu. A atriz, que em breve vai subir ao palco com 'Catarina e a beleza de matar fascistas', próximo espetáculo de Tiago Rodrigues, falou dos ensaios, do processo de criação e do trabalho em equipa. Houve ainda tempo para conversar sobre a infância no Alentejo, a estreia de um espetáculo no Festival de Avignon, os momentos que se vivem em palco e que ficam para sempre inscritos na nossa biografia... e até sobre kakigōris.

🎙️ Há novo episódio do TEATRA! Já está online o décimo episódio do podcast do D. Maria II, que este mês juntou Rita Blanco a Mariana Oliveira. Sabe o que une a atriz, Gil Vicente, Amy Winehouse e o D. Maria II? Descubra a resposta, aqui.

🎙️ Já está disponível o novo episódio do TEATRA! A convidada do mês de maio de Mariana Oliveira é Maria Dulce Cardoso. Entre reflexões sobre a pandemia global que atravessamos e o seu impacto no mundo e no seu processo de criação, a escritora revelou-nos uma característica surpreendente do seu método de trabalho. Ouça toda a conversa, aqui.

🎙 Há novo episódio do TEATRA para ouvir, desta vez com Nuno Lopes. Durante quase uma hora, houve tempo para Mariana Oliveira conversar com o ator sobre o seu trabalho como ator e também DJ, conhecer mais sobre o seu trabalho no Brasil ou ficar a saber o que acontece às personagens quando um filme ou uma peça termina. Como já é habitual, o podcast do D. Maria II terminou com as sugestões de cinema de Nuno Lopes para este período de isolamento (ou não!).

🎙 Já está disponível um novo episódio do TEATRA! Este mês, Mariana Oliveira esteve à conversa com a bailarina e coreógrafa Olga Roriz, que estará no D. Maria II em abril com o espetáculo 'Seis meses depois'.⁣ ⁣ Olga Roriz falou-nos sobre o seu processo de criação, a passagem pelo Ballet Gulbenkian, a comemoração dos 25 anos da Companhia Olga Roriz, entre outros temas.⁣

🎙 Há novo episódio do TEATRA para ouvir! Foi num dos camarotes do D. Maria II que teve lugar mais um episódio do TEATRA, desta vez com Albano Jerónimo.⁣ ⁣ O artista que tem passado recorrentemente pela Sala Garrett contou a Mariana Oliveira como foi dar vida a Georges Danton, a sua mais recente personagem neste Teatro; divulgou alguns pormenores sobre o projeto internacional que o faz dividir-se entre Portugal e Inglaterra; e revelou o seu próximo trabalho em cinema. No final, houve ainda tempo para ficarmos a saber como é que em criança lidava com o seu nome nada comum!⁣

🎙 Ao quinto episódio saímos do D. Maria II para conhecer o artista Alexandre Farto aka Vhils no seu estúdio. Mariana Oliveira conversou com Vhils sobre a sua intervenção no Salão Nobre Ageas, a grande exposição que terá no Cincinnati Contemporary Arts Centre já em fevereiro e até sobre a origem do seu nome artístico.⁣