Pais à Experiência

Estivemos à conversa com a Ana Maltez e o Martim Mariano, pais da Leonor e do Vicente e que, no cantinho “Agora nós os 4”, partilham as histórias do dia a dia em família. Pedaços de vida que, emaranhados na rotina, sobressaem, fazem sorrisos e lágrimas. E que podem, afinal, ser também pedaços da vida de quem os lê e acompanha. Foi o que aconteceu nesta conversa. E a sinceridade com que se dá voz (e palavras) às coisas tem contornos de magia. Tem mesmo. Abraça quem ouve, faz-nos sentir acompanhados, dá colo. E os pais também precisam de colo. Colos que podem ser conversas. E esta conversa foi colo para nós.

Estivemos à conversa com Fábio Castro, autor da página “Timelessdad”. O exercício de autodescoberta que é a parentalidade, os reflexos do que vivemos enquanto filhos no que somos enquanto pais, a gestão da culpa e das expectativas e a aprendizagem permanente e inesgotável que nasce (e renasce) a cada instante… Muita coisa, sim. Mas, acreditem, é só um bocadinho do tanto que foi esta conversa.

Estivemos à conversa com Jéssica Arez, da Acreditar - Associação de Pais e Amigos das Crianças com Cancro.

Num dia especial, em que lembramos o que, na verdade, importaria lembrar todos os dias, partilhamos um episódio igualmente especial. Sim, falámos sobre o peso do diagnóstico e do que são os impactos nas vidas destas famílias. Mas, no final, o que fica na memória é a força destas famílias, a missão desta Associação e o poder de Acreditar.

Estivemos à conversa com Paula Costa, CEO da Parents and Partners e criadora do projeto “Yes mom, you can”.

A construção de uma harmonia em que, sem a imposição de aparentes “equilíbrios”, a parentalidade e a carreira possam caber na mesma frase e na mesma vida. A redescoberta de quem somos, também enquanto profissionais, após a chegada de um filho. A gestão das pontes que, por mais que tentemos refutar, existirão sempre entre estes pedaços dos dias. E a necessidade de “demitirmos”, com urgência, todos os preconceitos e julgamentos.

Pois é… De tudo isto foi feita esta conversa. E, no final, ficou a sensação de que tudo fez tanto sentido.

Estivemos à conversa com Mónica Cró Braz, pediatra, autora do livro “Pergunte à sua pediatra” e mãe. E este é mais um daqueles episódios em que acabamos por prestar uma homenagem a quem, exercendo a sua profissão, acaba por fazer toda a diferença na vida de quem, tantas e tantas vezes, só precisa de uma palavra para tranquilizar aquele doloroso medo de falhar. E os pediatras estão nesta lista.

Assim, além de uma conversa descontraída sobre tantas questões que fazem o dia a dia de qualquer família… Este episódio é mais um suplemento de gratidão, na certeza de que, sem estes profissionais, com quem se cria uma relação de transparência e confiança, a experiência da parentalidade poderia ter um diagnóstico ainda mais complexo e exigente.

Estivemos à conversa com Inês Fontoura. Mãe independente, mãe a solo por opção.

E esta decisão foi só o ponto de partida. De uma nova vida e de uma conversa sobre tanto mais. As exigências das mais diversas naturezas, os receios que nem sempre se conseguem calar com argumentos racionais, a reorganização natural (e quase inconsciente) das prioridades, o peso das escolhas que fazem a diferença e a descoberta daquelas que, afinal, não têm peso algum… E, claro, a beleza do que é crescer a ver crescer um filho. Porque, não haja dúvidas, também nós, pais e mães, crescemos todos os dias.

Estivemos à conversa com Catarina Oliveira, criadora da página “Espécie rara sobre rodas”. E começamos pela confissão: não é fácil falar sobre deficiência. Este é um assunto embrulhado em preconceitos, tabus e muitos, muitos medos. Medo de ofender, medo de dizer asneira. Medo de olhar de frente para a deficiência. Para a diferença.

Uma vez que suspeitamos que coisas como a empatia, a inclusão e a negação do capacitismo sejam “coisas” que se ensinam mais com atos do que propriamente com palavreado… Esta foi verdadeiramente uma conversa em que aprendemos sobre o que queremos ser. Na esperança de que, se o soubermos ser, a Amélia saberá olhar a diferença de frente.

Estivemos à conversa com Marta Chambel, médica alergologista. Partindo do que vivemos e do que foi a reação da Amélia após a introdução do ovo, esta foi uma conversa sobre os sinais, os impactos e as soluções. Atualmente mais conscientes do que são os condicionamentos e receios provocados por uma alergia, esta conversa foi, afinal, um prolongamento do que acontece nas redes da Marta, comprovando que a informação será sempre o melhor remédio.

Estivemos à conversa com Patrícia Correia, que, perante o desafio da maternidade, também abraçou, com ainda mais intensidade, o gosto pela educação financeira.

Assim e conscientes de que a parentalidade também traz desafios no campo financeiro, entre dicas preciosas e conselhos valiosos, a Patrícia vai partilhando o mealheiro de conhecimentos que foi poupando.

No final, fica a certeza: todos queremos investir num futuro mais feliz. Principalmente para os nossos filhos.

Estivemos à conversa com Andreia Paes de Vasconcellos, mãe e autora do projeto “Tomás, My special baby”.

Quando, com a notícia do nascimento, chega um diagnóstico e expressões como “trissomia 21”, as lágrimas interrompem os sorrisos e a pergunta que fica é “porquê?”. Desde a ausência de respostas até à reinvenção da força para criar essas respostas, passando pelo crescimento de uma família que cresceu para lá do diagnóstico e das expressões… Esta é uma conversa dura, mas também cheia do que há de mais forte na experiência da parentalidade: o amor.

Estivemos à conversa com Mário Santos, pai feminista, doula e sociólogo. Estivemos à conversa sobre o que há para desconstruir na parentalidade. E construir de novo. Integrando mais perspetivas, mais formas de ver, fazer e pensar. Tentando incluir mais e excluir cada vez menos, numa experiência em que não tem de haver “melhor vs pior”, muito menos quando em causa está uma questão de género. Sim, quando falamos de “mãe” e “pai”, podemos estar simplesmente a falar de formas diferentes de ver, fazer e pensar. Podemos e devemos. Porque, sim, somos todos diferentes. Mas, talvez, em vez de sobreposição de papeis, cada vez valha mais a pena ver, fazer e pensar em complementaridade. Sim, também na parentalidade.

Estivemos à conversa com Andreia dos Santos Luís, autora da página “Autismo. E depois?!”.

Sim, falámos sobre autismo, sobre o que muda, sobre o que nunca muda, sobre o que não tem de mudar, sobre o que deveria mesmo mudar.

Mas não falámos “só” sobre autismo. Falámos, acima de tudo, sobre uma família que conhece aquela que é a música de uma casa cheia. Uma família na qual o autismo é só mesmo uma das muitas peças que a compõem. E são tantas, é tão bonitas, as peças que fazem está família.

Estivemos à conversa com Diana Lopes, terapeuta da fala especializada em perturbações do desenvolvimento. Uma conversa que tranquiliza… Mas que também deixa pistas, alertas, orientações. Para que nós, pais, possamos acompanhar e perceber melhor quando há algo mais a fazer. Não, não se trata de interferir ou desrespeitar o tempo da criança. Trata-se, sim, de, também a partir da linguagem e conscientes de que se comunica de tantas outras formas, saber quando procurar ajuda e, assim, ajudar a criança.

Estivemos à conversa com Diana Lança, terapeuta da fala miofuncional. Sim, é claro que falámos sobre esta aventura que é a aquisição da linguagem. Mas não só. E, além de ter ficado claro o tanto que está para lá do nome da profissão, não restaram dúvidas de que está tudo ligado: amamentação e alimentação, chupetas e tetinas, audição e autoconfiança. Mesmo antes da primeira palavra ser dita, esta é mesmo uma conversa que não se esgota.

Estivemos à conversa com Leonor de Oliveira, Mestre em Psicologia, psicóloga clínica, terapeuta sexual, autora do projeto “pronto a despir” e do livro “é normal?”. Sexo, sexualidade… O impacto da parentalidade, os desafios da falta de tempo, oportunidade, energia… E o que, enquanto pais, podemos fazer por filhos felizes e empoderados com informação e consciência do que são e querem. Mas… Como é que falamos abertamente sobre algo quando, durante tantos anos, fomos educados a falar em segredo e, se possível, a não falar de todo? É tramado… Mas talvez tenhamos mesmo de tentar fazer diferente. Talvez seja o início de um grito… Um grito essencial à liberdade das próximas gerações.

Estivemos à conversa com Daniela Galveias, educadora, mãe e autora da página “Desabafos da Educadora”. Esta é, assumidamente, uma homenagem em forma de conversa a todos os profissionais que nos ajudam a criar os nossos filhos. E é tão bom perceber que há mesmo quem nasça com este dom, com este jeito especial, com esta paciência doce, cheia de compreensão… Pessoas que, como a Daniela, ainda nos conseguem fazer olhar para os mais pequeninos e perceber o quanto temos a aprender com eles. Por isso, este episódio, que sai no dia em que a Amélia se estreia na nova escola, vai carregadinho de gratidão.

Estivemos à conversa com Tânia Pereira, fisioterapeuta especializada em saúde pélvica na infância. O desfralde e tudo quanto esta etapa envolve - o tempo da criança, as exigências da sociedade, a intervenção da escola, o papel dos pais – foram o tema de partida para uma conversa que atravessou a infância, passou pela adolescência e ainda fez um desvio até à idade adulta e ao que podem ser as consequências de uma eventual falta de atenção ao que é a saúde pélvica. Esta foi uma conversa que chegou até nós na “hora H”. Para lá da coincidência temporal face ao que estávamos a viver, trouxe-nos exatamente o que era preciso naquele instante: tranquilidade. Ou seja, hoje, além do habitual desabafo sobre o que foi a nossa experiência cá por casa, partilhamos uma conversa que, claramente, fez a diferença na história que temos para contar.

Estivemos à conversa com Diogo Bruno, médico ginecologista e obstetra. E, além de termos falado sobre o que é um parto humanizado, avançámos e recuámos no tempo. Falámos sobre o que são os cuidados a ter antes da gravidez, falámos sobre a gravidez e também falámos sobre o pós-parto. Falámos sobre o quanto podem estes profissionais representar numa etapa tão desafiante da nossa vida, sobre a necessidade de conversarmos abertamente, sobre a importância de construirmos uma relação de confiança. Afinal de contas, serão estes profissionais, bem como as equipas que os acompanham, que também estarão ao nosso lado naquele momento e ajudarão a nascer a vida que tanto é da nossa vida.

Estivemos à conversa com a Carolina Almeida, autora do projeto “Comida de Bebé”. Sem receitas estanques, conversámos sobre temperos e formas de encarar a cozinha e a introdução alimentar. Conversámos sem falar em “certos & errados”. Porque, na verdade, quando o assunto é comida, todos temos o nosso prato preferido. Até porque também os alimentos, preparados para alguém e partilhados com alguém, carregam emoções, memórias e histórias. Não, não tem de ser complicado. Muitas vezes, é no mais simples que mora o mais saudável. E, no fim de tudo, é mesmo a intenção que mais conta.

Estivemos à conversa com Maria Andresen, psicóloga clínica. Entre temas que são presença assídua no nosso dia a dia - das birras aos medos -, assim nasceu uma conversa bonita sobre como se constroem identidades com alicerces felizes. E fica tão claro: a saúde mental faz parte desses alicerces. E tanto desses alicerces se faz na infância. E tanto desses alicerces é posto à prova na parentalidade. Cuidemos destes alicerces. Sejamos felizes.

Estivemos à conversa com Ângelo Valente, animador sociocultural e um dos impulsionadores da Associação Extragenária. No mês em que se assinala o Dia dos Avós, falamos sobre o que representam estes colos e todas as memórias que se criam neste convívio intergeracional. Mas falamos também sobre a velhice, sobre o que significa envelhecer e sobre como andamos a cuidar dos nossos velhos. Falamos sobre o peso da solidão, sobre a dor do silêncio. Falamos sobre pessoas e tantas histórias bonitas. E falamos sobre tudo isto com alguém que, diariamente, no trabalho e em casa, procura fazer pensar e repensar sobre o que pode, afinal, significar envelhecer. Sobre o que deve, afinal, significar envelhecer.

Estivemos à conversa com a Ana Silva e a Manuela Ferreira da AMPLOS - Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género.

Nem sempre é fácil entender, saber como agir, arrumar emoções, gerir pensamentos, apaziguar medos. E ainda são tantos os medos: medos do preconceito, medo da discriminação, medo das palavras que ferem, das piadas sem piada alguma, dos comentários não solicitados, das opiniões que nada acrescentam. Só magoam. E não há nada na parentalidade que assuste mais do que a possibilidade de os nossos filhos sofrerem.

Por tudo isto, sim, esta conversa, mais do que fazer sentido, fez-nos sentir o quanto ainda temos de falar sobre isto. Sobre o facto de a liberdade plena ser uma condição para a felicidade plena. E sobre todos podermos fazer a diferença para que ninguém a coloque em causa. Para que ninguém a sinta colocada em causa.

Ansiando pelo dia em que já não teremos de falar sobre isto, em que ninguém terá de assumir seja o que for, em que bastará ser e pronto… Sim, as questões relacionadas com a orientação sexual e a identidade de género são, também, questões relacionadas com a parentalidade. Esta conversa e, acima de tudo, o trabalho desenvolvido pela AMPLOS deixam isso bem claro.

Estivemos à conversa com Joana Costa, médica dentista, com prática clínica exclusiva em odontopediatria, e mais conhecida como a “Fada do Dente”.

De sorriso posto – foi assim que abordámos a saúde oral e o quanto importa cuidarmos dela desde sempre.

O que fazer, o que não fazer, como criar bons hábitos e tornar as rotinas divertidas – estas foram só algumas das questões abordadas. Ah! E como garantir que as idas ao dentista não passam a ser sinónimo de medos e angústias!

Sempre com foco na prevenção, muitos conselhos, explicações e dicas foram surgindo. Conselhos, explicações e dicas que, acreditem, tal como a escova e a pasta, vamos querer ter sempre à mão.

Estivemos à conversa com a Carolina e com o Pedro, pais do Lourenço e mais conhecidos como os Mochileiros. Mais do que uma conversa, esta foi uma viagem pela experiência da parentalidade quando, para se ser feliz, importa continuar a conhecer o Mundo. E cabe tudo nesta mala que se quer cheia de histórias e descobertas. A prova está nesta família. Uma família que, nesta conversa, e à semelhança do que faz na sua página, a par de sugestões de destinos, partilha orientações úteis e que nos ajudam a manter o rumo nesta viagem sem fim.

Estivemos à conversa com Mafalda Navarro, psicóloga clínica, especializada em sono infantil, e autora do livro "Ajude o seu bebé a dormir". Se há assunto que nos tira o sono na parentalidade, esse assunto chama-se, precisamente, "sono". Numa aprendizagem conjunta, em que a mudança parece ser o que de mais constante existe e o cansaço não deixa apreender conceitos demasiado complexos, é bom ouvir quem simplifique. Dá sempre para simplificar. E importa fazê-lo. Até porque (spoiler alert!) este é um desafio que cresce com eles e, sim, é sempre um desafio da família. Novas fases, novas necessidades, novos receios, novas perguntas, novos hábitos e vontades... E, no meio disto tudo, estamos nós, pais. Afinal de contas, qual o nosso papel na construção de uma boa relação com o sono? Nesta conversa ficam pistas preciosas e a certeza de que podemos mesmo fazer a diferença.

Estivemos à conversa com Patrícia da Costa Moura, nutricionista materno-infantil. Quando o tema é “alimentação”, as palavras, as perguntas, as dúvidas… São mesmo como as cerejas. Entre dicas tão fáceis de aplicar, conselhos que são sinónimo de refeições mais felizes e mais saudáveis e explicações que nos lembram que o segredo do sucesso está, muitas vezes, na escolha do mais simples, do mais natural… Esta é uma conversa que nos ajuda a saborear as experiências da parentalidade e todo o menu que é, afinal, a vida.

Estivemos à conversa com Andreia Antunes, fisioterapeuta especializada em saúde pélvica. E, na nossa história, responsável por um acompanhamento que fez a diferença no que foi o capítulo do “pós-parto”. Há demasiado para arrumar, para descobrir, para compreender. E, é claro, no meio do turbilhão de acontecimentos e emoções… torna-se difícil arranjar tempo e achar legítimo cuidarmos de nós. Então em plena pandemia… Por isso: se algo não vos parecer bem ou, melhor dizendo, antes que algo possa não parecer bem, apostem no acompanhamento e procurem respostas para as vossas dúvidas silenciosas. Sim, esta conversa é sobre isto tudo e “o que é fisioterapia pélvica?” foi só mesmo a primeira pergunta.

Estivemos à conversa com Inês Rosa, responsável pela comunidade “Somos Madrastas”, em Portugal, com o apoio da fundadora do movimento, Mari Camardelli. Neste episódio especial, que é publicado um dia depois daquele em que se assinalou o Dia da Mãe, vamos falar sobre lugares de amor. Lugares que, contrariamente ao que se possa pensar e ao que se contava nas histórias da nossa infância, não se substituem, só se acrescentam. Lugares que, se forem entendidos, podem deixar de trazer angústias vividas em solidão e ser, finalmente, apenas lugares de diferentes (e tão bonitos) amores.

Estivemos à conversa com Gonçalo de Oliveira, autor do projeto "Pai pra toda a obra”, e Miguel Vinagre. Casados, pais e escritores de uma história de amor que vivem na primeira pessoa. Falámos sobre o quê? Sobre adoção, sobre homossexualidade. Sobre o combate diário ao preconceito, sobre igualdade, sobre liberdade. Falámos sobre tudo isto. E, em abril, mês que traz à memória as conquistas que temos de proteger a todo o instante, esta conversa é também uma homenagem. A nossa homenagem aos valores que, em 1974, ergueram cravos e encheram as ruas.

Estivemos à conversa com Ana Gaspar, Diretora do Núcleo de Acolhimento Familiar da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Ser família de acolhimento é ser colo, amparo, proteção, amor… É ser tudo isto, sabendo que não será assim para sempre, sabendo que, um dia, aquela criança ou jovem já não morará ali, naquela casa. Mas viverá, para sempre, naquela família. Uma família que, seja lá de que forma for, continuará a ser colo, amparo, proteção. E amor. E à qual seremos (todos e sempre) tão gratos. Foi sobre isto que conversámos, sobre o que é e sobre como tudo acontece. Uma conversa em que fica claro: tem de ser sempre pelo bem da criança. Do jovem. Por sorrisos no lugar das feridas. Por um futuro que pode (e deve) ser diferente do passado.

Estivemos à conversa com Inês da Fonseca, autora do livro infantil "Amor", que se junta a outras obras já lançadas e que refletem a bonita e delicada relação entre as palavras e as ilustrações. No mês em que se assinala o Dia Mundial do Livro e o Dia Internacional do Livro Infantil, esta é uma conversa sobre o lugar dos livros nas vidas de pequenos e graúdos, sobre como podem ser o ponto de partida para novas e inesgotáveis histórias, sobre como são livres na forma de chegar a cada um. Uma conversa sobre o amor aos livros e sobre o (tanto) amor que há nos momentos de leitura, num tempo em que urge falar sobre... Sim, sobre amor.

Estivemos à conversa com o Pai, autor do projeto “Choro, Senso e Birra”. Diálogos entre pai e filha. Assuntos do dia a dia de todas e de todos. Reflexões que nos fazem pensar sobre o tanto que nos escapa quando crescemos. Um projeto que nos faz pensar, acima de tudo, no quanto deveremos conseguir ser crianças para termos filhos e pais mais felizes. Na semana em que se assinala do Dia do Pai, é sobre isto que vamos falar.

Estivemos à conversa com Nuno Pinto Martins, criador do projeto “Educar pela Positiva”. Descobriu a Disciplina Positiva perante um desafio chamado “educar” e, depois de se tornar formador certificado, lançou a Academia Educar pela Positiva, onde procura partilhar, com pais, educadores e professores, os princípios, as estratégias e as ferramentas deste modelo.

Estivemos à conversa com a Soraia, autora do projeto “La Vulva Láctea”. Mãe e, nas suas palavras, “micro influencer disruptiva”. Uma conversa para rir e chorar, para chorar a rir e rir, quiçá, de tanto se chorar neste desafio chamado parentalidade.

Estivemos à conversa com Mia Negrão. A Mia é advogada, dedica-se à área do Direito da Saúde, com especial enfoque na gravidez, parto e pós-parto, e encontra na profissão uma forma de contribuir para a erradicação de todos os tipos de violência de género, nomeadamente da violência obstétrica.

Voltámos! E querem saber como correram as festas e o arranque do ano da Amélia e destes pais à experiência? Querem saber mais sobre esta segunda temporada? Querem saber cusquices giríssimas (só que não!) sobre o dia a dia desta família, sempre super organizado, mas cheio de animação e atividades extremamente interessantes do ponto de vista social e, também, no campo intelectual (ahahahahah!)? Contamos tudo neste episódio. E, para não variar, não escondemos nadinha.

Ao 24.° episódio e naquela altura do ano em que já só pensamos em sonhos e rabanadas, vamos fazer uma breve pausa no podcast. Não, não é uma despedida. Vamos apenas “encher o bandulho”, fazer uns quantos (muitos) quilómetros por este Portugal e respirar fundo, vezes sem conta, perante as centenas de birras que a Amélia irá fazer nestes dias em que vamos estar todos juntinhos.

Não, não desperdicem uma das 12 passas com esse pedido… O podcast “Pais à experiência” regressa em janeiro, em data a divulgar brevemente. Mas, neste episódio, para lá do balanço e dos tão merecidos agradecimentos, já levantamos um bocadinho o véu acerca do que está para vir. E, claro, se a saudade apertar… É recordar esta primeira temporada.

Assim sendo e após 24 semanas, apesar de também o fazermos no episódio e embora o nosso regresso esteja previsto, este “até já” do podcast “Pais à experiência” tem de terminar com o mais importante. Ou seja: obrigado a todas e a todos vós.

A perda gestacional. Não, não vivemos na primeira pessoa, mas sentimos por perto. Sentimos demasiadas vezes. E, por isso, não tivemos dúvidas: temos de falar sobre este tema, tratando-o exatamente como aquilo que é: luto e luta. E temos de dar a conhecer o projeto “Pais Coragem”, que, na partilha, procura abraçar a revolta, a dor e a saudade destes pais.

Vamos poupar em palavras para descrever este episódio. Até porque todas nos parecem vãs e pequenas, vazias e despropositadas. Vamos apenas convidar-vos a ouvirem (e, acima de tudo, a sentirem) esta conversa que gostava muito de conseguir ser um agradecimento a projetos como este e, claro, uma homenagem à coragem destas famílias.

Está na mesa mais um episódio. Desta vez, a ementa conta com uma deliciosa conversa com o Rui Marques, autor do projeto “A Pitada do Pai”. 

Sempre com a sensação de que o tempo é pouco e sem grande paciência para cozinhar, cedo percebemos que, connosco, programas como masterchef só resultam em fome, muita fome. Ou seja… “Tentar fazer aquilo?! Ah, pois… Era giro… Mas não.” Portanto, alguém que, rasgando rótulos e quebrando protótipos, abraça a missão “simplificar a cozinha e tornar o processo acessível e, até, divertido”… Pois, só podia ser nosso convidado e, sim, nosso ídolo. 

Ouçam, saboreiem, testem as receitas deixadas e, claro, passem pela página “A Pitada do Pai”. Apostamos que vão fazer um brilharete. Cá em casa, a Amélia é fã e, sempre que seguimos dicas que por lá encontrámos, é vê-la rapar o prato e acreditar que os pais são os maiores na cozinha. 

Sirvam-se! Estejam à vontade.

Amamentar. Tem amor. Muito amor. Mas tem, também, desafios, lágrimas, medos, cansaço. E tem conquistas, arrepios de felicidade e “pele de galinha”, sorrisos e, até, gargalhadas. Tem dias maus. E tem dias fantásticos. E é sempre diferente. Não há duas histórias iguais. Não tem de haver. E o mais importante: não temos de falar em falhanço, egoísmo ou desistência. Temos, sim, de falar de amor. Sempre de amor. Porque, como fica bem claro na conversa que revelamos neste episódio, há tanto amor na parentalidade, que este jamais se poderia esgotar na amamentação. 

É sobre tudo isto que vamos estar à conversa neste episódio. E, para isso, contamos com a Cristina Pincho e com a Sara Machado do projeto ASA - “Ao Serviço da Amamentação”. Um projeto que integra uma equipa multidisciplinar e que pretende apoiar as famílias nesta fase de mudanças e dúvidas. 

Fiquem connosco e comprovem como este projeto está, acima de tudo, ao serviço do Amor.

A alimentação, enquanto necessidade básica do bebé, vem embrulhada em desafios e, claro, em abordagens para todos os gostos. E, seja a amamentação, seja a introdução alimentar, são matérias apetitosas, que atraem opiniões, bitaites e, até, julgamentos. Ou seja, não podíamos passar ao lado destes assuntos, que integram o tema “alimentação”, peça do dia a dia de todos.

Acreditamos, para não variar, que, também neste campo e desde que estejamos perante uma criança saudável, não tem de haver um “certo” e um “errado”. Pode até haver complementaridade. Basta que cada família, única e com rotinas distintas de todas as outras, esteja bem, segura, confortável… Feliz. Sim, para nós, a alimentação é um assunto de família. Por isso, após a chegada da Amélia e em função das diferentes etapas, foi em família que, ao nosso ritmo, reencontrámos equilíbrios. Os nossos equilíbrios.

É o que temos para vos servir neste episódio. É este o menu. Não é preciso reserva. Se vos agradar a ideia… Entrem, escolham a mesa, sentem-se e desfrutem. Bom apetite.

Sim, hoje há tablets, telemóveis, smart TV e aplicações para todos os gostos. Sim, eles parecem nascer ensinados e já estranham se algo não é touch. Sim, são preciosos aqueles instantes de sossego, em que, graças ao coelho Simão, se consegue jantar, lavar a louça, estender a roupa ou, simplesmente, partilhar como correu o dia.

Mas a brincadeira cá em casa continua a ser feita de muito mais. Tem torres, plasticina, lápis de cor, puzzles, cozinhas, bolas de futebol e malas de médicos. E tem livros, muito livros. Tem mesmo uma biblioteca da Amélia, em que as prateleiras, já bem preenchidas, estão ao alcance da mais nova.

E, por isso, neste episódio, a par destas nossas partilhas, vamos estar à conversa com a Elsa Teixeira, locutora e autora do livro “Os beijinhos da mamã curam tudo”. Vamos falar enquanto crianças que fomos, enquanto pais que somos e, claro, enquanto apaixonados por histórias que seremos para sempre. 

Era uma vez… Vá, fiquem connosco até à última página!

Como sabem, para além dos "3 A's" (Ana, André e Amélia), cá em casa moram também a Soja e a Luzia. Falamos de duas gatas cheias de paciência. Nós já acreditávamos que era assim, mas a chegada da Amélia confirmou todas as crenças. Entre bigodes puxados, rabos pisados, "festinhas" menos delicadas, perseguições loucas pelo corredor e dedos enfiados nos olhos... A palavra "gato" foi a primeira da Amélia e elas, a Luzia e a Soja, fazem parte da vida da Amélia desde... Sempre, sim. Ainda na gravidez, era junto à barriga que elas se aninhavam e dormiam durante aqueles dias de confinamento.

A verdade é que são muitas as mudanças que vêm com a chegada de um bebé. Também para os animais que vivem connosco e são parte da nossa vida. Ou seja, também eles vivem este desafio. 

Por isso, neste episódio, vamos estar à conversa com a Diana Lavareda, médica veterinária e mãe. Se estão prestes a apresentar o novo membro da família aos vossos parceiros de quatro patas, não faltam dicas, sugestões, conselhos e alertas. E também não falta a certeza de que a equipa é mesmo formada por todos. Lá em casa, somos cinco. E, apesar do caos natural e diário, tentamos correr, juntos, na mesma direção.

Sexo… Ah, pois é. Achavam que não falávamos mesmo de tudo? Falamos, pois. Desafiámos a sexóloga Vânia Beliz e lá fomos. Aliás, difícil foi parar. Vá, nada de piadas fáceis! Foi uma conversa séria. E mais: necessária! 

Com grande impacto no bem-estar individual e do casal, entre todas as novidades, afazeres e inseguranças… Entre a falta de oportunidades, tempo, vontade… O assunto vai ficando para segundo plano. Mas até quando poderá ficar? E como poderemos lidar com o assunto quando se torna um silêncio desconfortável difícil de superar?

E já que somos pais à experiência, ainda aproveitámos a boleia para tirar umas quantas dúvidas sobre qual o lugar do tema sexualidade no desenvolvimento e crescimento das crianças. Quando e como se deve falar sobre o assunto? E porquê? Faz sentido? Qual a importância e como podemos responder às perguntas incómodas sem gaguejar?

Sim, esta conversa poderia ter durado horas… Por isso, dispam as vergonhas… Só isso, atenção! E vamos lá então falar sobre sexo.

A conversa com a Psicóloga Filipa Maló é sobre a vida e sobre o quão desafiante a vida pode ser para a nossa saúde mental. E é sobre a importância de não gastarmos a vida em permanente procura de padrões e regras, de gerirmos expectativas na certeza de que somos todos diferentes. Desde o nascimento. E é também sobre o quanto a vida, tal como a parentalidade, pode ficar mais leve e sorridente quando optamos por, simplesmente, viver o momento. 

No mês em que se assinala o Dia Mundial da Saúde Mental, esta é uma conversa que grita um alerta: importa normalizar a procura de ajuda profissional, mas não a angústia, a dor, o sofrimento.

Não, não falta esforço físico na parentalidade. Aliás, é das modalidades mais exigentes que conhecemos. E, entre contratempos para todos os gostos, sim, falta sempre tempo, inclusive para praticar exercício. 

Consciente do que é esta vida de pais, mas também do quão importante é termos uma vida ativa e contrariarmos o sedentarismo, neste episódio vamos conversar com personal trainer Paulo Teixeira.

Entre dicas e sugestões que podem facilitar a prática de exercício físico, esta é uma conversa que também procura desmistificar imediatismos, valorizar esforços e arrumar culpas que, embora pesadas, não fazem músculo.

“Somos pais… E agora?!” Sim, naqueles primeiros meses que se seguiram ao nascimento, para além de não sabermos bem o que fazer com a Amélia, também não sabíamos bem o que fazer connosco. Seja enquanto indivíduos, seja enquanto casal. Estava tudo desarrumado, a casa, a rotina, nós. Foi preciso dar tempo para que tudo se fosse reorganizando, embora de uma forma bem diferente daquela que existia antes da chegada da Amélia. Foi como se nos conhecêssemos novamente. E, apesar das discussões e das inseguranças, também alimentadas pelo cansaço, (re)apaixonámo-nos, encantados um com o outro por tudo o que aquela nova vida ia revelando. Uma bela equipa.

É sobre esta equipa que vos vamos falar. Choramos mais do que rimos. Porque, acreditem, este é aquele episódio em que temos (mesmo!) o coração ao pé da boca.

Resumir este episódio e a conversa com a Catarina Beato é começar por assumir que não há palavras que nos permitam resumir este episódio. 

Mentora na área das relações, mãe de quatro filhos, casada com o Pedro, a Catarina faz das suas histórias o ponto de partida para, sem dramas, nem julgamentos, conversarmos sobre tantas coisas que, por vezes, estão guardadas num silêncio incómodo e doloroso.

Um episódio “nu e cru”, com as emoções à flor da pele e em que, sem filtros, conversámos sobre relações, filhos, pós-parto, intimidade, desafios… Sobre Amor. Pronto, é este o resumo do episódio: conversámos sobre Amor com a Catarina Beato.

“As saudades que eu já tinha de uma boa festa!” Este é, sem dúvida, o sentimento que resta quando, de repente, a pandemia deixa que as festas, os convívios e as celebrações regressem. 

Por isso e num 2022 em que não têm faltado motivos para festejar, recordamos, neste episódio, as experiências vividas com a Amélia que, entretanto, já só pede para fazer “tchim tchim” (juramos que, com ela, é sempre com água!).

Sim, este é um episódio mais curtinho porque, entre tanta festa a correr atrás da Amélia, desculpem, não restou muita energia. Seja como for e apesar da versão concentrada, brindem e riam connosco, entre histórias vividas em aniversários, casamentos e batizados. É, literalmente, um episódio dedicado à ressaca da parentalidade.

Como puderam constatar, não nos faltam dúvidas, receios e hesitações nesta coisa difícil que é interpretar, perceber e gerir o sono do bebé.

Andreia Neves, a nossa convidada neste episódio, é cardiopneumologista especialista em sono pediátrico e autora do livro "O sono do meu bebé". Por isso, sim, o que vamos partilhar hoje, neste episódio, é preciosa. E pode ajudar a salvar muitas noites.

Entre teorias e "achismos", há princípios basilares e uma prioridade: construir uma boa relação com o sono. E foi sobre estes alicerces que cresceu uma conversa que podia ter durado horas de tão fascinante e desafiante que é o tema "sono".

Acordados? Apostamos que sim. Afinal de contas, quem é que não quer saber mais sobre como poderá recuperar o prazer de dormir 8 horas seguidas? Pois é... Fiquem já a saber que não há truques infalíveis. Mas, acreditem, vale a pena ficarmos a saber mais sobre este universo entre lençóis e almofadas.

É com um imenso e audível bocejo que este episódio arranca. E é este o nosso estado desde o dia 16 de setembro de 2020: sonolência. Sim, sentimos que há dois anos que vivemos com sono.

Entre fases razoáveis, péssimas e surpreendentemente boas (raras, atenção!), lá vamos tentando convencer a Amélia de que é mesmo bom (e necessário) dormir. Estamos pouco confiantes quanto ao sucesso das nossas investidas. 

Como sempre, vamos contar-vos tudo... Ou melhor... Tentar contar-vos tudo! Se não der e sentirem que o episódio terminou abruptamente, já sabem: adormecemos.

“Marco, não marco, marco, não marco…” Se estão mergulhados neste dilema, perante a possibilidade de fazerem uma viagem com um bebé, fiquem connosco à conversa com os protagonistas do projeto “Viajo logo existo” – Rachel e Leonardo Spencer. 

Já percorreram mais de 120 países e, em julho de 2021, embarcaram na mais desafiante jornada: nasceu a pequena Bella e, claro está, nasceu mais uma viajante. Quanto à vontade de continuar a conhecer o mundo, essa, tal como a Bella, só cresceu! E é sobre isso que vamos falar: sobre o quão possível é continuar a viajar depois da chegada de um filho. Porque, sim, tal como assumimos no último episódio, viajar é uma paixão para estes pais à experiência.

Entre dicas, histórias e muitos destinos, esta foi uma conversa em que o tempo voou. Tal como quando estamos a viajar. E, acreditem, se o dilema “marco vs não marco” permanece, não percam nem mais um segundo e comecem já a seguir o projeto “Viajo logo existo”.

Vamos de férias! Wohooooo! Avião, carro, comboio, barco… Mochila às costas, plano de visitas estabelecido e… Siga! Quer dizer… Com a Amélia não é bem assim! Pois é, as regras mudaram e as viagens também! Respirar fundo passa a ser uma necessidade frequente e, sim, nos momentos de maior desespero, pode escapar um palavrão em tom de desabafo. Depois: lista de bens imprescindíveis, fazer caber tudo nas malas (parece magia) e decidir o que fazer: hotel junto à praia e evitar grandes deslocações ou definir itinerários e, a cada dia, explorar uma nova paragem? Um dilema para estes pais à experiência que, após as primeiras aventuras, começa a ficar resolvido. Como? Querem saber? Então embarquem connosco neste episódio vivido “pelos caminhos de Portugal”!

Um consultório de porta aberta. É assim que descrevemos este episódio, em que temos a honra de partilhar a nossa conversa com o Pediatra Hugo Rodrigues.

Conscientes e convictos da importância da especialidade de pediatria para o bem-estar das crianças e dos pais (sim, sim!), foi tão bom escutar quem, no seu dia a dia e a partir de tantas plataformas, procura ajudar a simplificar e a ver o lado bom de cada desafio. 

Fiquem connosco e não deixem de acompanhar o trabalho desenvolvido pelo Pediatra Hugo Rodrigues. Pode ser a salvação naquele momento de angústia, a uma hora indecente e quando só nos resta a internet para procurar uma resposta…

No episódio de hoje vamos falar sobre um dos maiores desafios desta coisa de ter filhos: encontrar uma escola e confiar-lhe um bebé com menos de 6 meses de vida!
Nesta senda, ficou confirmado que escolas há muitas e para todos os gostos. E estes pais à experiência viveram experiências bem giras (ou não!) em busca da escola perfeita para a nossa família. Sim, sim, a escola é mesmo para a família toda... A Amélia frequenta mais horas, mas, na verdade, nós, pais, também procuramos colo por lá.

Graças à participação da enfermeira Carmen Ferreira, hoje temos um episódio especial e uma conversa bonita: com e sobre emoções. 

Enfermeira especialista em saúde materna e obstétrica, seja nos seus livros, nas suas redes sociais ou, simplesmente, em alguns instantes de conversa, é sem esforço que encontramos a tranquilidade, a leveza e o sorriso com que Carmen Ferreira recebe e abraça quem chega, trazendo, tantas e tantas vezes, medos, dúvidas e angústias.

E porque os desafios não acabam na sala de partos e podem começar antes da chegada do resultado positivo no teste de gravidez, as perguntas foram apenas um ponto de partida e as palavras foram mesmo como cerejas.

Quando olhamos para trás, os primeiros tempos após o nascimento parecem ter sido tão mais longos do que foram na realidade. Como se meses valessem anos. Os dias sucediam-se e a ausência de uma noite de sono completa fazia parecer que nunca mais se conseguiria sair daquele dia em que tudo mudou, o primeiro de uma nova vida. E não, não nos referimos apenas ao bebé. A vida seria também nova para quem achou que iria renascer enquanto pai ou mãe. Não foi bem assim e a licença soou mais a milagre da multiplicação dos sacrifícios e afazeres… Os pais são robôs multifunções tão eficientes. Robôs, sim. Pensar e ter vontade própria, nestas alturas, são coisas que ficam para segundo plano. Sem mais rodeios: neste episódio, como em todos os outros, não prometemos receitas mágicas para a sobrevivência. Não as temos, mesmo depois de passarmos pelos mais desafiantes jogos sem fronteiras de que há memória. Mas juramos (mesmo!) que se vão rir das figuras destes dois, que, por mais derrotas (e foram tantas), não perderam a esperança de encontrar o truque para que ela ficasse a dormir no berço mais do que 5 minutos.

O parto... Pois é, bastaria isto para resumir este episódio carregado de emoção, nervos, ansiedade e medo, muito medo. Quanto ao resto, embora convictos de que dificilmente caberia em palavras, fizemos um esforço para transformar em histórias. Um esforço quase tão grande como para meter a Amélia cá fora. E não foi fácil, acreditem. Mas ambos nasceram e aqui estão cheios de saúde!

Então... Os nossos últimos 9 meses de liberdade antes do nascimento da Amélia (ou 40 semanas se preferirem) foram passados, portanto, em casa. Aliás, gravidez e confinamento foram quase palavras sinónimas graças à COVID-19, que arruinou a nossa babymoon (palavra na moda!). 

Qual programa com tudo incluído nas Maldivas, qual escapadinha pela Europa... Quarto, sala. Sala, cozinha. Cozinha, sala. Sala, quarto. Com escala na casa de banho e direito a excursões até ao hospital para exames de rotina. Foi mais isto. Um luxo. 

Dicas e roteiro? Contamos tudo neste episódio sobre a gravidez. Embarquem connosco.

Neste episódio, vamos recordar como cedemos à tentação de engravidar, como tudo aconteceu... Ou quase tudo, nada de obscenidades! E vamos viajar até ao dia da descoberta e àquele instante em que confirmámos que, "afinal, havia outra".

A apresentação é sempre o primeiro passo. Aliás, neste caso, o primeiro episódio. Por isso, aqui vai: somos a Ana e o André, os pais da Amélia. E, sim, estamos "à experiência". Mas, esperem, não venham com grandes expectativas porque, neste podcast sobre maternidade e paternidade, vamos, simplesmente, partilhar histórias (das boas) e rir (rir muito).